Saber esperar não é fraqueza, mas coragem

 


Saber esperar… Esperar o tempo necessário para as sementes germinarem, para que os sentimentos apareçam e os fatos forneçam sinais. Tudo tem o seu tempo, os seus próprios ritmos, mesmo que nos recusemos a aceitar.
Se fizermos uma pausa e olharmos ao nosso redor, perceberemos que tudo está em movimento de uma forma ou de outra. É o fluxo da vida, o impulso criativo da mudança, aquilo que se alimenta de tudo o que acontece para cultivar resultados.

A espera é a hora do tédio, da preguiça, da impaciência; mas é também a sala de espera que nos abriga, a arte da paciência e o caminho do aprendizado. Muitas vezes voluntário e às vezes quase impensável.

Podemos até dizer que a espera é o tempo de duração daquele desejo que esperamos que germine, dê frutos, mas com a força da calma em vez da aceleração.
“Um homem que é um mestre da paciência é o mestre de todo o resto”.  – George Savile –
O caos de "viver acelerado"

Byung-Chul Hal, filosófico especialista em estudos culturais e professor na Universidade das Artes em Berlim, diz em seu livro ‘A Sociedade da Fadiga’ que a sociedade do século 21 não é mais uma sociedade de disciplina, mas sim de rendimento, na qual se destaca o poder fazer sem limites.

Atualmente, todos nós queremos fazer mais em menos tempo. Vivemos acelerados e pressionados em um mundo de excesso de estímulos, mais preocupados com os resultados do que com o caminho.

O problema é que ignorar os passos que damos e a forma como caminhamos nos leva ao esgotamento físico, mental e ocupacional.

Além disso, a nossa percepção está fragmentada por tanto estímulo. Agora somos multitarefa, fazemos tudo e nada ao mesmo tempo.

De acordo com Byung-Chul Hal, a multitarefa não é progresso, mas sim uma regressão, porque impede a contemplação e a atenção profunda. Vivemos acima, na ponta dos pés, sem nos submergirmos nas experiências e com um ritmo de vida desenfreado.


Não gostamos mais de esperar, é difícil ter paciência porque queremos tudo instantaneamente, de forma imediata e impulsiva, sem estarmos atentos às consequências…

Estresse, ansiedade, depressão, tédio ou até mesmo viver incomodado no tempo de descanso. Estamos desconfortáveis por não termos nada para fazer, porque nos enfrentamos e não estamos preparados para isso.

O tédio é um inimigo e imediatamente procuramos uma tarefa, algo que ocupe o nosso tempo. E em meio a esse tumulto, esquecemos que a agitação pura não gera nada de novo e, por sua vez, perdemos o ‘dom de ouvir’, como afirma o filósofo Walter Benjamin.

Em suma, nos perdemos em uma espiral de hiperatividade, estresse e inquietação.

O prazer da espera

O que aconteceria se parássemos? Descobriríamos algo se desacelerássemos a nossa marcha? Como nos sentiríamos? Parar e interromper a nossa agitação, a princípio, nos assusta. Nós não podemos negar isso. Pode até doer, já que estamos acostumados ao imediatismo.

A paciência é uma arte que deve ser aprendida com base no treinamento e na tolerância em relação à ignorância e à incerteza. Entramos em pânico, achamos insuportável não saber o que acontecerá e pensamos que as coisas vão escapar do nosso controle.

Mas é claro que, em certos momentos, é impossível evitar isso. Não nos esqueçamos de que a paciência tem a ver com o ser, e o seu oposto, a impaciência, com o ter.

Pense por um momento em como você se sente quando está em uma situação que não está sob a sua responsabilidade, mas que o incomoda. Reflita sobre os momentos em que você discutiu com alguém que ama. É desconfortável, não? Como você se sente quando alguém te faz esperar no trabalho, na vida amorosa ou familiar?

Esperar é um desafio… E mais ainda se tivermos em mente que ser paciente é visto como uma fraqueza, já que na maioria das vezes é confundido com resignação ou ser apático.

No entanto, a paciência com consciência não tem nada a ver com isso, é mais coragem e valentia, esperança e visão de longo prazo. É rebelar-se contra a dificuldade, mas de uma forma com a qual não estamos acostumados.


Saber esperar

Saber esperar é se proteger da eventualidade do imediato e ser capaz de passar por situações adversas sem desmoronar. Quem tem a paciência como amiga conhece bem as armadilhas da impulsividade e as suas consequências. Dessa forma, domará as suas paixões, a sua tendência para a busca incessante de prazer e a necessidade imediata.

A espera nos ensina que ter tudo sob controle é impossível e perigoso. Refletir para entender e priorizar são atitudes importantes, assim como dedicar um tempo a nós mesmos, indagar o que queremos e para onde vamos, observar o caminho em perspectiva.

Isso só é possível através da prática da paciência, essa capacidade de avaliar com cuidado, estar calmo e não ser obscurecido pelo barulho da necessidade e do prazeroso.

Ser paciente não é se deixar levar pelas circunstâncias, mas saber agir no momento certo, escolher e renunciar com calma, e aprender através do ritmo da vida.

“A velocidade é a forma de êxtase que a revolução técnica deu ao homem […] Por que o prazer da morosidade desapareceu?”– Kundera –

Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Byung-Chul Han. (2012) La sociedad del cansancio. Barcelona: Herder.

Kundera, Milan (2001). La lentitud. Barcelona: Tustquets.

Schweizer, Harold (2010). La espera. Melodías de la duración. Madrid: Sequitur.

Escrito e verificado por a psicóloga Gema Sánchez Cuevas.






Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

 


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No dia da consciência negra vamos refletir com Martin Luther King e bell hooks sobre “o viver como irmãos” e sobre o amor como “compromisso ético”.

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Looks Natal 2024 e Réveillon 2025 : feminino e masculino

 





Psicologia das cores : significado e curiosidades de cada cor



Que efeitos as cores têm em nossos comportamentos e emoções? Que significado elas têm? Se você quiser saber mais sobre o mundo das cores, continue lendo!

A psicologia das cores é um recurso poderoso para diferentes indústrias, pois influencia a percepção e as emoções das pessoas. Ao longo da história, as cores foram analisadas e interpretadas de diversas maneiras.

Neste artigo, vamos nos aprofundar na psicologia das cores e aprender como cada tonalidade tem o potencial de evocar diferentes sensações. Além disso, entenderemos como o marketing as utiliza para gerar impacto nos consumidores.

Emoções e cores

Falar sobre a psicologia das cores é falar sobre emoções. É um tipo de linguagem capaz de evocar sensações de prazer, bem-estar, inquietação ou vitalidade. É um universo que vai além do mundo do marketing e que muitas vezes tem as suas raízes nas experiências pessoais, na nossa infância e num simbolismo psicológico que a ciência sempre tentou desvendar.

Claude Monet dizia que o mundo das cores era a sua obsessão diária, a sua alegria e também o seu tormento. Se não é fácil para um artista conseguir captar a sutileza de cada tom e de cada combinação, é ainda mais difícil conseguir definir como cada tonalidade impacta o ser humano e seu comportamento.
“O que é o ser antes da cor do mundo? A cor do mundo é maior que o sentimento do homem.” ― Juan Ramón Jiménez ―
Tanto é verdade que há quem a veja quase como uma pseudociência e, de certa forma, há nela uma pequena parte de verdade. Se há uma coisa que está clara é que a cor tem muito a ver com as nossas preferências pessoais, as nossas experiências, a educação e até as nossas diferenças culturais. Porém, e aí vem talvez o mais interessante de tudo, é que temos um grande número de estudos que explicam como as pessoas reagem a determinadas cores ou quais são, em média, as mais apreciadas.

Assim, um dos livros mais interessantes sobre o assunto é A Psicologia das Cores: Como as Cores Afetam a Emoção e a Razão, da psicóloga, socióloga e professora de teoria da comunicação Eva Heller. Esse interessante trabalho é o resultado de anos de pesquisas, levantamentos e observações onde se concluiu com dados verdadeiramente interessantes, que, por sua vez, coincidem com muitos que foram realizados antes e depois.

A título de curiosidade, podemos adiantar um único fato: a cor mais apreciada em média é o azul.

Qual é o propósito da psicologia das cores?

A cor estimula nosso cérebro de maneiras muito diferentes. Tanto é verdade que, no passado, egípcios e chineses utilizavam o efeito da cor para curar e promover estados de consciência.

A arte antiga também cuidou muito bem da escolha das cores. Assim, o vermelho era para os egípcios o reflexo da vida, da terra, da vitória e também da raiva ou fúria de deuses hostis como Seth ou Apófis.

A cor, em essência, é muito mais que um fenômeno óptico. Todos eles têm um significado próprio, todos criam um certo impacto no nosso cérebro. Por isso, a psicologia das cores é hoje uma ferramenta básica e essencial para o neuromarketing atual.

Compreender como o consumidor reage a determinados estímulos de cores pode aumentar a taxa de compra. Embora seu efeito nem sempre seja 100% infalível, são observados padrões de reação semelhantes que sugerem que, de fato, a psicologia das cores tem sua utilidade.

Da mesma forma, não podemos esquecer o efeito que a cor tem no mundo da arte e do cinema. David Lynch, por exemplo, é um dos diretores mais obcecados em escapar do mundo da lógica para mergulhar no sutil caleidoscópio das emoções, por isso, em suas produções, ele sempre utiliza aqueles contrastes entre preto e branco porque, segundo ele, simbolizam a fuga do mundo real em direção ao onírico.
“A cor é um meio de influenciar diretamente a alma: a cor é o tecido, o olho é o martelo e a alma é o piano com as suas cordas”  ― Wassily Kandiski ―
Van Gogh também escolheu deliberadamente certos tons para expressar seus estados emocionais, sempre permitindo que os tons mais brilhantes, como o amarelo e o azul, moldassem seus campos e noites estreladas.

Os efeitos psicológicos da cor

Quais efeitos as cores podem ter em nosso corpo e mente? Embora as percepções das cores sejam um tanto subjetivas, existem alguns efeitos de cores que têm um significado universal.

As cores na área vermelha do espectro de cores são conhecidas como cores quentes e incluem vermelho, laranja e amarelo. Essas cores quentes evocam emoções que vão desde sentimentos de calor e conforto até sentimentos de raiva e hostilidade.

As cores no lado azul do espectro são conhecidas como cores frias e incluem azul, roxo e verde. Essas cores são frequentemente descritas como calmas, mas também podem trazer à mente sentimentos de tristeza ou indiferença.

Significado e curiosidades de cada cor

Para mergulhar neste universo psicológico de cada cor, seguiremos os estudos realizados pela Dra. Eva Heller em seu livro.

O azul

É uma cor encontrada com muita frequência na natureza. É por esta razão que as pessoas a descrevem como calma e serena. No entanto, por ser uma cor fria, o azul às vezes pode parecer gelado ou distante.É o mais utilizado nas empresas por ser produtiva e não invasiva.

É uma cor que sugere sensação de segurança e confiança numa marca.

Suprime o apetite, por isso é evitado na promoção de alimentos.

É a cor da harmonia, da fidelidade e da simpatia.

É a cor mais fria, mas ainda está ligada ao conceito de espiritualidade e fantasia.

Existem 111 tons de azul.

É uma cor primária e, para os pintores, o tom de azul mais apreciado era o “azul ultramarino”. Era o mais caro, mas o que deu às pinturas uma vivacidade excepcional.

O vermelho

É a cor mais quente e contraditória de todas. Esse tom ígneo tem mais associações emocionais opostas do que qualquer outra cor: o vermelho está relacionado à paixão e ao amor, bem como ao poder e à raiva.O vermelho também é um dos mais utilizados no marketing: se destaca em relação ao restante da gama de cores, é mais chamativo, servindo para chamar a atenção.

Aumenta a frequência cardíaca e cria uma necessidade de urgência, perigo ou imediatismo.

É usado para estimular o apetite e incentivar compras por impulso.

Representa o amor, mas também o ódio.

É a cor dos reis, da alegria e do perigo.

Representa sangue e vida.

É uma cor dinâmica e sedutora capaz de despertar o nosso lado mais agressivo.

O amarelo

Esta cor pode ser brilhante e intensa, por isso pode evocar sentimentos tão fortes. O amarelo pode chamar a atenção rapidamente, porém pode ser abrasivo quando usado em excesso. Pode parecer quente e brilhante, mas também pode causar cansaço visual.No marketing representa otimismo e juventude.

Demonstra clareza e é frequentemente usado para chamar a atenção para determinados produtos em vitrines.

Não se pode abusar dessa cor nas lojas, pois cansa rapidamente os olhos. Assim, costuma ser mais utilizado nas prateleiras periféricas do que nas prateleiras centrais de uma loja.

Alguns estudos mostram que tons de amarelo intenso provocam choro nos bebês.

Para os especialistas em psicologia das cores, o amarelo é uma cor contraditória: representa o bem e o mal, o otimismo e o ciúme, a compreensão e a traição.

Ilumina e promove a criatividade.

É uma cor masculina e na China representava instituições imperiais.

O verde

A cor verde tem fortes associações com a natureza e traz à mente exuberantes gramíneas, árvores e florestas. O verde é descrito como refrescante e calmo. Outras associações comuns são dinheiro, sorte, saúde e inveja.

Passar tempo em ambientes verdes naturais ou mesmo observar imagens de paisagens verdes na natureza tem sido associado ao alívio do estresse e a um melhor foco. Um estudo também encontrou um “efeito de exercício verde” em participantes que se exercitavam em ambientes fechados enquanto assistiam a um vídeo do espaço ao ar livre com uma sobreposição verde. Verde é a cor do crescimento, da renovação e do renascimento.

Está associado à saúde, natureza, frescor e paz.

Promove a resolução de problemas, bem como liberdade, cura e tranquilidade.

O verde opaco representa o dinheiro, a economia e a burguesia.

Existem mais de 100 tons de verde, sendo os do meio os que melhoram o humor.

Também representa o amor incipiente.

É uma cor que serve para relaxar. Aliás, é útil para pessoas que estão passando por depressão.

O preto

Para alguns, essa cor evoca associações positivas com atratividade e elegância. Porém, muitos usam a cor preta para simbolizar tudo o que é negativo. Ao longo da história, essa cor sombria tem sido associada à morte e a todas as coisas ruins. Evoca fortes sentimentos de raiva, agressão, medo e tristeza.A cor preta está associada à elegância, ao sigilo, ao mistério e também ao poder.

Gera emoções fortes, sendo uma cor autoritária.

No mundo da moda, considera-se que estiliza e confere sofisticação.

Existem 50 tons de preto.

Também simboliza o fim de algo, morte, perda.

No passado representava os padres; atualmente, os conservadores.

No mundo da física, o preto é aquele que tem a propriedade de absorver 100% da luz incidente e, portanto, não reflete nenhuma extensão do espectro, daí a cor também ser vista ao longo da história como algo associado ao perigo, ao mal ou a vida após a morte.

O branco

Alguns dos significados positivos que o branco pode transmitir incluem limpeza, frescor e simplicidade. Essa cor parece uma lousa em branco, simbolizando um novo começo. Do lado negativo, o branco pode parecer austero, frio e isolado.A cor branca simboliza inocência e pureza.

Representa o começo, a vontade de começar algo novo.

Traz amplitude e honestidade a um espaço, bem como uma sensação de paz, cura e tranquilidade.

Está associado à perfeição.

Existem 67 tons de branco.

O colarinho branco nas roupas simboliza status.

A violeta

A cor roxa está associada a uma variedade de significados, incluindo sabedoria, criatividade, realeza, poder, ambição e luxo. Também pode representar magia, extravagância, paz, orgulho, independência e riqueza. Roxo também representa sabedoria e espiritualidade. A sua natureza misteriosa faz com que pareça ligado ao desconhecido, ao sobrenatural e ao divino.No marketing é frequentemente utilizado em produtos de beleza ou antienvelhecimento.

Proporciona calma.

Muitas marcas o utilizam para representar criatividade, imaginação e sabedoria.

Está associado ao feminino, à magia e à espiritualidade.

Existem 41 tons de roxo.

Usado intensamente, gera ambivalência: não é recomendado pintar ambientes, salas ou lojas com essa cor.

Roxo também simboliza o poder, mas também o ambíguo.

A laranja

Essa cor é frequentemente descrita como energética. Pode trazer à mente sentimentos de entusiasmo e excitação. Um estudo publicado na Frontiers descobriu que o laranja era considerado uma cor estimulante que poderia aumentar os níveis de energia e dificultar o envolvimento em tarefas difíceis como estudar. No marketing está associado ao entusiasmo pelas compras, reflete emoção e cordialidade.

Porém, se for utilizado um tom laranja profundo, pode estar associado à agressão. Portanto, devemos garantir que o tom seja suave, amigável e confortável.

É um dos preferidos no mundo da publicidade porque incentiva a compra.

Está associado à transformação e ao Budismo.

O rosa

Acredita-se que a cor rosa, por exemplo, seja uma cor calmante associada ao amor, bondade e feminilidade. Embora o efeito calmante do rosa tenha sido demonstrado, os pesquisadores de psicologia das cores da Plos One descobriram que esse efeito só ocorre durante a exposição inicial à cor. Simboliza charme e cortesia.

No marketing está associado ao mundo infantil ou ao romantismo.

É o tom da ternura erótica.

Simboliza o terno, o infantil ou o pequeno.

Era a cor favorita de Madame de Pompadour.

O marrom

Algumas das principais características associadas à psicologia da cor marrom incluem:Gera uma sensação de força e confiabilidade.

Está associado a emoções mais negativas, como solidão, tristeza e isolamento.

Sensações de calor, conforto e segurança.

Como outras cores escuras, em grandes quantidades pode parecer vasta, austera e vazia. Muitas vezes é descrito como natural, prático e convencional, mas o marrom também pode ser sofisticado.

O cinza

É considerada uma cor neutra e está associada ao equilíbrio, à ordem, ao respeito e à elegância. No entanto, também está associado à mediocridade ou à decrepitude. O cinza claro gera sentimentos de paz, tenacidade e tranquilidade.

Aplicação de cores em marketing

Em um artigo sobre o impacto da cor no marketing, Satyendra Singh analisa como a cor é utilizada dependendo do efeito que se deseja gerar em determinados locais. Vejamos algumas dessas áreas onde cor e marketing convergem quase perfeitamente.

Cor em restaurantes

O tom vermelho aumenta a fome, por isso é escolhido pelas redes de fast-food . Esses comércios também incorporam o amarelo para chamar a atenção dos consumidores, intensificar o desejo de comer e motivá-los a consumir mais. Essa tática é essencial para aumentar sua renda.

Em contrapartida, os restaurantes sofisticados optam pelo azul para proporcionar um ambiente sereno e descontraído aos seus visitantes. Ao promover um ambiente calmo, espera-se que os clientes prolonguem a sua estadia. Ficar mais tempo no restaurante pode traduzir-se em mais pedidos, aumentando assim a receita.

Cor nos cassinos

As cores têm impacto em como sentimos a passagem do tempo. Sob iluminação vermelha, sentimos que ele se move lentamente e percebemos os objetos como maiores e mais pesados. Por outro lado, com a iluminação azul, o tempo parece voar e os objetos parecem mais leves e menores.

Os cassinos aproveitam esse efeito, utilizando luzes vermelhas para manter seus visitantes animados e dar-lhes a sensação de que não estão passando muitas horas no local.

A cor da embalagem ou marcas

A grande variedade de cores está ligada a diferentes marcas, desde o verde característico da Heineken ao vermelho da Coca-Cola. Essa atenção detalhada às cores reflete a compreensão das empresas sobre o poder emocional das cores.

Cor no mercado

As cores, assim como a moda, vivenciam ciclos de popularidade no mercado. Em determinados momentos, alguns se tornam favoritos do público, mas com o tempo, essas preferências variam. Os especialistas antecipam as paletas que serão tendência, considerando as particularidades dos diversos grupos populacionais.

A partir dessas previsões, sejam elas de curto ou longo prazo, os especialistas em marketing adaptam as embalagens de seus produtos às cores em voga, otimizando assim as chances de seus itens serem selecionados por estarem alinhados aos tons do momento.

Controvérsias em torno das cores

Continuando com o trabalho de investigação realizado por Satyendra Singh, no artigo acima citado, esse autor também identificou algumas controvérsias relativamente ao uso da cor. Vejamos alguns deles.

Cor e saúde

Desde os tempos antigos, os tons têm uma ligação com o bem-estar. No antigo Egito, os médicos imergiam os doentes em banhos de luz colorida buscando alívio do seu sofrimento. Hoje, essa prática renasceu no campo das terapias alternativas, destacando as propriedades curativas das diferentes cores.

Acredita-se que o vermelho revitaliza o fígado, o escarlate pode aumentar a pressão arterial, enquanto o roxo a reduz. O laranja fortalece os pulmões e promove o processamento do cálcio, o verde estimula o sistema nervoso e o amarelo revigora o sistema digestivo.

Cor e cultura

As cores têm conexões profundas com a tradição e a fé. Na Índia, o laranja é considerado extremamente sagrado dentro do hinduísmo, enquanto, curiosamente, os Ndembu da Zâmbia não identificam o laranja como cor.

Para a comunidade muçulmana, o verde é reverenciado como uma cor divina. Os celtas também valorizavam o verde, incorporando-o nos rituais de casamento, até que a tradição cristã adotou o branco como símbolo do casamento.

Cor e gênero

A percepção das cores varia entre homens e mulheres. Acredita-se que os homens se sintam mais confortáveis ​​com tons como cinza, branco e preto. Por outro lado, pensa-se que as mulheres respondem melhor às misturas de vermelho e azul.

Além disso, destaca Satyendra Singh, a combinação de vermelho e azul é atraente para os adultos. Esses dados, que derivam de pesquisas citadas pelo referido autor, indicam que existem diferenças de gênero na forma como as cores são percebidas.

Quais cores você mais gosta?

Eva Heller, em seu livro A Psicologia das Cores: Como as Cores Afetam a Emoção e a Razão, oferece uma lista das cores que as pessoas mais gostam:

azul: 45%
verde: 15%
vermelho: 12%
preto: 10%
amarelo: 6%
roxo: 3%
laranja: 3%
branco: 2%
rosa: 2%
marrom: 1%
dourado: 1%

Considerações finais

É muito possível que muitas pessoas não se identifiquem com essas descrições. Como observamos no início, o impacto de cada tom às vezes reage à parte de nossas experiências. No entanto, a nível comercial e artístico esses fundamentos tendem sempre a ser úteis e eficazes.

Da mesma forma, também sabemos que faltam outras cores nesta lista, como marrom, dourado, prata ou cinza. Limitamo-nos a descrever aqueles que tendem a ter maior impacto sobre nós, aqueles que o mundo da arte e do neuromarketing utilizam com mais frequência e que, quase sem nos darmos conta, decoram as nossas vidas, influenciando-nos secretamente.

Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Akers, A., Barton, J., Cossey, R., Gainsford, P., Griffin, M., & Micklewright, D. (2012). Visual color perception in green exercise: Positive effects on mood and perceived exertion. Environmental science & technology, 46(16), 8661-8666. https://pubs.acs.org/doi/10.1021/es301685g

Bakhshi, S., & Gilbert, E. (2015). Red, purple and pink: The colors of diffusion on Pinterest. PloS one, 10(2), 1-20. https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0117148

Birren, F (2013) Color psychology and color therapy. Martino Fine Books.
Cherry, K. (2020, 28 de mayo). Color psychology: does it affect how you feel. Verywellmind. Consultado el 23 de agosto de 2022. https://www.verywellmind.com/color-psychology-2795824

Costa, M., Frumento, S., Nese, M., & Predieri, I. (2018). Interior color and psychological functioning in a university residence hall. Frontiers in Psychology, 9, 1-13. https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2018.01580/full

Elliot, A. J. (2015). Color and psychological functioning: a review of theoretical and empirical work. Frontiers in psychology, 6, 1-8. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4383146/

Gamble, K. R., Howard Jr, J. H., & Howard, D. V. (2014). Not just scenery: viewing nature pictures improves executive attention in older adults. Experimental aging research, 40(5), 513-530. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/0361073X.2014.956618

Heller, Eva (2004) Psicología del color: cómo actúan los colores sobre los sentimientos y la razón. Gustavo Gili.
Singh, S. (2006). Impact of color on marketing. Management decision, 44(6), 783-789. https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/00251740610673332/full/html?__hstc=61077491.cd3c2a174b7e24cebe646c376bc5657f.1490486400076.1490486400077.1490486400078.1&__hssc=61077491.1.1490486400079&__hsfp=1773666937

Thorndike, A. N., Sonnenberg, L., Riis, J., Barraclough, S., & Levy, D. E. (2012). A 2-phase labeling and choice architecture intervention to improve healthy food and beverage choices. American journal of public health, 102(3), 527-533. https://ajph.aphapublications.org/doi/full/10.2105/AJPH.2011.300391

Wong, Wucius (2006). Principios del diseño en color. Gustavo Gili.


  Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.








Os astros revelam que algo pior está sendo tramado contra nós

  

Francisco Wanderley Luiz, que lançou bombas no prédio da Corte e se matou. O autor do atentado a bomba à sede do Supremo, segundo investigações, tinha como alvo Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.




Steve Ralph, norte-americano, diz porque Trump foi eleito

 


@johnnycsax

♬ Last Hope - Steve Ralph

Tudo que você faz volta para você / Princípios redentores


 





Ainda estamos aqui. Por Moisés Mendes




Em novembro de 2012, o jornalista José Luís Costa, de Zero Hora, passou um dia sentado na 14ª Delegacia da Polícia Civil de Porto Alegre. Sua tarefa: copiar textos de mais de 200 folhas de papel do acervo macabro do coronel reformado do Exército Júlio Miguel Molinas Dias.

Molinas, ex-diretor do DOI-Codi, havia sido assassinado a tiros em 1º de novembro, na frente de casa, em Porto Alegre, e a polícia encontrara em seu escritório uma pasta com registros da ditadura.

Zé Luís copiou tudo à mão, sem pressa, da manhã à noite, porque o delegado Luis Fernando Martins Oliveira fizera um pedido: nada podia ser fotografado. Eram provas de crimes cometidos pelos militares.

A principal prova encontrada era o registro da entrada do ex-deputado Rubens Paiva no DOI-Codi, na Tijuca, no Rio, no dia 21 de janeiro de 1971. O papel estava lá. Um registro da ‘Turma de Recebimento’, com timbre do Exército.

Ficava provado que Paiva havia sido preso, um dia antes, sendo depois transferido de um quartel da Aeronáutica e ‘recebido’ em um dos mais famosos centros de repressão e tortura da ditadura. E nunca mais seria visto.

Zé Luís ganhou naquele ano o Prêmio Esso nacional de jornalismo, com uma série de reportagens publicada a partir dessa manchete de Zero Hora, de 22 de novembro de 2012: “Deputado Rubens Paiva ficou preso no DOI-Codi”.

Logo depois, no dia 27, o governador Tarso Genro entregou à psicóloga Maria Beatriz Paiva Keller, filha do ex-deputado, uma cópia do documento. A ditadura deixara o rastro de que havia assassinado o pai dela.

A morte do coronel Molinas, por dois policiais militares que tentaram furtar as armas que ele tinha em casa, levou à prova do que a ditadura nunca admitia. Na farsa dos militares, Paiva teria sido sequestrado e morto por companheiros da luta antiditadura, quando se dirigia para um depoimento no quartel da 3ª Zona Aérea, perto do Aeroporto Santos Dumont.

Mas o registro da Turma de Recebimento tinha detalhes dos objetos pessoais e das roupas de Paiva. Ele havia estado ali, onde torturavam e matavam presos políticos.

Molinas guardara, como souvenir do terror, o documento que registrava a prisão e outros papéis com anotações dos desmandos que cometiam em nome do combate à subversão.

O coronel não era o diretor do DOI-Codi em 1971. Assumiu a comando do centro de torturas algum tempo depois e se sentiu no direito de ser o guardião da papelada. Mas já era o chefão do DOI-Codi quando do atentado do Riocentro em 30 de abril de 1981.

Entre os papéis, o jornalista de Zero Hora encontrou uma espécie de diário manuscrito, no qual o coronel anotava articulações e conversas sobre a estratégia para livrar os militares da acusação de que haviam planejado o atentado. Havia até uma cartilha com lições sobre serviços de espionagem.

Quando deixou o Exército e foi morar em Porto Alegre, Molinas decidiu que tudo aquilo era dele. Guardou os papéis na pasta que o delegado achou na casa e um dia, já sabendo que ali estava o registro da entrada de Paiva, confiou ao jornalista.

Por que recontar tudo isso agora? Para que todos os que forem ver o filme ‘Ainda estou aqui’, de Walter Salles Júnior, sobre o drama da advogada Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, saibam que o jornalismo ainda resiste.

José Luís Costa lembra-se da pasta verde, de plástico. Lembra-se do que estava escrito na capa: DOI 1. E do endereço: Rua Barão de Mesquita nº 425. O Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) funcionava no Quartel do 1º Batalhão da Polícia do Exército.

Zé Luís lembra-se do choro de Maria Beatriz quando viu o documento no Palácio Piratini, em Porto Alegre. E do que ela disse aos jornalistas: “Tenho um pouco de medo de saber a verdade. Pode ter acontecido alguma coisa horrível com ele”.

Há coisas horríveis que nunca ficaremos sabendo sobre Rubens Paiva e todos os assassinados e desaparecidos da ditadura. Por que, quando e como mataram Rubens Paiva? Onde se desfizeram do seu corpo?

Vejam o filme e pensem na luta de Eunice e dos filhos e pensem também no jornalismo que ainda sobrevive porque tem perguntas a fazer, como Eunice fazia, e não desiste de encontrar respostas.

Pensem que aos criminosos impunes da ditadura, dos grandes chefes aos torturadores, não poderão se juntar os ainda impunes civis e militares da tentativa de golpe liderada por Bolsonaro. Não podem, não devem, não irão se juntar.

Pela luta e pela memória de Rubens Paiva, de Eunice e de todos os que foram e são perseguidos pelo fascismo, ainda estamos aqui.











A profundidade sentimental nas canções do Bee Gees

 


A cada amanhecer a vida se refaz e as oportunidades se apresentam. Setembro vou e Outubro chegou com a primavera... Essa vem embalando os dias, enquanto a esperança se reaviva. E para acompanhar essa " dança" nada mais oportuno do que relembrar a canção “How Deep Is Your Love”, a favorita do Bee Gees.

Mesmo que os cenários sejam oscilantes, a única alternativa é continuar apostando na vida. Entre o otimismo e o pessimismo está o equilíbrio, próprio de quem não se ilude e nem perde a oportunidade de visualizar a luz que está lá adiante.

E para acompanhar essa ascenção, a trilha sonora é importante. Canções que transmitem calma e emoções genuínas fazem bem para a alma. Então nada melhor do que conhecer um pouco da trajetória desse trio.

A Carreira de sucesso do Bee Gees

Bee Gees, um dos trios mais famosos do mundo, formado pelos irmãos Maurice, Barry e Robin Gibb, nasceu ainda na década de 1950, na Austrália – embora sejam naturais da Ilha de Man.

Bee Gees

Depois de descobrir o talento e harmonia entre os filhos, o pai Hugh Gibb incentivou os irmãos a fazerem apresentações em shows de calouros. O reconhecimento veio pouco tempo depois, na década de 1960, quando assinaram contrato com a Festival Records.

Eles gravaram a faixa “Wine And Women” – que os destacou – e conseguiram lançar, em 1965, o primeiro álbum, intitulado The Bee Gees Sing and Play 14 Barry Gibb Songs. O segundo disco, chamado Spicks And Specks, foi divulgado em 1966 e chamou atenção na Austrália pela canção-título.

Já na Europa, como uma banda oficial, os artistas contrataram mais dois integrantes para assumirem a bateria e a guitarra: Colin Petersen e Vince Melouney, respectivamente. Em 1967, os Bee Gees estrearam o terceiro álbum de estúdio deles, nomeado Bee Gees’ 1st, e estouraram com o single “To Love Somebody”. Depois veio “Massachusetts”, presente no disco do ano seguinte, Horizontal.

Ainda em 1968, chegou às lojas o quinto álbum da banda, com o título Idea. O material foi um dos mais bem-sucedidos da carreira deles e revelou os hits “I’ve Gotta Get A Message To You” e “I Started A Joke”.

A passagem do tempo na carreira do Bee Gees

Já em 1969, com a chegada do álbum Odessa, promovido pelos singles “First Of May” e “Lamplight”, também veio a demissão do guitarrista Vince e a grande polêmica entre os irmãos Robin e Barry, que disputavam liderança de voz. Robin decidiu deixar o grupo. Pouco depois, o baterista Colin também se despediu.

Barry e Maurice seguiram fazendo algumas músicas, que resultaram no disco Cucumber Castle. O single deste trabalho foi “Don’t Forget To Remember”. Em meados de 1970, os irmãos se reconciliaram, Robin retornou a banda e os Bee Gees passaram a ser, oficialmente, um trio. A volta foi marcada pelo álbum 2 Years On, que contou com a faixa “Lonely Days”.

Um ano depois, os músicos lançaram Trafalgar, responsável pelo single “How Can You Mend A Broken Heart?”. A canção assumiu o primeiro lugar nas paradas de vários países. Em 1972, foi a vez de “Run To Me”, parte do disco To Whom It May Concern, conquistar a Europa e a América Latina. Run To Me eu já editei aqui no meu canal no YouTube. É uma canção maravilhosa! Ouça um pouquinho:


Depois destes sucessos, os artistas enfrentaram uma fase bastante difícil na carreira, sem alcançar notoriedade nos novos lançamentos. Os irmãos Gibb se mudaram para os Estados Unidos em 1973 e divulgaram o álbum Mr. Natural – que também não triunfou, mas marcou a mudança no estilo musical do grupo, voltado mais para o soul.

Eles não desistiram. Em 1975, desenvolveram um material extremamente bem trabalhado e tiveram de volta o topo dos rankings internacionais. Chegou às lojas Main Course, dono dos hits “Fanny”, “Nights On Broadway” e “Jive Talkin”.

No ano de 1976, começou a “Era Disco” da banda, com o álbum Children Of The World, integrado por “You Should Be Dancing” – que apresentou ao mundo o famoso falsete de Barry. Sim, essa também editei com muito orgulho. Que era maravilhosa!


O verdadeiro estouro ainda estava por vir. Os cantores foram convidados para participar da trilha sonora do filme “Os Embalos de Sábado à Noite”, de 1977. Foi quando “More Than A Woman”, “How Deep Is Your Love” e, é claro, “Stayin’ Alive” viraram febre.

Sobre o lançamento de “How Deep Is Your Love”

" How Deep Is Your Love " é uma balada pop escrita e gravada pelos Bee Gees em 1977 e lançada como single em setembro daquele ano. Foi finalmente usada como parte da trilha sonora do filme Saturday Night Fever.

Foi um hit número três no Reino Unido e na Austrália. Nos Estados Unidos, chegou ao topo da Billboard Hot 100 em 25 de dezembro de 1977 e permaneceu no Top 10 por 17 semanas.

"How Deep Is Your Love" ficou em 375º lugar na lista da Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos . Em um especial da TV britânica exibido em dezembro de 2011, foi eleita a canção favorita dos Bee Gees pela ITV. Durante a entrevista dos Bee Gees para a revista Billboard em 2001, Barry disse que esta era sua canção favorita dos Bee Gees.

O significado da canção favorita dos Bee Gees

A canção 'How Deep Is Your Love', é uma expressão poética do amor profundo e resistente. Lançada em 1977, a música se tornou um clássico da era disco, mas sua mensagem transcende os limites de uma única época, tocando corações por gerações.

A letra fala de um amor que é sentido intensamente, tanto na luz do sol da manhã quanto na chuva torrencial, simbolizando a presença constante e reconfortante do ser amado em todas as circunstâncias.

A música também aborda a necessidade de demonstração e reafirmação desse amor. O refrão 'How deep is your love?' não é apenas uma pergunta retórica, mas um apelo para que o parceiro mostre a profundidade de seus sentimentos, em um mundo que muitas vezes tenta desvalorizar e desfazer os laços afetivos.

A profundidade dos sentimentos em How Deep Is Your Love

A referência a 'um mundo de tolos' que tenta 'nos derrubar' pode ser interpretada como uma crítica àqueles que não compreendem ou valorizam o amor verdadeiro, sugerindo que o relacionamento pertence apenas aos dois envolvidos, isolado das influências externas.

Musicalmente, os Bee Gees são conhecidos por suas harmonias vocais distintas e a capacidade de capturar emoções complexas em melodias cativantes. 'How Deep Is Your Love' é um exemplo perfeito dessa habilidade, com sua melodia suave e letras que falam diretamente ao coração.

A música não apenas questiona a profundidade do amor, mas também celebra sua existência e a importância de preservá-lo contra as adversidades. É uma ode à conexão humana mais profunda e um lembrete de que, no final, o amor é o que realmente nos pertence. Tomara que aprecie a primeira edição de outubro. Até mais!


Referências e pesquisa: