Há almas aladas que quer olhar para fora, como uma janela cheia de sol.
Federico García Lorca é um dos poetas espanhóis mais conhecidos e lidos. Hoje, vamos descobrir algumas das suas melhores frases.
Podemos afirmar com segurança que Federico García Lorca é um dos poetas espanhóis mais conhecidos e lidos do mundo todo. Essa fama foi conquistada com os temas populares que sempre estiveram presentes em suas obras, bem como com a sua personalidade de menestrel moderno que permeou cada um de seus poemas. Por isso, hoje reunimos algumas frases de Federico García Lorca que consideramos dignas de destaque.
No entanto, antes de nos aprofundarmos em cada uma delas, é importante destacar que outro dos aspectos que deixaram famoso esse poeta espanhol foi sua morte trágica em 1936. A partir de então, obras como o Poema del Cante Jondo e o Romancero Gitano alcançaram uma difusão que tem se prolongado até os dias atuais. Com essa breve introdução, vamos descobrir juntos algumas das frases de Federico García Lorca que nos convidarão a refletir.
1. Uma das frases de Federico García Lorca sobre a vida
“Rejeitai a tristeza e a melancolia. A vida é gentil, tem poucos dias, e só agora a aproveitamos”.
Essa é uma das primeiras frases de Federico García Lorca que traz à mente um dos tópicos latinos mais conhecidos: carpe diem. Pois bem, esse poeta, apesar de ter consciência dos infortúnios da vida, destaca a importância de aproveitar.
Em um discurso que durou pouco mais de um minuto, o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”. Em sessão na Câmara da Espanha, Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple.
Rogério Tomaz Jr., especial para o 247 - Em um discurso que durou pouco mais de um minuto [vídeo abaixo], o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”, usado por militantes da direita em qualquer lugar do mundo para alardear os supostos êxitos do capitalismo, que tem em Steve Jobs um símbolo e garoto-propaganda do modelo que defendem como ideal.
Em sessão na Câmara da Espanha, nesta terça-feira (22), Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone, que é dado pelo Congresso a todos os parlamentares, e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple, quando na verdade é, em boa medida, resultado do investimento de órgãos estatais financiados pelo conjunto da sociedade.
“Muitas vezes isso é tido como exemplo de ‘empreendedorismo’. Steve Jobs, que começou numa garagem e foi capaz de levar adiante um negócio privado em condições muito difíceis quase por seu mérito individual”, disse o jovem deputado.
“A economista de Londres Mariana Mazzucato se dispôs a estudar de onde vêm a maior parte das aplicações e inovações tecnológicas incorporados pelo iPhone”, continuou Errejon, referindo-se à economista italiana que é professora da tradicional Universidade de Sussex, no sul da Inglaterra.
“E o resultado é que a tela sensível ao toque se desenvolveu na Universidade de Delaware, com dinheiro público da Fundação Nacional para a Ciência. A Internet é um projeto que começa com financiamento público do Departamento de Defesa. O [protocolo] HTTP é do laboratório europeu CERN [público] em Genebra. O GPS, também com investimento público do Departamento de Defesa. As baterias de íon-lítio começaram com uma pesquisa pública do Departamento de Energia”, listou o espanhol, que é doutor em Ciência Política.
Assista ao vídeo :
O deputado refutou o lugar comum do “comunista de iPhone” que surge cada vez que alguém de esquerda defende ideias de redistribuição de riquezas e de um Estado forte.
“Quando eu olho um iPhone, na realidade o que vejo é a perfeita demonstração de que a única possibilidade de se ter um desenvolvimento industrial é com um papel central de um Estado empreendedor, do qual depois se aproveitam e com o qual depois colaboram muitas empresas privadas”, concluiu.
Quem é Iñigo Errejon
Errejon, 36, atualmente no grupo “Mais País”, foi um dos fundadores e principais dirigentes do Podemos, partido nascido como resultado da onda de protestos conhecidos como “movimento dos indignados” e pela sigla #15M que varreram a Espanha entre 2011 e 2013.
Em 2018 ele e outros militantes saíram do partido – hoje rebatizado de “Unidas Podemos” – devido a diferenças políticas com Pablo Iglesias, atual ministro de Direitos Sociais do governo Pedro Sanchez (PSOE), e criaram um projeto local na capital espanhola que aos poucos tem se expandido para outras regiões do país.
Ele também é especialista em política latino-americana. Sua tese de doutorado analisou o primeiro governo de Evo Morales na Bolívia (2006-2009) e este ano ele publicou em conjunto com Álvaro García Linera, que foi vice de Evo, o livro “Qué horizonte. Hegemonía, Estado y revolución democrática”.
Em um discurso que durou pouco mais de um minuto, o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”. Em sessão na Câmara da Espanha, Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple.
Rogério Tomaz Jr., especial para o 247 - Em um discurso que durou pouco mais de um minuto [vídeo abaixo], o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”, usado por militantes da direita em qualquer lugar do mundo para alardear os supostos êxitos do capitalismo, que tem em Steve Jobs um símbolo e garoto-propaganda do modelo que defendem como ideal.
Em sessão na Câmara da Espanha, nesta terça-feira (22), Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone, que é dado pelo Congresso a todos os parlamentares, e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple, quando na verdade é, em boa medida, resultado do investimento de órgãos estatais financiados pelo conjunto da sociedade.
“Muitas vezes isso é tido como exemplo de ‘empreendedorismo’. Steve Jobs, que começou numa garagem e foi capaz de levar adiante um negócio privado em condições muito difíceis quase por seu mérito individual”, disse o jovem deputado.
“A economista de Londres Mariana Mazzucato se dispôs a estudar de onde vêm a maior parte das aplicações e inovações tecnológicas incorporados pelo iPhone”, continuou Errejon, referindo-se à economista italiana que é professora da tradicional Universidade de Sussex, no sul da Inglaterra.
“E o resultado é que a tela sensível ao toque se desenvolveu na Universidade de Delaware, com dinheiro público da Fundação Nacional para a Ciência. A Internet é um projeto que começa com financiamento público do Departamento de Defesa. O [protocolo] HTTP é do laboratório europeu CERN [público] em Genebra. O GPS, também com investimento público do Departamento de Defesa. As baterias de íon-lítio começaram com uma pesquisa pública do Departamento de Energia”, listou o espanhol, que é doutor em Ciência Política.
Assista ao vídeo :
O deputado refutou o lugar comum do “comunista de iPhone” que surge cada vez que alguém de esquerda defende ideias de redistribuição de riquezas e de um Estado forte.
“Quando eu olho um iPhone, na realidade o que vejo é a perfeita demonstração de que a única possibilidade de se ter um desenvolvimento industrial é com um papel central de um Estado empreendedor, do qual depois se aproveitam e com o qual depois colaboram muitas empresas privadas”, concluiu.
Quem é Iñigo Errejon
Errejon, 36, atualmente no grupo “Mais País”, foi um dos fundadores e principais dirigentes do Podemos, partido nascido como resultado da onda de protestos conhecidos como “movimento dos indignados” e pela sigla #15M que varreram a Espanha entre 2011 e 2013.
Em 2018 ele e outros militantes saíram do partido – hoje rebatizado de “Unidas Podemos” – devido a diferenças políticas com Pablo Iglesias, atual ministro de Direitos Sociais do governo Pedro Sanchez (PSOE), e criaram um projeto local na capital espanhola que aos poucos tem se expandido para outras regiões do país.
Ele também é especialista em política latino-americana. Sua tese de doutorado analisou o primeiro governo de Evo Morales na Bolívia (2006-2009) e este ano ele publicou em conjunto com Álvaro García Linera, que foi vice de Evo, o livro “Qué horizonte. Hegemonía, Estado y revolución democrática”.
61% da sociedade espanhola acredita que
o juiz Baltasar Garzón é vítima de perseguição.
Por Redação de El País [10.02.2012 15h02]
Tradução de Idelber Avelar
Várias centenas de pessoas se convocaram de forma improvisada na
Puerta del Sol paraprotestar
contra a expulsão de Baltasar Garzón da carreira judicial. Entre acusações
bem duras contra os juízes da Suprema Corte, o grito mais repetido pelos
manifestantes foi o de “vergonha”. No protesto, estavam representadas várias
associações de vítimas do franquismo. Na verdade, ao estilo das mães da Praça
de Maio que davam várias voltas em torno a um monólito todas as quintas-feiras
durante a ditadura argentina, vários grupos de pessoas, com cartazes reclamando
justiça e fotos de algumas vítimas da repressão franquista, davam voltas à
estátua de Carlos III no centro da Puerta del Sol.
A
indignação contra os juízes do Supremofoi
crescendo na medida em que mais gente ia se concentrando na praça. Os oradores
vincularam, a todo momento, o caso das escutas de Gurtel com a investigação da
repressão franquista. “Provoca indignação que um juiz que destapa o caso seja,
pelo menos até agora, o único condenado por Gurtel. Parece que neste Judiciário
os juízes independentes que queiram acabar com a corrupção incomodam”, apontava
um dos oradores, membro da Plataforma contra a impunidade.
“Chega de máfia judicial”, gritava o público. “Depuração dos
juízes franquistas” ou “fora franquistas do Tribunal Supremo”. “Temos memória,
queremos justiça”. Os cartazes levados por muitos dos manifestantes também iam
na mesma linha: “Espanha ao revés, corruptos e fascistas julgam o juiz”.
“Escondem seus crimes botando Garzón pra fora”.
61% afirma que Garzón é vítima de perseguição
A
condenação a 11 anos de inabilitaçãoao
juizBaltasar Garzónpor parte do Tribunal Supremo não é
compartilhada nem compreendida por parte de uma ampla maioria da sociedade
espanhola. A decisão do Supremo, que implica a expulsão do magistrado da
carreira judicial, não foi recebida como um veredito justo, e sim como a
culminação de uma perseguição contra ele. Uma pesquisa de urgência daMetroscopia, realizada nesta
quinta-feira para El País, constata que só 36% considera que havia motivos
suficientes para julgá-lo, enquanto que 61% afirma que Garzón “está sendo
objeto de uma perseguição”.
Ante a sentença que o considera prevaricador por autorizar
gravações das conversas na prisão dos indiciados da trama Gurtel com seus
advogados, 65% dos pesquisados opina que um juiz deve poder interceptar estas
conversas se considera que o que dizem extrapola o estrito direito à defesa. A
tese contrária é compartilhada por 30%.
A decisão tomada pelo Supremo é só a primeira das três que
recairão sobre o ex-magistrado, processado também porinvestigar os crimes do
franquismoe porsupostos
pagamentos irregulares recebidos por cursos em Nova York. Uma enorme
maioria (77%) afirma que não pode ser considerado um delito interrogar
judicialmente os crimes cometidos pelo lado franquista na Guerra Civil. Só 18%
dos consultados aponta que Garzón deve ser condenado.
Os processos abertos contra o juiz pelas escutas de Gurtel, os
crimes franquistas e as supostas cobranças irregulares danificaram muito a
opinião dos cidadãos sobre a justiça espanhola em geral – para 65%, ela piorou
– e sobre o Supremo em particular – 62% tem agora uma opinião pior sobre ele.