Deixe-me envelhecer



Deixem-me envelhecer sem compromissos e cobranças,

Sem a obrigação de parecer jovem e ser bonita para alguém,

Quero ao meu lado quem me entenda e me ame como eu sou,

Um amor para dividirmos tropeços desta nossa última jornada,

Quero envelhecer com dignidade, com sabedoria e esperança,

Amar minha vida, agradecer pelos dias que ainda me restam,

Eu não quero perder meu tempo precioso com aventuras,

Paixões perniciosas que nada acrescentam e nada valem.

Deixem-me envelhecer com sanidade e discernimento,

Com a certeza que cumpri meus deveres e minha missão,

Quero aproveitar essa paz merecida para descansar e refletir,

Ter amigos para compartilharmos experiências, conhecimentos,

Quero envelhecer sem temer as rugas e meus cabelos brancos,

Sem frustrações, terminar a etapa final desta minha existência,

Não quero me deixar levar por aparências e vaidades bobas,

Nem me envolver com relações que vão me fazer infeliz.

Deixem-me envelhecer, aceitar a velhice com suas mazelas,

Ter a certeza que minha luta não foi em vão: teve um sentido,

Quero envelhecer sem temer a morte e ter medo da despedida,

Acreditar que a velhice é o retorno de uma viagem, não é o fim,

Não quero ser um exemplo, quero dar um sentido ao meu viver,

Ter serenidade, um sono tranquilo e andar de cabeça erguida,

Fazer somente o que eu gosto, com a sensação de liberdade,

Quero saber envelhecer, ser uma velha consciente e feliz!!!



Você sabe qual é a expressão brasileira utilizada diariamente na Coreia do Sul?



Apesar das grandes diferenças entre o português e o coreano, uma expressão brasileira se tornou tão popular na Coreia do Sul que é amplamente utilizada no dia a dia.


Nos últimos anos, a cultura sul-coreana tem expandido sua influência globalmente, com o sucesso de k-dramas e k-pop conquistando fãs em todos os cantos do mundo. No entanto, poucos sabem que, em meio a essa troca cultural, os sul-coreanos também incorporaram expressões de outros países — inclusive do Brasil. Um exemplo curioso é o uso da expressão “tá bom!” para indicar que algo está indo bem, amplamente utilizada na Coreia do Sul.

A história por trás dessa adoção começa em 1989, quando a marca de suco de laranja Del Monte lançou uma campanha publicitária icônica no país. O comercial, estrelado pelo cantor pop sul-coreano Lee Su-man, apresentava imagens de plantações de laranja no Brasil. Em uma das cenas, Lee prova a fruta, olha para a câmera e diz: “tá bom!”, acompanhado do gesto clássico de levantar o polegar. A campanha foi um sucesso e marcou época, não apenas pela qualidade do produto, mas também pela exótica e cativante frase em português.

Com o comercial, a frase “tá bom!” rapidamente ganhou popularidade entre os sul-coreanos. O impacto foi tão grande que o termo se tornou parte do vocabulário coloquial no país, sendo utilizado até os dias atuais para expressar que algo está em boas condições ou funcionando como esperado.


Essa curiosa adoção de uma expressão brasileira ilustra como as culturas podem influenciar umas às outras de maneiras inesperadas. Embora a Coreia do Sul tenha conquistado o mundo com seus produtos culturais, também há espaço para trocas sutis, como a incorporação do “tá bom!”. Essa expressão, que faz parte do cotidiano brasileiro, percorreu um longo caminho e ganhou novo significado do outro lado do mundo.

A relação entre o Brasil e a Coreia do Sul continua a se fortalecer, seja por meio da música, das novelas ou até mesmo de um simples gesto com o polegar e um “tá bom!” entusiasmado.

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Make primavera - verão 2025















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Orar e vigiar



Já faz tempo que a expressão Crística “orai e vigiai” tem demandado inúmeras interpretações. Assim como ela, outras tantas prédicas ou lições do Mestre tem sido alvo de ilações desprovidas de algum sentido mais sensato, algumas simplistas demais, outras superficiais e até mesmo banais ou manipulativas. Algumas também são tiradas do contexto, ou interpretadas literalmente de modo a nos privar da essência do que verdadeiramente representam no todo da doutrina cristã. Desse modo convido-os, não para apreciar uma interpretação definitiva, sim para uma reflexão um pouco mais profunda.

Partamos então do princípio de que orar significa ir além do conceito contumaz de reza ou prece, do ritual de apenas rogar, louvar ou agradecer. Nesse ir além de conceitos ou dogmas, é possível compreender de modo objetivo que orar é “trabalho” profícuo, labor continuo no exercício da consolidação da fé e do aprimoramento espiritual. Sendo assim, a oração reveste-se de algo além do pensamento e da explanação verbal para transformar-se em ferramenta de continuo exercício acoplado a condutas e ações para a edificação do bem. Isso tudo além do contexto individual, abarcando principalmente o fazer pelo próximo e, de forma mais abrangente, pela humanidade representada por cada criatura e criação que no conjunto fazem parte do todo oriundo da “Magna Inteligência” universal.

A associação do “orar” ao “vigiar” reforça a necessidade de darmos a devida atenção a tudo que nos remete ao aprimoramento das nossas condutas e ações. Vigiar a partir de nós mesmos, do que vai em nossa alma e mente; vigiar nossos pensamentos, nossos ruídos interiores presentes em nossa “sombra”, no lado, às vezes, obscuro do nosso ser. Vigiar o nosso ego que muitas vezes, se permitirmos, domina as nossas escolhas e condutas. Por outro lado, devemos aprender acautelarmo-nos quanto ao que vem do exterior em forma de informações ou notícias negativas que pela sua densidade e frequência caba por nos afetar.

Partindo também de que no universo tudo é vibração, devemos nos precaver do efeito das vibrações negativas que hoje estão presentes por todos os setores da nossa existência. Tudo o que vemos e ouvimos está impregnado de vibrações. Sendo assim devemos estar atentos aos ambientes que frequentamos, às músicas que ouvimos e tudo que assistimos, filmes, vídeos ou tv.

Orar e vigiar é uma espécie de premissa para que possamos nos conectar com as vibrações benéficas do universo, do Todo que é a mais perfeita vibração espiritual. É também uma poderosa ferramenta em nosso trabalho evolutivo em busca da ascensão espiritual.

Willes S. Geaquinto

Meu canal no Youtube: https://www.youtube.com/@willesviverconsciente








Por favor, apenas escute



A tecnologia aumentou nosso individualismo de tal forma, que mesmo conectados pela internet, pelo Facebook ou pelo Whatsapp, cada um vive no seu canto. Sei de filhos que falam com os seus pais pelo whatsapp até mesmo quando estão em casa. Parece natural e prático, mas a realidade é que cada vez sabemos mais e sentimos menos.

São raros os momentos em que estamos juntos e fisicamente livres de qualquer aparelho eletrônico como objeto intermediário de comunicação. Mas, independentemente do meio de comunicação que usamos, o mais importante é se estamos, de fato, nos comunicando, isto é, nos relacionando. Podemos saber muitas coisas a respeito da vida dos outros, mas se não estivermos receptivos para senti-los, gradualmente iremos nos afastar afetivamente deles.

Se não cultivarmos relacionamentos autênticos, sinceros e transparentes, vamos nos fechar interiormente também para nós mesmos, pois estaremos exercitando apenas tarefas e protocolos superficiais de comportamento funcional. Noto em casais que creem que têm "tudo para ser felizes" e não sabem por que não são, sinais de crescente distanciamento afetivo. Cada um a seu modo diz cumprir o que lhe cabe fazer, mas ainda assim não sente o outro presente na relação - "Faço tudo por ele, mas parece que não está nem aí para o que eu sinto". Pasmem, esse não é um discurso apenas das mulheres. Os homens também sentem falta de uma maior sintonia afetiva. Mas será que estamos dispostos a sentir o outro onde ele quer ser sentido?

Quem não se reconhece na necessidade de estar ao lado de quem dá menos conselhos e escuta mais? Quando compartilhamos o que sentimos em relação à alguma situação, seja ela conflituosa, seja ela feliz, queremos antes de tudo, trocar afeto. Conselhos e palpites são bem-vindos quando requisitados. Mas, a necessidade de ser ouvido é humana. Pensamos melhor quando alguém nos escuta de coração aberto.

Aquele que escuta com abertura afetiva suporta esperar pacientemente a sua vez de falar. Se algo lhe desagrada ou simplesmente não concorda, sabe intuitivamente checar se o outro está pronto ou não para ouvir. Com afeto, toleramos melhor nossas diferenças.

Não ter pressa para "corrigir" o outro diante de suas falhas ou incoerências é um modo eficaz de permanecer na conversa o tempo necessário até que algo novo possa surgir. Conclusões apressadas a respeito do que o outro fez ou deixou de fazer, sobre o que é certo ou errado, inibem a vontade mútua de uma conversa sincera. Por sua vez, a curiosidade e o interesse em saber mais a respeito do que o outro tem para nos dizer abrem caminho para novos entendimentos.

Quanto mais formos abertos para escutar nosso próprio interior, mais habilidade teremos para escutar o que o outro tem para nos dizer. Afinal, a inabilidade de escuta encontra-se em nossa incapacidade de tolerar sentimentos desagradáveis, como o de sermos mal compreendidos ou até mesmo mal interpretados. Tolerar o outro nos atacando verbalmente, com falsas ou reais acusações, sem nos defendermos agressivamente é uma arte baseada na lucidez e na autoconfiança. 

Ok, se erramos podemos buscar uma atitude de reparação. Se não erramos, podemos encontrar um modo de nos fazermos esclarecer. Enquanto isso não ocorre, porque causas e condições ainda estão imaturas, podemos continuar cultivando um espaço de maior abertura e aceitação para nos autossustentar diante das adversidades causadas pelo engano ocorrido. É como se disséssemos: "Ok, isso realmente ocorreu, mas quero seguir em frente".

Ter disponibilidade e curiosidade para escutar a si mesmo e o outro sem interrupções é um bom treino para não ficarmos atolados na indignação.


Bel Cesar é psicóloga, pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano desde 1990. Dedica-se ao tratamento do estresse traumático com os métodos de S.E.® - Somatic Experiencing (Experiência Somática) e de EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares). Desde 1991, dedica-se ao acompanhamento daqueles que enfrentam a morte. É também autora dos livros `Viagem Interior ao Tibete´ e `Morrer não se improvisa´, `O livro das Emoções´, `Mania de Sofrer´, `O sutil desequilíbrio do estresse´ em parceria com o psiquiatra Dr. Sergio Klepacz e `O Grande Amor - um objetivo de vida´ em parceria com Lama Michel Rinpoche. Todos editados pela Editora Gaia.

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@i.gorpassos O coelho escutou e eu chorei #fy #livros #booktokbrasil #literaturainfantil ♬ som original - Igor Passos

Dicas de Camila Gaio Setembro 2024







Como superar a morte de uma mãe



Ninguém está preparado para enfrentar a perda de um ente querido, especialmente a morte de uma mãe. Para muitos, essa pode ser a experiência mais traumática de suas vidas. O que podemos fazer para lidar com esse luto?


Quando se trata de superar a morte de uma mãe, não existem receitas mágicas nem estratégias rápidas. Embora tenhamos uma garantia tácita de que essa experiência ocorrerá em algum momento, ninguém está preparado para isso. Não importa que já sejamos adultos e que já tenhamos lidado com outras perdas, adversidades e dramas de outros tipos e outras texturas emocionais.

A perda da figura materna é uma das experiências mais dolorosas. É um dos eventos mais traumáticos que o ser humano vivencia. É verdade que tudo depende da relação que tivemos com aquela figura familiar. Porém, em média, o vínculo criado traça uma aliança de grandes significados, apoios, apegos e um afeto do qual se tornam a espinha dorsal.

A escritora Joan Didion disse em seu excelente livro El año del pensamiento mágico , no qual abordou o tema do luto, que a vida passa rápido e às vezes pode nos mudar em um instante. E que alguém que perdeu recentemente um ente querido tem uma expressão particular, que só quem passou pela mesma coisa reconhece.

Como podemos lidar com essa circunstância pela qual todos teremos que passar em algum momento?
"Perder uma mãe é possivelmente a primeira experiência pela qual você passará sem que ela esteja presente para apoiá-lo."
Estratégias para superar a morte de uma mãe

Não há um tempo definido que se deva passar para superar a morte de uma mãe. Nunca superamos isso completamente, mas aprendemos a conviver com essa perda. Isso significa que podem se passar dois, três ou cinco anos e, de repente, você precisará lamentar novamente aquela ausência em algum momento específico. É perfeitamente normal que isso aconteça.

Um estudo da Universidade do Norte do Texas aponta para a necessidade de ter sempre um bom suporte. É verdade que cada pessoa enfrenta o luto à sua maneira; alguns precisarão de mais tempo e outros de menos. Também é verdade que essas perdas podem ser repentinas ou resultar de uma doença prolongada.

Cada realidade é única e muito particular, é verdade. Porém, o que é mais necessário ao vivenciar uma perda é ter alianças e apoio nessa jornada pelo luto. Porque a dor é paralisante e nos obriga a nos enrolarmos como uma bola com nosso corpo e com nossa vida por um tempo.

Momento em que perceberemos que pela primeira vez em nossas vidas enfrentaremos o sofrimento sem a ajuda de nossas mães… Vejamos agora algumas estratégias básicas que podem nos ajudar.

1. Permitir-se sentir cada sensação, emoção e memória

Tudo é válido. Toda emoção que aprisiona seu corpo e mente após a morte de uma mãe é válida e você deve aceitá-la. Raiva, tristeza, incompreensão, frustração, saudade, medo, desolação… Os primeiros dias após essa perda são sempre confusos e você tem uma estranha sensação de irrealidade. Tal experiência é completamente normal.
"Após a perda de um ente querido, é normal sentir uma espécie de entorpecimento emocional. É difícil reagirmos às coisas, a vida passa mais devagar e não é fácil estar conectado com o exterior, com o que está acontecendo ao nosso redor. Isso faz parte do próprio luto."
2. Não existe luto perfeito: cada pessoa o vivencia de uma maneira diferente

Cada luto é único e isso é algo que devemos respeitar. Às vezes, até dois irmãos podem lidar com essa perda de maneira diferente porque o relacionamento que tinham com a mãe não era o mesmo. Isso é algo que devemos respeitar. Haverá quem precise chorar mais e ter mais momentos de solidão.

Por outro lado, outras pessoas precisarão conversar com amigos e familiares, para sentir constantemente a proximidade de seus entes queridos. Não existe luto normativo, por isso é importante não pressionar ninguém a seguir em frente o mais rápido possível. Cada um precisa do seu tempo, do seu ritmo e dos seus processos internos de reajuste emocional.

3. Aceitação: a vida não será a mesma, será diferente

Para superar a morte de uma mãe devemos compreender que a nossa vida não será mais a mesma. Embora nos exortem a “voltar à normalidade”, essa normalidade não existirá mais, não será mais possível. Agora, a aceitação dessa perda virá quando entendermos que as coisas serão diferentes, mas não piores.

Vamos nos adaptar, porque a vida seguirá em frente e teremos amigos, familiares e parceiros maravilhosos. Haverá um vazio em nossos corações, mas o ser humano aprende a conviver com o vazio das ausências de várias maneiras.

A dor de quem não está mais se transforma aos poucos, como uma flor que germina em algo novo. Em mais uma forma de amor que nos acompanha, que nos protege…

4. Conversar sobre a mãe, lembrar-se dela e permitir-se ter dias ruins

Você tem que falar sobre o que dói para que doa menos. É bom compartilhar com nossos entes queridos aqueles momentos vividos com nossa mãe, porque lembrá-la é homenageá-la. Tê-la em mente é torná-la presente, mas garantir que essa memória não nos bloqueie, e sim nos impulsione. Porque nossa mãe iria nos querer felizes.

Ela desejaria para nós toda a felicidade do mundo e, portanto, uma forma de homenageá-la é tendo uma vida significativa. Da mesma forma, aceitemos também que a tristeza e a saudade nos visitarão de vez em quando. Teremos dias ruins, mas isso é perfeitamente normal.
"Uma forma de homenagear nossa mãe é ter a vida que ela desejaria para nós. Ser feliz é uma forma de homenageá-la. A sua memória viverá para sempre nos nossos corações e é assim que a tornamos presente todos os dias."
Se você quer sentir sua mãe próxima todos os dias, muitas pessoas encontram conforto nas joias de cinzas, que são pingentes especiais projetados para carregar uma pequena porção das cinzas de um ente querido. Esses tipos de medalhões não apenas permitem que você carregue fisicamente uma parte de sua mãe com você, mas também servem como um lembrete constante de seu amor e presença em sua vida diária.

5. Para superar a morte de uma mãe, encontre a sua paz e dê novos sentidos à sua existência

Cada perda nos obriga a reformular muitas coisas. É uma face na nossa existência, é verdade. Porém, para superar a morte de uma mãe é necessário que aos poucos encontremos a nossa paz. Nosso equilíbrio. E cada um o encontra de uma forma. Há quem tome consciência de que deve fazer mudanças em sua vida para que ela tenha maior sentido e significado.

Com a perda de um ente querido, tomamos consciência da nossa transitoriedade e isso nos impulsiona a viver com maior significado. Fazer isso também é uma forma de homenagear nossas mães.

Como manter a família unida após a morte de uma mãe

É verdade que, em alguns casos, a estrutura familiar pode ser alterada após a morte da mãe. Essa é uma circunstância que pode revelar problemas de relacionamento entre irmãos, entre filhos e o pai ou outras figuras. É verdade que cada unidade familiar tem características próprias.

No entanto, essa perda traumática nos afeta a todos e não será permitido que essa estrutura seja desfeita. Não é o que nossa mãe teria desejado. Isso nos obriga, sem dúvida, a fazer esforços, a conjugar intenções, compromissos e vontades. Todos precisamos uns dos outros, ainda mais em meio a um vazio tão doloroso.

Portanto, tentemos resolver as diferenças e extinguir os ressentimentos do passado. Vamos recomeçar e nutrir o vínculo com nossos familiares para nos fortalecermos, para que tudo que nossa mãe construiu sobreviva. Vamos nos apoiar, nos procurar, fazer ligações, agendar reuniões frequentes e fazer planos juntos. O afeto requer compromisso e o compromisso cumprido gera amor e confiança.

Para finalizar, a tristeza pela perda da nossa mãe estará sempre latente, mas aprenderemos a conviver com esse vazio. Sentir falta dela, sentir saudade dela, lembrar dela quando fazemos ou vemos certas coisas é uma forma de tornar presente o seu amor por ela. Reencontrar a alegria não é uma traição, é levar a vida que ela gostaria para nós.


Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Ellis, J., Dowrick, C., & Lloyd-Williams, M. (2013). The long-term impact of early parental death: lessons from a narrative study. Journal of the Royal Society of Medicine, 106(2), 57–67. https://doi.org/10.1177/0141076812472623

Hayslip B, Pruett JH, Caballero DM. The “How” and “When” of Parental Loss in Adulthood: Effects on Grief and Adjustment. OMEGA – Journal of Death and Dying. 2015;71(1):3-18. doi:10.1177/0030222814568274

Schmitz-Binnall E. Resilience in adult women who experienced early mother loss. All Antioch University Dissertations & Theses.

Szanto K, Shear MK, Houck PR, et al. Indirect self-destructive behavior and overt suicidality in patients with complicated grief. J Clin Psychiatry. 2006;67(2):233-239. doi:10.4088/jcp.v67n0209

Keyes KM, Pratt C, Galea S, McLaughlin KA, Koenen KC, Shear MK. The burden of loss: unexpected death of a loved one and psychiatric disorders across the life course in a national study. AJP. 2014;171(8):864-871. doi:10.4088/jcp.v67n0209


 Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.






Você sabe qual é o eletrodoméstico que deve ser desconectado da tomada após o uso para evitar incêndios?



Entre os eletrodomésticos que muito tem em casa, um em particular exige atenção redobrada devido ao seu potencial de causar incêndios: a torradeira. Embora muitas pessoas não tenham o hábito de desconectar os aparelhos da tomada, este cuidado é essencial para evitar riscos sérios.

A torradeira, quando em funcionamento, aquece suas resistências para tostar o pão. Esse aquecimento, combinado com a acumulação de migalhas e resíduos, aumenta o risco de incêndio. Caso ocorra um curto-circuito ou uma falha elétrica, a torradeira ainda conectada à corrente pode facilmente iniciar um incêndio.


Como Minimizar o Risco

Para reduzir o risco de incêndio, adote algumas práticas simples:
  • Desconecte a Torradeira Após o Uso: Sempre retire o aparelho da tomada imediatamente após utilizá-lo. Isso evita o superaquecimento e possíveis falhas elétricas.
  • Mantenha a Limpeza em Dia: Limpe regularmente as migalhas acumuladas na torradeira para evitar que se tornem combustível para um possível incêndio.
  • Economia de Energia e Segurança: Desconectar a torradeira não só reduz o risco de incêndio, como também ajuda a economizar energia e prolonga a vida útil do aparelho.
Tomando essas precauções, você pode usar sua torradeira com mais segurança e evitar acidentes potencialmente graves. Fique atento e proteja sua casa!




Como apagar um incêndio elétrico

Tomar precauções como atualizações do sistema é uma maneira inteligente de reduzir o risco de incêndios elétricos. No entanto, é importante conhecer as melhores práticas, caso você venha a se deparar com uma. Preparar-se para extinguir um incêndio elétrico, mesmo sem um extintor, pode ser a diferença entre um pequeno acidente e uma grande catástrofe.

Coloque sua segurança em primeiro lugar

Se um incêndio elétrico está crescendo rapidamente e você não consegue desligar a eletricidade, você precisa colocar sua segurança em primeiro lugar. Para garantir que você terá backup se não for capaz de apagar o fogo sozinho, ligue para os bombeiros imediatamente e certifique-se de dizer que é um incêndio elétrico. Então, antes de tentar apagar o fogo sozinho, certifique-se de ver dois caminhos claros para a segurança. Assim que uma dessas duas vias ficar bloqueada ou não for segura para abordar, saia imediatamente. Não vale a pena arriscar sua vida.

Desligue a eletricidade

Primeiro, desconecte a eletricidade da fonte do fogo. Se a fonte for um eletrodoméstico, desconecte-o imediatamente. Desconectá-lo reduzirá o risco de as chamas se espalharem, e você pode concentrar seus esforços nessa única fonte de fogo. Se você não conseguir desconectar a fonte, precisará desconectar a eletricidade de sua casa. Se você puder chegar com segurança ao seu painel elétrico, vá até lá imediatamente e desligue-o.

Use bicarbonato de sódio para pequenos incêndios elétricos

Se o fogo começou em um eletrodoméstico ou em um cabo sobrecarregado, depois de desconectar a fonte de alimentação, jogue o bicarbonato de sódio nas chamas. O bicarbonato de sódio contém o composto químico bicarbonato de sódio, que também está nos extintores de incêndio da Classe C. Manter uma caixa aberta de bicarbonato de sódio facilmente acessível pode se tornar um salva-vidas se um pequeno eletrodoméstico como uma torradeira ou uma panela elétrica explodir em chamas.

Nunca use água enquanto a energia estiver ligada

Embora possa ser seu primeiro impulso, nunca use água em qualquer tamanho de incêndio elétrico se a energia ainda estiver ligada. A água conduz eletricidade, portanto, se você jogar água nas chamas, corre o risco de levar um choque grave.

Como apagar um incêndio elétrico após desligar a energia

Depois de desligar a eletricidade em sua casa, você tem mais opções para combater as chamas. Um cobertor anti-incêndio é uma ótima opção se você não tiver um extintor de incêndio. Cobertores de fogo sufocam o oxigênio que um fogo precisa para queimar, apagando-o inteiramente se for pequeno o suficiente. Se você não tiver um cobertor anti-fogo à mão e tiver certeza de que a energia está desligada, a água agora é uma opção. Usando um balde grande ou mesmo o bico de spray da pia, apague o fogo com o máximo de água possível até que esteja completamente apagado.

Evite incêndios elétricos antes que eles comecem. Para evitar o início de incêndios elétricos, considere uma inspeção de segurança elétrica se tiver alguma dúvida sobre o seu sistema elétrico!




Avistamento de ovni cilíndrico em São Paulo





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Brasil alcança melhor campanha de sua história nos Jogos Paralímpicos




247 - O Brasil alcançou neste sábado (7) sua melhor campanha na história dos Jogos Paralímpicos, superando marcas anteriores em número de medalhas, pódios e ouros. Com um total de 86 medalhas, sendo 23 de ouro, o país garantiu seu lugar entre as seis melhores nações do mundo no quadro geral. O destaque foi o desempenho no judô, com a conquista de oito medalhas, incluindo quatro ouros, o que garantiu ao Brasil a primeira colocação no quadro de medalhas da modalidade.

A participação das mulheres também foi fundamental, representando mais da metade das medalhas brasileiras, com 12 ouros femininos entre as conquistas. Além disso, o país garantiu pódios em 12 das 20 modalidades em que competiu, com estreias marcantes no badminton, tiro esportivo e triatlo. O programa Bolsa Atleta, presente em todas as conquistas, foi essencial para o sucesso dos atletas brasileiros, que competiram em Paris com apoio direto do governo federal.

Entre os atletas que brilharam, destacam-se Wilians Araújo e Arthur Silva, que conquistaram o ouro no judô, além de Rayane Soares e Jerusa Geber, que se sagraram campeãs no atletismo. O desempenho excepcional do Brasil nos Jogos de Paris consolida o país como uma potência no esporte paralímpico, com um futuro promissor pela frente.






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Confira as medalhas do Brasil nos Jogos Paralímpicos Paris 2024

Medalhas de ouro 🥇

Gabriel Araújo | Natação | 100m costas - S2
Júlio Agripino dos Santos | Atletismo | 5000m - T1
Ricardo Mendonça | Atletismo | 100m - T37
Petrúcio Ferreira | Atletismo | 100m - T47
Ana Carolina Moura | Taekwondo | -65kg - K44
Carol Santiago | Natação | 100m costas - S12
Gabriel Araújo | Natação | 50m costas - S2
Fernanda Yara | Atletismo | 400m - T47
Claudiney Batista | Atletismo | Lançamento de disco - F56
Gabriel Araújo | Natação | 200m livre - S2
Carol Santiago | Natação | 50m livre - S13
Elizabeth Gomes | Atletismo | Lançamento de disco - F53
Yeltsin Jacques | Atletismo | 1500m - T11
Jerusa Geber | Atletismo | 100m - T11
Carol Santiago | Natação | 100m livre - S12
Talisson Glock | Natação | 400m livre - S6
Alana Maldonado | Judô | -70kg - J2
Rayane Soares | Atletismo | 400m - T13
Arthur Silva | Judô | -90kg - J1
Mariana D`Andrea | Halterofilismo | Até 73kg
Willians Araújo | Judô | +90kg - J1
Rebeca Silva | Judô | +70kg - J2
Jerusa Geber | Atletismo | 200m - T11

Medalhas de prata 🥈

Phelipe Rodrigues | Natação | 50m livre - S10
Wendell Belarmino | Natação | 100m livre - S11
Thalita Vitória Simplício | Atletismo | 400m - T11
Alexandre Galcani | Tiro Esportivo | Carabina de ar deitado 10m - SH2
Elizabeth Gomes | Atletismo | Arremesso de peso - F54
Renan Cordeiro | Triatlo | PTS5
Débora Carneiro | Natação | 100m peito - SB14
Aser Mateus | Atletismo | Salto em distância - T36
Raissa Rocha Machado | Atletismo | Lançamento de dardo - F56
Rayane Soares | Atletismo | 100m - T13
Joeferson Marinho | Atletismo | 100m - T12
Bartolomeu Chaves | Atletismo | 400m - T37
Patrícia Pereira | Natação | 50m peito - SB3
Matheus Rheine, Douglas Matera, Carol Santiago e Lucilene da Silva | Natação | Revezamento 4x100m livre misto - 49 pontos
Wanna Brito | Atletismo | Arremesso de peso - F32
Talisson Glock | Natação | 100m livre - S6
Carol Santiago | Natação | 100m peito - SB12
Cecília Araújo | Natação | 50m livre - S8
Brenda Freitas | Judô | -70kg - J1
Gabriel Bandeira | Natação | 100m costas - S14
Zileide da Silva | Atletismo | Salto em distância - T20
Thiago Paulino | Atletismo | Arremesso de peso - F57
Ricardo Mendonça | Atletismo | 200m - T37
Luis Carlos Cardoso | Canoagem | Caiaque KL1 200m
Erika Zoaga | Judô | +70kg - J1

Medalhas de bronze 🥉

Gabriel Bandeira | Natação | 100m borboleta - S14
Yeltsin Jacques | Atletismo | 5000m - T1
Joyce Oliveira e Cátia Oliveira | Tênis de mesa | Duplas - WD5
Talisson Glock | Natação | 200m medley - SM6
Patrícia Pereira, Lídia Cruz, Daniel Xavier Mendes e Talisson Glock | Natação | Revezamento 4x50m livre - 20 pontos
Silvana Fernandes | Taekwondo | -57kg - K44
Giovanna Gonçalves | Atletismo | Lançamento de club - F32
Luiz Filipe Manara e Cláudio Massad | Tênis de mesa | Duplas - MD18
Bruna Alexandre e Danielle Rauen | Tênis de mesa | Duplas - WD20
Maria Clara Augusto | Atletismo | 400m - T47
Cícero Nobre | Atletismo | Lançamento de dardo - F57
Lídia Cruz | Natação | 150m medley feminino - SM4
Arthur Xavier, Gabriel Bandeira, Beatriz Borges e Ana Karolina Soares | Natação | revezamento 4x100m livre misto - S14
André Rocha | Atletismo | Lançamento de disco - F52
Beatriz Carneiro | Natação | 100m peito - SB14
Vinícius Rodrigues | Atletismo | 100m - T63
Vitor Tavares | Badminton | Individual - SH6
Júlio Agripino dos Santos | Atletismo | 1500m - T11
Bruna Alexandre | Tênis de mesa | Feminino - WS10
Mariana Ribeiro | Natação | 100m costas - S9
Mayara Petzold | Natação | 50m borboleta - S6
Mateus Evangelista | Atletismo | Salto em distância - T37
Lorena Spoladore | Atletismo | 100m - T11
Lara Lima | Halterofilismo | Até 41kg
Mariana Ribeiro | Natação | 100m livre - S9
Verônica Hipólito | Atletismo | 100m - T36
Ariosvaldo Fernandes | Atletismo | 100m - T53
Brasil | Goalball | Masculino
Rosicleide Andrade | Judô | -48kg - J1
Keyla Silva Barros | Atletismo | 1500m - T20
Maria de Fátima | Halterofilismo | Até 67kg
Miqueias Rodrigues | Canoagem | Caiaque KL3 200m
Christian Gabriel | Atletismo | 200m - T37
Paulo Henrique Andrade | Atletismo | Salto em distância - T13
Brasil | Futebol de cegos
Marcelo Casanova | Judô | -90kg - J2
Lídia Cruz | Natação | 50m costas - S4
Thomaz Moraes | Atletismo | 400m - T47


Lázaro Ramos comenta sobre o assédio sexual em Anielle Franco praticado por Silvio Almeida

 



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Quem te ama vai te fazer muito feliz



“Quem te ama vai te fazer chorar”. É muito possível que ao longo de sua vida você tenha escutado essa frase em algumas ocasiões. E se a sabedoria popular costuma acertar a maioria das vezes, nesse caso é preciso reformular a expressão para “Quem te ama vai te fazer muito feliz”.

Por que razão deveríamos oferecer sofrimento e lágrimas às pessoas que amamos? Essa ideia, construída na realidade em cima do amor romântico, nos traz uma vez mais o conceito quase inevitável de que amar é sinônimo de padecer.

Tendo em conta essas visões tão clássicas sobre o conceito de amor e de relações afetivas, nos encontramos diante da prioridade de modificar essa ideia para o nosso bem, para nosso equilíbrio pessoal e emocional.

O amor nunca deve ser cego, jamais deveríamos nos jogar de cabeça em uma relação com uma venda nos olhos e com a autoestima no bolso da outra pessoa.

É necessário construir um amor consciente, maduro e responsável. É importante não esquecer nunca que quem te ama não vai te causar danos, vai te fazer muito feliz. Quem gosta de você com integridade e respeito buscará fazê-lo feliz em todos os momentos.

O amor que se constrói dia a dia vai te fazer muito feliz

Pense no amor como uma pequena chama. É um fogo que nos ilumina e nos reconforta, mas que tem que ser alimentado a cada dia para que se mantenha aceso, para que aumente sua intensidade e perfeição em sua luz, em seu calor, para que nos faça ainda mais quente e felizes.

O amor deve se dar com a maturidade de duas pessoas que se sentem completas, que não veem como sacrifícios suas renúncias, mas sim como atos sinceros que fortalecem o vínculo da relação, que deixam de lado o ego para priorizar o conjunto: o casal.

É preciso entender que se aceitarmos a ideia de que amar implica sofrimento, seremos muito mais permissivos desde o princípio com certas coisas, com certas renúncias, limites, manipulações e egoísmos.Podemos nos preocupar com a outra pessoa, e sofrer por seu bem-estar se assim obriga a circunstância. 

No entanto, esse tipo de sofrimento não tem nada a ver com o que, por exemplo, pode nos causar a pessoa com quem nos relacionamos de modo voluntário. O amor não são desculpas, não são reprovações nem ironias que têm como objetivo causar danos com palavras. Nada disso nos faz felizes, e nada disso vem de corações que sabem o que é respeito, que sabem o que é o amor mais autêntico, maduro e responsável.

Amar é nos alegrarmos só porque a outra pessoa existe. Gostar de alguém é sentir alegria no interior e buscar a cada dia uma maneira de fazer o outro feliz.

Não me permitirei sofrer por amor

Sabemos que são muitos os que decidiram fechar as portas para o amor porque já estão cansados de sofrer. Porque têm o coração cheio de feridas e de decepções, de marcas de desengano e vazios de desencanto.

Para amar de forma consciente e segura primeiro temos que saber amar a nós mesmos. E ainda que sempre seja melhor uma solidão digna do que uma companhia por carência, um “te amo” vindo de uma voz sincera valerá a pena para curar os desenganos de ontem.

Todos temos nossas feridas, nossas decepções do passado. Mesmo assim, o amor é uma aventura que sempre valerá a pena ser vivida, em qualquer momento de nossa vida. Para isso, é necessário que tenhamos conscientes esses aspectos:´

Devemos ter claro que algumas vezes o amor não é eterno. Por isso, cuide para não depender totalmente dele, dedique-se também a seu crescimento pessoal, não deixe de lado seus trabalhos, sonhos e amigos… Não abandone o que o define, ou em algum momento você pode perder tudo e ficar sem nada.

Ame sem depender: dependa de você mesmo mas nunca deixe de construir o amor em cada detalhe, de prestar atenção a cada gesto, cada palavra. Acredite no amor mas encoraje sua autoestima, sua identidade.

Ofereça a si mesmo a liberdade e a integridade, sem medos, sem rancores do passado, sem inseguranças que outros devam resolver por você. Seja valente e mostre coragem por aqueles que você gosta. O que queremos é ser felizes, não dignos de pena.

Não busque um amor perfeito ou uma relação ideal. Não existe: a relação se fortalece a cada dia, encaixando as peças do quebra-cabeça, minhas sombras com suas luzes, sua acidez com minha suavidade, meus vazios com suas sobras…

Amar de verdade implica crescer junto durante as dificuldades, é querer e compreender, é sobreviver com amizade, desfrutar da paixão e construir uma cumplicidade sincera, sem artifícios nem falsidades.