Bemvindo Siqueira
Na data de hoje, há 24 anos falecia Agenor de Miranda Araújo Neto.
Foi uma longa agonia. Para seus pais, amigos, para todo o Brasil e sobretudo para ele.
O País acompanhou cada momento da sua luta pela vida. Cada respiração ofegante, quando mesmo fragilizado ainda subia aos palcos para cantar que queria uma ideologia pra viver.
Lembro-me de te-lo visto pela última vez no palco do Teatro Castro Alvesm, em Salvador, Bahia.
Enfraquecido, ele cantava uma música, retirava-se para os bastidores a ganhar energia e voltava para mais uma emocionante performance musical.
Recusou-se à morte com altivez e dignidade, e a cada estocada de Thanatos ele retribuía com o brilho vital da sua luz.
Estou falando de Cazuza.
O genial, o maravilhoso Cazuza!
Ídolo musical de uma geração. E de muitas outras que se seguiram.
Minha neta, que tem 12 anos, travou conhecimento com a vida e obra de Cazua através do musical teatral "Cazuza".
Ficou encantada e pediu que eu colocasse neste posrto o depoimento dela, uma menina de 12 anos
- " Cazuza é maravilhoso, embora não tenha vivido na sua época amo as suas músicas. Ele é um clássico."
Cazuza ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho.
Dentre as composições famosas deste momento estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Seus sucessos musicais em carreira solo: "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa".
Após sua morte , sua mãe, Lúcia Araújo criou a Sociedade Viva Cazuza para assistência e tratamento de soropositivos, como são chamados os portadores de HIV - AIDS.