Tramam contra a democracia no Brasil para atingir os BRICs. O encontro do embaixador do Estado Genocida de Israel se encontra com o genocida Bolsonaro para tramar contra o governo Lula, a democracia e os BRICs. Fica cada vez mais claro o Jogo de Sombras em andamento. O Brasil está cercado de trevas e o futuro se mostra sombrio. O astrólogo Carlos Harmitt analisa o astral desse momento de infâmia da humanidade. Confira!
Mostrando postagens com marcador Israel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Israel. Mostrar todas as postagens
Sombras e tramas
Labels:
astrologia sistêmica,
Brasil,
capitalismo,
Carlos Harmitt,
ditadura mundial,
EUA,
extrema direita,
Gaza,
geopolítica,
Israel,
mossad,
ordem,
quem governa o mundo,
sombras e trevas,
terrorismo,
tirania,
vídeo
Agentes da paz ( Israel e Palestina )
Anabela Pucynski
Moro em Israel há 34 anos. Longos quando penso nas inúmeras vezes em que fui perguntada porque abandonei o Brasil, e o que motivou minha vida para cá. Tenho respostas que foram mudando, ao correr dos anos. No cerne da questão, a única certeza é de queria uma mudança em minha vida.
Fui atraída por Israel, porque gostaria de rever o pais que houvera conhecido, somente por dois meses. Apesar de ter uma formação judia, não tenho apego a nenhuma religião, sou fundamentalmente contra a luta por ocupação de terras, e nem justifico o sacrifício de inocentes.
Costumo dizer que sou uma pessoa privilegiada. Gosto do pluralismo, das diferenças que, a meu ver, se completam. De que meu primeiro grande amigo, em Israel, tenha sido um palestino. De que tenha tido como companheiras de classe duas árabes cristãs, com as quais dividi experiencias e incertezas profissionais. De que eu, inicie, em pouco tempo, um trabalho com uma ONG que agrega jovens israelenses e palestinos. De que meu mais novo aluno seja árabe e compartilhe comigo sentimentos de rejeição por parte de seus colegas.
Meu privilégio vem do fato de que colho os frutos certos pelo caminho. Em que sei que um diálogo franco ,e sem rótulos, me ajuda a colocar uma pequena pedra na construção de um mundo que não divida, mas que seja apenas parte de uma casa que abrigue a todos. O lugar do ódio é para aqueles que se outorgam desafiar a grandeza da vida, no seu presente.
A mim cabe celebrar o fortuna das diferenças, no belo em que consiste o aprender de não se estar só. A paz só virá dos que se concentrem em ações positivas, sejam na crítica ou no pragmatismo a seus feitos. Um brinde aos muitos que permeiam a mesma vontade e decisão. Aos agentes da paz, sem nome, que construirão o futuro.
De Israel, Shabbat Shalom. Sejamos corajosos em nossa escolha para o bom, não importando as vozes retaliadoras que se interponham pelo caminho.
ANABELA PUCYNSKI
Blogueira e escreve sobre cultura, temas sociais e política brasileira e israelense
Postado em Brasil247 em 02/02/2018
Labels:
bondade,
empatia,
Fábio de Melo,
Fernanda Takai,
Israel,
música,
o bem,
Palestina,
paz,
Roupa Nova,
vídeo
Oração das Mães pela Paz !
Antonio Ateu
A canção "Oração das Mães", nasceu como resultado de uma aliança entre o cantor-compositor Yael Deckelbaum, e um grupo de mulheres corajosas, liderando o movimento de "Women Wage Peace". O movimento surgiu no verão de 2014 durante a escalada de violência entre Israel e os palestinos, ea operação militar "Tzuk Eitan".
Em 4 de outubro de 2016, mulheres judaicas e árabes começaram com o projeto conjunto "Marcha da Esperança". Milhares de mulheres marcharam do norte de Israel para Jerusalém em um apelo à paz. Uma chamada que atingiu seu pico em 19 de outubro, em uma marcha de pelo menos 4.000 mulheres metade deles palestinos, e Meio Israelita, em Qasr el Yahud (no Mar Morto do Norte), em uma oração comum pela paz. Na mesma noite, 15 mil mulheres protestaram na frente da casa dos priministas em Jerusalém.
As marchas juntaram-se com o vencedor do Prêmio Nobel de Paz, Leymah Gbowee, que levou ao fim da Segunda Guerra Civil Liberiana em 2003, pela força conjunta das mulheres.
Na canção, Yael combinou uma gravação de Leymah, mostrada a partir de um vídeo do youtube em que ela tinha enviado suas bênçãos para o movimento.
Postado em Luis Nassif Online
Na Palestina ocupada, menina de dez anos é jornalista
Jornal GGN – Com apenas dez anos, a jovem Janna Jihad não é mais criança. Na Palestina ocupada por Israel ela faz questão de se colocar no centro dos acontecimentos e registrar tudo para que o mundo veja.
A mais nova jornalista da Palestina (e provavelmente do mundo) começou a trabalhar quando um amigo seu, outro da família e um tio foram mortos a tiros pelas Forças de Ocupação Israelenses (IOF). Ela tinha apenas sete anos.
“Depois eu abandonei o medo e a timidez e decidi documentar todas as violações das IOF em qualquer lugar que eu visitasse; então fiz vídeos no celular e os comentos em inglês e em árabe, para mostrar as violações por parte dos israelenses que a mídia internacional não mostra e para dar a possibilidade para todo o mundo de saber mais sobre a atividade israelense nos territórios palestinos”, contou em entrevista para o site Sputinik.
A jornalista palestina de 10 anos conta sua história à agência Sputnik.
Janna Jihad, a mais nova jornalista da Palestina, disse à agência Sputnik que as forças de ocupação israelenses (IOF, em inglês) tinham matado o seu amigo e um amigo da sua família e que isso foi um momento decisivo de sua vida. Foi por isso que ela começou trabalhando como jornalista, mostrando as violações e a violência de Israel na Palestina. Ela acrescenta que ela quer se tornar jornalista em uma das agências internacionais que, segundo ela, não transmitem informação verdadeira e não dão uma imagem real da Palestina. É por isso que ela quer mudar isso.
Sputnik: Como foi que você começou trabalhando como jornalista? O que é que levou você a isso?
Janna Jihad: Comecei há três anos quando eu tinha 7. Eu participei de manifestações perto da nossa casa em Ramallah, por exemplo na manifestação de Nabi Salih (um profeta da Arábia antiga) na aldeia de Nabi Salih. Isto foi uma manifestação contra o novo assentamento israelense na área. Nossa casa era a primeira na zona de entrada para a aldeia, as IOF sempre chegam a esse ponto. Eu sempre gostei de jornalismo desde a minha infância; comecei a participar das manifestações com o celular da minha mãe e a comentar o que eu estava filmando, mostrando os ataques israelenses contra os participantes de manifestações. Com ajuda da minha mãe eu consegui publicar esses vídeos em redes sociais, o que me inspirou a continuar.
S: Qual foi o momento decisivo que fez você trabalhar como uma jornalista que está sempre presente no centro dos eventos?
JJ: Foi quando as IOF mataram o meu amigo, outro amigo da minha família e o meu tio (eles foram mortos a tiros) à frente dos meus olhos quando eu tinha 7. É que eles me influenciaram. Depois eu abandonei o medo e a timidez e decidi documentar todas as violações das IOF em qualquer lugar que eu visitasse; então fiz vídeos no celular e os comentos em inglês e em árabe, para mostrar as violações por parte dos israelenses que a mídia internacional não mostra e para dar a possibilidade para todo o mundo de saber mais sobre a atividade israelense nos territórios palestinos.
S: Como você na sua idade conseguiu estar familiarizada com toda a informação da causa palestina para utiliza-la nas reportagens?
JJ: Eu assisti as manifestações contra as colônias israelenses na aldeia de Nabi Salih desde que eu tinha 3 anos; vivi nessa atmosfera. Dado que a nossa casa é a primeira da entrada para a aldeia, nós recebíamos sempre pessoas feridas pelas IOF, além delas assaltarem constantemente a nossa casa. Tudo isso formou aos meus conhecimentos sobre os acontecimentos. Além disso, eu sempre pergunto a minha mãe e meu tio que trabalha na mídia sobre os assuntos que eu não sei para que eles sejam incluídos nos meus vídeos.
S: Porque é que você utiliza o inglês nas reportagens? Onde você o estudou? É que ajuda a relatar para um público alargado?
JJ: Primeiramente eu nasci nos EUA mas eu vivi lá só durante três meses. Depois eu cheguei para a Palestina. Eu estudei na escola americana na cidade de Ramallah e aprendi inglês muito bem e meus pais tentam aumentar o meu nível da língua. Acho que os materiais em inglês vão atrair mais pessoas do que os em árabe. Depois eu me dirijo aos palestinos e árabes que vivem nos países ocidentais para que eles saibam o que está acontecendo na Palestina. É assim que estou aumentando o nível do meu inglês para transmitir a minha mensagem ao mundo.
S: Quais são seus futuros objetivos e ambições? Será que você continuará trabalhando na cobertura do que se passa aí?
JJ: Quando for grande queria me tornar jornalista e trabalhar para uma das agências internacionais. Tudo isso é porque a mídia não diz a verdade sobre as violações nos territórios da Palestina. Quero corrigir isso e mostrar imagens verdadeiras dos eventos. Eu também quero me tornar jogadora de futebol e representar a Palestina em fóruns internacionais e jogos de futebol.
Postado em Luis Nassif Online em 17/06/2016
Labels:
criança,
guerra,
Israel,
jornalismo,
jornalistas,
Palestina,
palestinos,
vídeo,
violência
Boicote a Israel não é discurso contra judeus
Carlos Latuff
Falta com a verdade a Confederação Israelita do Brasil – CONIB quando diz em nota que a campanha contra o apartheid israelense é obra de “grupos de ódio que pregam o boicote cego a Israel”, que Caetano Veloso “sucumbiu” a uma suposta “onda antissemita” e que “se fez cego diante da incitação ao terrorismo e ao ódio contra os judeus”.
A nota também fala de “negociações de paz” e “causa da paz”, como se paz fosse o que o governo israelense na figura do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו buscasse.
A CONIB omite o fato de que Netanyahu a cada dia constrói mais colônias israelenses em território palestino, e que tem em seu gabinete figuras como a secretária de justiça Ayelet Shaked, que no Facebook fez clamores abertos ao genocídio de palestinos e chamou os filhos de mães palestinas de “pequenas cobras”.
A CONIB também ignora que em 2012, durante a “Operação Pilar de Defesa”, onde bombardeios israelenses à Faixa de Gaza vitimaram civis palestinos, o então ministro do interior Eli Yishai disse que as forças de Israel deveriam “mandar Gaza de volta a Idade Média”.
Curioso que a CONIB faça menção a “incitação ao terrorismo” nessa nota, mas que também tenha “esquecido” de que o estado de Israel foi imposto aos árabes através de ações violentas de organizações terroristas judaicas como Haganah, Stern Gang e Irgun, esta inclusive responsável por um caminhão bomba que atingiu o hotel King David em Jerusalém em 1946.
A nota da CONIB ainda afirma que Caetano quis “ver apenas um lado da questão”. Se esse lado é o dos palestinos, então Caetano fez muito bem, porque é o lado mais fraco, é o lado que tem suas casas demolidas para a construção de assentamentos israelenses, o lado de quem tem seu direito de ir e vir cerceado por incontáveis checkpoints, o lado de quem tem suas crianças e jovens fuzilados nas ruas ou presos pela máquina de repressão israelense.
Israel tem a seu lado os Estados Unidos, que na ONU impede que qualquer sanção seja tomada contra as inúmeras violações de direitos humanos, fartamente documentadas inclusive por ONGs israelenses.
Israel tem força aérea, naval, terrestre, armas nucleares, bilhões de dólares de Washington. E os palestinos, o que tem? Quem os apoia nesse conflito desigual?
Portanto, a campanha BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) é mais que justa. Deu certo contra o apartheid sul-africano, tem dado certo contra o apartheid israelense, tanto assim que organizações como a CONIB, que são correias de transmissão das políticas israelenses no Brasil, acusam a campanha de boicote de “antissemitismo”, numa tentativa de criminalizar a iniciativa.
Caetano Veloso e Gilberto Gil não deveriam, em primeiro lugar, participar desse show em Israel. Foram inúmeros os apelos, inclusive os meus.
Mas de todo modo, se a viagem aos territórios ocupados da Cisjordânia fez com que Caetano abrisse os olhos para as atrocidades do regime israelense, menos mal, antes tarde do que nunca, e que mais artistas engrossem o coro dos que defendem a auto-determinação do povo palestino.
* Carlos Latuff é Cartunista.
Postado no Sul21 em 10/11/2015
Os palestinos nos livros escolares de Israel : como se faz a desumanização de um povo
Neste documentário, Nurit Peled-Elhanan fala de sua pesquisa relacionada com o conteúdo dos livros didáticos de Israel.
Ela expõe em detalhes como estes livros são elaborados com o objetivo de desumanizar o povo palestino e fomentar nos jovens estudantes israelenses a base de preconceitos que lhes permitirá atuar de forma cruel e insensível com o mesmo durante o serviço militar.
Postado no Docverdade em 19/06/2015
Dia Internacional da Solidariedade ao Povo Palestino
Palestinos recebem a solidariedade dos povos do mundo
No Ano Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino e nas vésperas do 29 de novembro, Dia Internacional comemorado pelo mesmo motivo, a Organização das Nações Unidas (ONU) debateu a causa palestina e a ocupação em importante sessão na última segunda-feira (24) e na terça-feira (25). Os palestinos pretendem pedir ao Conselho de Segurança uma resolução estabelecendo um prazo para o fim da ocupação, mas preocupam-se com a oposição certeira e o veto dos EUA.
Ainda assim, uma série de posicionamentos tem acelerado o processo de afirmação da solidariedade internacional ao povo palestino. O regime israelense isola-se exponencialmente e cada vez mais líderes têm sido forçados a tomar posições contra os repetidos massacres perpetrados por Israel e contra a ocupação, opressiva e despojadora, dos territórios e das vidas dos palestinos.
É possível traçar o histórico recente de medidas que reconhecem as violações dos direitos dos palestinos – desde os direitos humanos mais básicos até os direitos afirmados pela ONU sobre o estabelecimento do Estado da Palestina e do retorno dos refugiados. Desde 2012, com altos e baixos preocupantes, o mundo passou do reconhecimento do Estado palestino por mais de 130 países para a condenação das políticas de ocupação, tanto com o regime de segregação e opressão imposto aos palestinos em seu próprio território e em Israel quanto com a construção de colônias ilegais e a gradual expulsão dos palestinos de Jerusalém.
Em 2013, a União Europeia, aliada do regime sionista e negligente frente aos seus crimes, passou a emitir “diretrizes” contra o comércio e as relações com as colônias ilegais. Já no mês passado, a Suécia votou pelo reconhecimento do Estado da Palestina, o primeiro passo do tipo tomado por um dos grandes países do bloco europeu. França, Espanha e Reino Unido, importantes aliados do regime israelense, também levaram a questão aos seus Parlamentos, um momento histórico, ainda que muito falte ser feito. As relações estreitas desses governos com a liderança sionista ainda são predominantes nos campos comercial, político e militar.
Os recentes episódios do massacre dos palestinos foram os mais de 50 dias de bombardeios contra a Faixa de Gaza (em julho e agosto), a abrangente ofensiva militar contra a Cisjordânia e os confrontos em Jerusalém, que despertaram nos povos do mundo a revolta contra a ocupação e as agressões sionistas contra os palestinos, estratégica, cínica e deliberadamente fantasiadas de “conflito religioso”.
Milhões de pessoas saíram às ruas em todo o mundo, principalmente nos países vistos como aliados de Israel, como Reino Unido, França e EUA, para exigir o fim do massacre dos palestinos e da impunidade israelense. O Conselho de Direitos Humanos da ONU votou por uma comissão de inquérito sobre os crimes de guerra do sionismo – com um único voto negativo, o dos EUA – e a Suíça, depositária da 4ª Convenção de Genebra sobre a proteção de civis em tempos de guerra e de ocupação, deve organizar uma conferência sobre a questão palestina ainda em dezembro, proposta que desperta a oposição de Israel, EUA, Canadá e Austrália.
Enquanto isso, a comunidade internacional intensifica esforços há muito pendentes pelo fim de uma longa história de massacres, ocupação, despojo e expulsão, em cada vez crescente demonstração de solidariedade internacional com o povo palestino e repúdio veemente à política racista, genocida e fundamentalista da liderança sionista, reminiscente dos movimentos colonialistas e um instrumento do imperialismo que lhe sustenta na Palestina.
Postado no site Vermelho em 27/11/2014
Poema ilustrado para as crianças da Faixa de Gaza
Khaled Juma, autor e poeta palestino, faz tributo às crianças da Faixa de Gaza – onde, pelo menos 506 delas foram mortas desde que Israel começou seus recentes bombardeios.
Sami Kishawi, em Sixteen Minutes to Palestine | Tradução: Vinicius Gomes
“Oh crianças travessas de Gaza”
“Vocês que constantemente me perturbam com seus gritos debaixo da minha janela”
“Vocês que enchem todas as manhãs com suas correrias e bagunças”
“Vocês que quebraram meu vaso e roubaram a solitária flor da minha varanda”
“Voltem”
“E gritem o quanto quiserem”
“E quebrem todos os vasos”
“Roubem todas as flores”
“Voltem…”
“Apenas voltem…”
Créditos das Fotos:
1. Mohammed Salem, 31/07/2014
2. Finbarr O’Reilly, 28/07/2014
3. Momen Faiz, 09/07/2014
4. Lefteris Pitarakis, 06/08/2014
5. Mohammed Salem, 14/07/2014
6. Eyad El Baba, 04/08/2014
7. Khalil Hamra, 30/07/2014
8. Khalil Hamra, 28/07/2014
9. Alessio Romenzi, 18/07/2014
10. Khalil Hamra, 16/08/2014
Postado no Portal Forum em 29/08/2014
A possível extinção do Estado de Israel
Jovem manifestante palestino foge dos guardas de fronteira israelense, durante confronto contra a expropriação de terras palestinas em Kafr Qaddum
Criá-lo foi ato desumano de colonialismo. Extinto, pode dar lugar a Estado plurinacional e secular, onde judeus e palestinos convivam pacífica e dignamente
Boaventura de Sousa Santos
Podem simples cidadãos de todo o mundo organizar-se para propor em todas as instâncias de jurisdição universal possíveis uma ação popular contra o Estado de Israel no sentido de ser declarada a sua extinção, enquanto Estado judaico, não apenas por ao longo da sua existência ter cometido reiteradamente crimes contra a humanidade, mas sobretudo por a sua própria constituição, enquanto Estado judaico, constituir um crime contra a humanidade? Podem.
E como este tipo de crime não prescreve, estão a tempo de o fazer. Eis os argumentos e as soluções para restituir aos judeus e palestinianos e ao mundo em geral a dignidade que lhes foi roubada por um dos atos mais violentos do colonialismo europeu no século XX, secundado pelo imperialismo norte-americano e pela má consciência europeia desde o fim da segunda guerra mundial.
O termo sionismo designa o movimento que apoia o “regresso” dos judeus à sua suposta pátria de que também supostamente foram expulsos no século V AC. Há, no entanto, que distinguir entre sionismo judaico e sionismo cristão.
O sionismo judaico tem origem no antissemitismo que desgraçadamente sempre perseguiu os judeus na Europa e que viria a culminar no holocausto nazi.
O sonho de Theodor Herzl, judeu austríaco e grande proponente do sionismo, era a criação, não de um Estado judaico, mas de uma pátria segura para os judeus.
O sionismo cristão, por sua vez, é antissemita, e a ideia de um Estado judaico deveu-se a políticos britânicos, sionistas e anglicanos devotos, como Lord Shaftesbury, que, acima de tudo, desejavam ver o seu país livre dos judeus-enquanto-judeus. Eram tolerados os judeus cristianizados (como Benjamin Disraeli, que chegou a ser Primeiro Ministro), mas só esses. Esta tolerância estava de acordo com a profecia cristã de que é destino dos judeus converterem-se ao cristianismo.
O mesmo sentimento se encontra hoje entre os evangélicos norte-americanos, que apoiam Israel como Estado judaico, bem como a sua desapiedada expansão colonialista contra os palestinianos, por acreditarem que a redenção total ocorrerá no fim dos tempos, com a conversão dos judeus na Parusia (o regresso de Jesus Cristo).
Terá sido Lord Shaftesbury quem, ainda no século XIX, formulou o pensamento “uma terra sem povo para um povo sem terra” que ajudaria mais tarde a justificar a criação do Estado de Israel na Palestina em 1948.
E alguns anos mais tarde, foi outro sionista não judeu (Arthur James Balfour) quem propôs a criação de “uma pátria para os judeus” na Palestina, sem consultar os povos árabes que habitavam esse território há mais de mil anos.
“Os Grandes Poderes” (Áustria, Rússia, França, Inglaterra), lê-se no Memorandum Balfour de 11 de Agosto de 1919, “estão comprometidos com o Sionismo.
E o Sionismo, correto ou incorreto, bom ou mau, tem as suas raízes em antiquíssimas tradições, em necessidades atuais e em esperanças futuras, que são bem mais importantes do que os desejos de 700.000 árabes que neste momento habitam aquele antigo território”.
Urgia, pois, transformar esses árabes em um não-povo. Em 1948, com o beneplácito dos poderes ocidentais, especialmente da Inglaterra, foi criado o Estado de Israel numa Palestina povoada de árabes e 10% de judeus imigrantes.
Argumentava-se então que havia de se encontrar um espaço para o povo judeu, que ninguém queria receber depois do genocídio alemão.
Muito antes dessa catástrofe, os sionistas judeus tinham já pensado em vários locais para o seu futuro Estado. No final do século XIX, a região do Uganda, no que é hoje o Quénia, então colónia inglesa, foi ponderada como um possível local para o futuro Estado de Israel. Um espaço na Argentina chegou também a ser considerado. Mais tarde, auscultado sobre um local no norte de África (no que é hoje a Líbia), o rei da Itália, Victor Emmanuel, terá recusado, respondendo: “Ma è ancora casa di altri”.
Mas nenhum europeu, por mais preocupado com a situação dos judeus, jamais pensou num lugar dentro da própria Europa.
Havia que inventar-se “uma terra sem povo para um povo sem terra”. Mesmo que fosse necessário obliterar um povo. E assim se vem paulatinamente eliminando um povo da face da terra desde há sessenta e seis anos.
A Cisjordânia palestiniana vem sendo desmantelada pelos colonatos ilegais e a Faixa de Gaza transformada em prisão a céu aberto.
A extrema-direita israelita é apenas mais estridente do que o governo ao reclamar que os “árabes fedorentos de Gaza sejam lançados ao mar”.
O que é espantoso, comenta o historiador judeu israelita, Ilan Pappé em The Ethnic Cleansing of Palestine (2006), é ver como os judeus, em 1948, há tão pouco tempo expulsos das suas casas, espoliados dos seus pertences e por fim exterminados, procederam sem pestanejar à destruição de aldeias palestinianas, com expulsão dos seus habitantes e massacre daqueles que se recusaram a sair.
O controverso comentário de José Saramago de há alguns anos de que o espírito de Auschwitz se reproduz em Israel faz hoje mais do que nunca.
Assim foi sacrificada a Palestina, invocadas razões bíblicas e históricas, que a Bíblia não sanciona e a história viria a desmistificar.
Muitos judeus, como os que constituem a Jewish Voice for Peace, não são sionistas e consideram que o Estado de Israel, nas condições em que foi criado (um território, um povo, uma língua, uma religião) é uma arcaica aberração [3] colonialista fundada no mito de uma “terra de Israel” e de um “povo judaico”, que a Bíblia nem sequer confirma.
Como bem demonstra, entre outros, o historiador judeu israelita, Shlomo Sand, a Palestina como a “terra de Israel” é uma invenção recente (The Invention of the Land of Israel, 2012). Aliás, ainda segundo o mesmo autor, também o conceito de “povo judaico” é uma invenção recente (The Invention of the Jewish People, 2009).
A criação do Estado judaico de Israel configura um crime continuado cujos abismos mais desumanos se revelam nos dias de hoje.
Declarada a sua extinção, os cidadãos do mundo propõem a criação na Palestina de um Estado secular, plurinacional e intercultural, onde judeus e palestinianos possam viver pacifica e dignamente.
A dignidade do mundo está hoje hipotecada à dignidade da convivência entre palestinianos e judeus.
Boaventura de Sousa Santos é doutor em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, diretor dos Centro de Estudos Sociais e do Centro de Documentação 25 de Abril, e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa - todos da Universidade de Coimbra.
Sua trajetória recente é marcada pela proximidade com os movimentos organizadores e participantes do Fórum Social Mundial e pela participação na coordenação de uma obra coletiva de pesquisa denominada Reinventar a Emancipação Social: Para Novos Manifestos.
Postado no site Outras Palavras em 22/08/2014
Menino de 6 anos em Gaza : " quer ser como nós, alguém que sobrevive "
De Gaza nunca chegam boas notícias. Nunca. Ora é o número de mortos que engorda sem parar, ora é o cessar-fogo humanitário anunciado que cai em saco roto. Quando os números ganham rosto aí toca-nos de outra forma. É o caso desta história…
Johan-Matthias Sommarström, um jornalista sueco, estava a caminho do seu hotel, depois de mais um longo dia a relatar o conflito na Faixa de Gaza, quando um menino palestiniano o abordou.
“Sou jornalista, estou a reportar o que está a acontecer aqui; isto é o meu colete à prova de bala”, disse o rapaz, que não teria mais do que seis anos e estava vestido de azul — o colete de que falava era um saco de plástico preto. O radialista sueco não resistiu e decidiu oferecer-lhe por momentos o seu capacete.
“Por momentos ele mostrou-se orgulhoso. Os seus amigos estavam a rir-se e a dançar à sua volta. Ele ficou um pouco envergonhado e depois tirei a fotografia”, disse Sommarström, em declarações que se podem ler no site da rádio onde trabalha.
A imagem seria colocada no seu Twitter, com a mensagem “Rapaz em Gaza a fingir que é jornalista com o seu colete à prova de balas feito em casa, tinha de lhe emprestar o meu capacete”. O tweet do sueco teve mais de 6700 partilhas e quase 3500 pessoas gostaram.
“Trabalhar na guerra significa que vês coisas que não queres ver. Crianças mortas irreconhecíveis, pais desesperados, tristeza sem fim, casas destruídas”, explicou. E continuou: “Para mim a fotografia é um poderoso exemplo da força das crianças para sobreviver. Ele via jornalistas no vaivém para o hotel, ele viu que sobrevivemos. Penso que ele quer ser como nós, alguém que sobrevive.”
Sommarström voltou a falar com o menino. Chama-se Yazan Hillis e tem seis anos.
Segundo o sueco, é feliz porque a sua família sobreviveu ao ataque a Shejaiya, mas admitiu não saber se a sua casa ainda estará de pé. A casa do tio, por exemplo, foi destruída por um míssil de um F-16. “Ontem e no dia anterior eu vi rockets a atingir o porto. (…) Quando estou na cama não consigo dormir, o som dos rockets mantêm-me acordado a noite toda”, disse Yazan.
Postado no site Observador em 01/08/2014
Herói holandês que salvou menino judeu dos nazistas, na 2ª Guerra Mundial, devolve a medalha
Kiko Nogueira
Até uma semana atrás, a história do advogado Henk Zanoli era forte concorrente a ser filmada em Hollywood.
Não há mais a menor chance de que isso ocorra. A menor.
Zanoli, hoje com 91 anos, aposentado, fez parte da resistência na Holanda durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1943, ele levou um menino judeu de 11 anos de idade chamado Elchanan Pinto até a casa de sua família no vilarejo de Eemnes. Elchanan ficou escondido ali até o fim do conflito.
Os dois viajaram de trem, passando por soldados e postos de vigilância nazistas. A mãe de Zanoli ajudou a cuidar do garoto. Mais tarde, Elchanan mudou-se para Israel. Morreu em Jerusalém em 2004.
Em 2011, o Memorial do Holocausto Yad Vashem distribuiu uma condecoração denominada “Justos Entre as Nações” a gentios que salvaram judeus dos nazistas. Zanoli e sua mãe (numa homenagem póstuma a ela) receberam medalhas.
Ele as devolveu no último dia 11.
Sua sobrinha neta Angelique Eijpe, diplomata, casou-se com Ismail Zi’adah, economista palestino. No dia 20 de julho, Zi’adah teve sua casa na Faixa de Gaza bombardeada. Seis parentes morreram, incluindo a matriarca e seu neto de 12 anos.
Zanoli escreveu para o embaixador de Israel em Haia. “Estou convencido de que, tanto no nível pessoal quanto no humano, você terá uma compreensão profunda de que conservar a honra concedida pelo Estado de Israel, sob essas circunstâncias, será ao mesmo tempo um insulto à memória de minha corajosa mãe, que arriscou sua vida e a de seus filhos lutando contra repressão e pela preservação da vida humana, bem como um insulto às pessoas da minha família, quatro gerações depois, que perderam nada menos do que seis parentes em Gaza pelas mãos do estado de Israel”.
O Memorial do Holocausto tem os nomes de 25 mil pessoas de todo o mundo. Os holandeses — mais de 5 mil — só perdem para os poloneses. Oskar Schindler está lá.
O pai de Zanoli morreu num campo de concentração. Todos os familiares de Eliachan Pinto também.
Há uma condição para Zanoli não devolver a medalha: “Depois do horror do holocausto, a minha família apoiou fortemente o povo judeu também no que diz respeito às suas aspirações de construir um lar nacional. Ao longo de mais de seis décadas, porém, vim lentamente a perceber que o projeto sionista teve desde o seu início um elemento racista ao aspirar a construção de um estado exclusivamente para os judeus. A única maneira de sair do atoleiro que Israel criou para si mesmo é através da concessão para todos os que vivem sob o controle do estado os mesmos direitos políticos e oportunidades sociais e econômicas”, escreveu.
“Isso vai resultar num estado não mais exclusivamente judaico, mas com um padrão de justiça que me faria aceitar o título de ‘Justo Entre as Nações’ outorgado a minha mãe e a mim. Nesse caso, entrem em contato comigo ou com meus descendentes”.
Postado no blog Diário do Centro do Mundo em 16/08/2014
Refuseniks: a ousadia de afirmar outro mundo possível
Jovens israelenses pagam com prisão a recusa de ingressar no exército atuar além das fronteiras de 1967, reconhecidas pela ONU como legítimas
Por Natan Blanc* (tradução de Katarina Peixoto), no Diário Liberdade
Palestina - O movimento surgiu em meio aos bombardeiros entre Israel e o Líbano, em 1982, quando pilotos da Força Aérea Israelense decidiram não bombardear civis e não tomar parte em operações militares fora de Israel.
De 1982 para cá, os refuseniks cresceram e criaram uma rede internacional de solidariedade, que hoje em dia conta com uma rede de financiamento para ajudar às famílias dos “refuseniks” que, além de enviados a prisões militares, perdem o direito ao soldo.
A primeira geração de “refusenik” é fundadora do estado de Israel e tem dentre os seus mais ilustres membros o escritor, falecido em novembro do ano passado, Peretz Kidron. Kidron, de origem austríaca e militante de toda a vida da esquerda sionista, era membro da Força Aérea e protagonizou o movimento de recusa de tomar parte nos ataques que “cruzaram a linha vermelha”, na linguagem deles, contra as populações civis no Líbano.
Desde meados dos anos 1980, ele e os seus companheiros de resistência criaram o movimento Yesh Gvul (“Há um limite”), e inspiraram muitos outros militares a não ultrapassarem a linha que é de direito israelense.
A segunda onda de “refuseniks” surgiu, não por acaso, por ocasião da Segunda Intifada, que irrompeu durante o governo de Ariel Sharon. Também em 2006, na operação que resultou num ataque ao sul do Líbano, uma nova geração de refuseniks se organizou e, agora, seis anos depois, novos refuseniks, mais jovens, manifestam sua disposição de ir para a prisão militar, mas não combater e não tomar parte nos combates além da linha verde.
O jovem Natan Blanc, de 19 anos, seguiu para a prisão neste domingo (18) porque se recusou a tomar parte neste novo ataque a Gaza. “Como cidadãos e seres humanos, temos um dever moral de recusar a participar desse jogo cínico. É por isso que eu decidi recusar entrar para o Exército Israelense em 19 de novembro de 2012″‘, diz o jovem em uma carta que denuncia a “onda de militarismo agressivo” em Israel.
A carta de Natan Blanc foi publicada pelo blog Blog The Leftern Wall do escritor e poeta israelense e estadunidense, Moriel Rothman, que mora em Jerusalém e saiu há pouco da prisão militar por ser um “refusenik”.
Moriel tem 23 anos e já cumpriu sua pena por ter se recusado a servir, em outubro deste ano. Os “refuseniks” são os cidadãos israelenses que se recusam a ingressar nas Forças de Defesa de Israel para atuar além da fronteira da linha verde, que é a fronteira reconhecida pelas Nações Unidas como legitimamente pertencente ao Estado de Israel, e que datam de 1967.
No blog de Moriel Rothman, está a carta de Natan Blanc, 19 anos, que neste domingo (18), segue para a prisão, porque se recusou a tomar parte neste ataque a Gaza.
Segue a carta de Natan:
“Eu comecei a pensar em recusar a tomar parte no exército israelense durante a operação ‘Chumbo Fundido’ em 2008. A onda de militarismo agressivo que varreu o país, então, as expressões de ódio mútuo e o vácuo de conversas a respeito do caráter de nosso terror e da criação de um efeito de dissuasão, sobretudo, impulsionaram minha recusa.
Hoje, depois de anos cheios de terror, sem um processo político [por meio de conversações de paz], e sem tranquilidade em Gaza e em Sderot, está claro que o governo Netanyahu, assim como o de seu antecessor, Olmert, não estavam interessados em encontrar uma solução para a situação existente, mas, antes, em preservá-la.
Do ponto de vista deles, não há nada errado em iniciarmos a “Operação Chumbo Fundido 2″ a cada três ou quatro anos (e então a operação chumbo fundido 3, 4, 5 e 6): nós falaremos em dissuasão, nós vamos matar algum terrorista, nós perderemos alguns civis em ambos os lados, e nós prepararemos o terreno para uma nova geração cheia de ódio de ambos os lados.
Como representantes do povo, os membros do gabinete não têm qualquer dever de apresentarem sua visão para o futuro do país, e podem continuar com esse círculo sangrento, sem fim à vista. Mas nós, como cidadãos e seres humanos, temos um dever moral de recusar a participar desse jogo cínico. É por isso que eu decidi recusar entrar para o Exército Israelense em 19 de novembro de 2012″.
*Natan pode ser contatado neste email nathanbl@walla.com
Peretz Kidron
Natan Blank
Moriel Rothman
Postado no site Outras Palavras em 22/11/2012
Palestina livre é a causa moral do século XXI
Jovens em todo mundo começam a se manifestar e a se pintar pela libertação da Palestina; em alguns casos, declaram seu amor a Gaza; vítimas de bombardeios e de uma situação comparável ao apartheid sul-africano, os palestinos ganham a solidariedade global e o apoio de países como o Brasil; na carta de agradecimento da OLP, destacou-se que o Brasil "enviou uma mensagem a muitos membros da comunidade internacional de que a responsabilidade de proteger um povo ocupado vai além de simples declarações"; Brasil e jovens de várias capitais do mundo estão "do lado certo da história".
A morte de um menino palestino de 4 anos, atingido pelo disparo de um tanque israelense, é a primeira registrada desde o início da trégua humanitária concedida por Israel, após pressões do mundo inteiro, no fim de semana, na faixa de Gaza. O pequeno Samih Ijneid morreu junto com outras três pessoas, provavelmente de sua família, quando a casa em que vivia, em Jabaliya, foi destruída pelo morteiro.
Com 1.054 mortos entre a população palestina, até o cessar-fogo em vigência, e 46 baixas no exército de Israel, o massacre na faixa de Gaza isolou mundialmente o governo sionista do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Mostrado em todos os seus detalhes por imagens e textos que chocaram o mundo em tempo real, o ataque desproporcional que atingiu, indiscriminadamente, crianças e a população civil, teve todas as reações diplomáticas conhecidas – com a manifestação do presidente dos EUA, Barack Obama, em telefonema a Netanyahu, pedindo a suspensão da matança, insustentável do ponto de vista humanitário, moral e ético.
Antes, o Brasil fez uma veemente condenação do motivo e dos meios usados por Israel para responder a problemas de convivência na pressionada faixa de Gaza e suas fronteiras que, de resto, foram avançadas pelo uso da força.
Após a manifestação brasileira e o recrudescimento dos ataques de Israel, o Conselho de Segurança da ONU, que vinha examinando o assunto, aprovou pedido de trégua "duradoura" em Gaza, baseada em uma iniciativa do Egito, segundo a qual o fim das hostilidades abre o caminho para negociações sobre o futuro de Gaza, incluindo a abertura das fronteiras do território.
O pedido solicita ainda que a pausa nos combates ocorra em função do feriado muçulmano de Eid al-Fitr, que deve começar nos próximos dias, e se estenda depois disso.
Mas mais do que os diplomatas podem fazer, entre a dubidiedade americana após declarado e a solidariedade de pronto prestada pelo Brasil, é na população de diferentes países que a causa do Estado da Palestina está ganhando expressão.
A bandeira palestina já vai sendo vista nas mãos, nas roupas e nas caras-pintadas de cidadãos de diferentes nacionalidades. Em Paris, no final de semana, entre manifestações violentas, como depredações marcadas pela queima de bandeiras de Israel, também houve espaço para o protesto pacífico.
Muitos jovens pintaram no rosto o vermelho, o branco, o preto e o verde que aglutinam o povo palestino sob sua bandeira.
A discussão sobre o direito dos palestinos a terem seu próprio Estado – seja onde for -, extrapolou outra vez os salões da ONU – cujo Conselho de Segurança condenou Israel – para tomar as ruas e o corações das grandes cidades do mundo. Essa guerra, o louco Netanyahu jamais vai ganhar.
Postado no site Brasil247 em 28/07/2014
Porto Alegre - Brasil
Porto Alegre - Brasil
Porto Alegre - Brasil
Porto Alegre - Brasil
Porto Alegre - Brasil
São Paulo - Brasil
França
Indonésia
Espanha
Estados Unidos
Estados Unidos
Assinar:
Postagens (Atom)