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Decreto 1 : só existe homem e mulher. Por kakay




Por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

“Agora, só existem 2 gêneros: masculino e feminino.”

–Donald Trump, no discurso de posse, em 20 de janeiro de 2025.

São assustadoramente previsíveis os primeiros atos do presidente Trump ao tomar posse. Ele fez justamente o que prometeu durante a campanha. Estados Unidos da extrema-direita, é isso.

Eu diria que é até mais do que o espírito dos republicanos; são os trumpistas. É a cara dessa leva de radicais que assola hoje parte do mundo. O Trump, devemos reconhecer, é a demonstração exata desse atraso e desse modo de encarar o mundo. E, parece evidente, os norte-americanos merecem exatamente o presidente que escolheu.

Em seu discurso de posse, Trump fez uma afirmação que define o tamanho da sua pequenez: “Agora, só existem 2 gêneros: masculino e feminino”. É muito impressionante a capacidade de um líder mundial falar algo com essa dimensão em relação a um tema tão sensível. É triste ver onde chegamos em termos de mediocridade e violência.

Essa é uma alegação falsa e perigosa, mas é a verdadeira expressão do grupo que assume os EUA. Só uma sociedade falsa e hipócrita pode apoiar uma atitude política que divide mortalmente as pessoas. Essa declaração define o grau de belicosidade que enfrentaremos. O atraso. A perseguição. O apoio à violência.

Mundo afora, vários adeptos estão em estado de pura felicidade, inclusive no Brasil. Os bolsonaristas, mesmo aqueles que fizeram o papel ridículo de ir à posse para ficar rezando no hall do hotel e depois assistir à cerimônia pelo telão, devem segurar suas expectativas sob alguns aspectos.

Claro que eles podem celebrar a vitória da extrema-direita. Porém, os que projetam alguma relação dos atos relativos ao perdão aos invasores do Capitólio com o nosso 8 de Janeiro devem se atentar para um pequeno e fundamental detalhe: lá, o Trump ganhou; aqui, o Bolsonaro perdeu. Quem banca o jogo é quem vence.

Com a vitória, o presidente estadunidense tem o direito de fazer todas as insanidades que está realizando, até porque os norte-americanos votaram exatamente nessas bizarrices. Agora, não são mais bravatas e promessas que pareciam estranhas. Não. No dia da posse, Trump assinou dezenas de decretos e começou a colocar em prática parte dos seus compromissos da extrema-direita, cumprindo o que falou na campanha.

Já declarou, de maneira clara e inequívoca, que não precisa do Brasil e da América Latina. Nesse sentido, decretou emergência nacional na fronteira com o México e vai usar as Forças Armadas contra os estrangeiros. O papel militar nas fronteiras será brutal.

Também endureceu a lei contra a imigração, inclusive aumentando penas e as hipóteses de deportação; assinou um decreto específico contra ameaças estrangeiras; e tentou acabar com o direito à cidadania norte-americana para nascidos de imigrantes ilegais e de pessoas sem residência permanente nos EUA. Na última decisão, o Judiciário do país foi diligente e suspendeu a medida, que julgou ser “flagrantemente inconstitucional”.

Trump ainda aumentou o rigor do controle migratório e busca enfrentar o que ele considera uma “invasão” ao país, orientando o procurador-geral a incentivar a pena de morte. Por incrível que possa parecer, há uma decisão governamental no sentido de aumentar as hipóteses de matar em nome do Estado. O que seria o reconhecimento do fracasso é, na verdade, um elogio à barbárie.

Algumas medidas terão grande efeito em diversos países em razão do enorme poder dos EUA. Foi formalizada, novamente, a saída do Acordo Climático de Paris.

A pretexto de fortalecer a liberdade de expressão, já assinou decreto que incentiva o vale-tudo nas plataformas digitais. Esse é um ponto que define os novos tempos: o completo aval para se valer indiscriminadamente de uma pretensa liberdade em nome do abuso. O fim das relações institucionais e dos direitos constitucionais em nome de uma falsa impressão de ampla liberdade de expressão.

Determinou a saída do país da OMS e é possível prever o caos sanitário que ocorrerá com a hipótese de novas pandemias. Flertou com o autoritarismo ao provocar o Golfo do México. E –o que é a cara desse governo– reforça por decreto a meritocracia no funcionalismo, encerrando as contratações federais com base em etnia, sexo ou religião. Além disso, acabou com os programas ligados à diversidade e à inclusão, incluindo-se os de justiça ambiental. É a desordem prometida sendo rigorosamente cumprida.

Registro de ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021
Registro de ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 – Foto: Reprodução
Só faço 1 registro sobre o perdão concedido aos criminosos que assaltaram o Capitólio, em 21 de janeiro de 2021, na ação que foi considerada a maior ofensa contra as polícias norte-americanas, inclusive com a morte de policiais. Primeiro, é um direito constitucional do presidente e que não tem sequer que ser submetido a nenhum outro poder nos EUA. Ao que consta, 1.500 pessoas foram beneficiadas. É importante ressaltar que 1.250 pessoas já foram condenadas e várias, 940, assumiram a culpa, em penas que chegam a 22 anos de cadeia.

É importante frisar que não existe absolutamente nenhuma relação entre o ato do presidente empossado e o que ocorre no Brasil. Aqui, com a independência e a soberania asseguradas, vamos julgar os responsáveis pela tentativa de golpe no 8 de Janeiro. Já existem 371 pessoas condenadas pela Suprema Corte. O país inteiro aguarda o processo contra Bolsonaro e os seus chefes mais imediatos.

Nada do que ocorreu nos EUA pode influenciar o Judiciário brasileiro. O Brasil pode dar aula e exemplo de como manter íntegra a democracia interna em tempos de severa crise.

É bom lembrarmos de Clarice Lispector:

“Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer sentimento”.









Em missa, Bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, pede a Trump que tenha misericórdia com os imigrantes






A música “Amazing Grace” foi escrita pelo ex-traficante de escravos John Newton, em 1773, para ilustrar um sermão de Ano Novo. A canção é considerada um hino cristão e um dos mais relevantes de todos os tempos.

A história de “Amazing Grace” é marcada por uma transformação pessoal de Newton, que passou a acreditar em Deus e a se opor ao tráfico de escravos.

Como surgiu a música?

Newton compôs a canção para ilustrar um sermão de Ano Novo em 1773.

A melodia da canção é considerada uma cantiga regional africana, que os escravos cantavam em forma de lamento.

A melodia é baseada na escala pentatônica, que tem origem no mundo oriental e africano.

A história de John Newton

Newton foi um ex-traficante de escravos que se tornou cristão e abolicionista, após ter sido levado à ilha Plantain, perto da costa de Serra Leoa, em 1745, onde foi escravizado.

Newton morreu no final de 1807, nove meses depois da abolição do comércio de escravos no Império Britânico.

A repercussão da música

“Amazing Grace” é um hino conhecido internacionalmente e cantado por estrelas como Elvis Presley, Aretha Franklin e Andrea Bocelli.

A história de Newton foi retratada em um musical da Broadway e no filme Newton's Grace.




Steve Ralph, norte-americano, diz porque Trump foi eleito

 


@johnnycsax

♬ Last Hope - Steve Ralph

Leonel Radde fala sobre a eleição de Trump nos Estados Unidos

 


@leonelradde UM PSEUDO FASCISTA NA CASA BRANCA. Trump voltou à Casa Branca, provando o quanto o fascismo é preocupante. O crescimento do fascismo é significativo pelo mundo todo. No Brasil, muitos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro estão empolgados.  Assista minha fala na tribuna nesta quarta-feira. #leonelradde #eleicoesamericanas #bolsonaropreso #antifascistasiempre ♬ som original - Leonel Radde