Em fala no Festival 3i, evento que debate jornalismo no Rio, o editor do Intercept disse que "não tem nada mais perigoso para uma democracia do que deixar uma facção como a Lava Jato exercer poder sem ser investigada. E só uma imprensa livre faz isso"
247 - Em um debate sobre vazamento de dados no Festival 3i, que debate colaboração, tecnologia e jornalismo no Rio de Janeiro, o editor do The Intercept, Glenn Greenwald, chamou a Operação Lava Jato de "facção criminosa", liderada pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.
“Tem uma facção dentro desse país muito poderosa e essa facção conseguiu exercer esse poder durante cinco anos sem ser questionada, investigada. Estou falando da Lava Jato, facção liderada pelo ex-juiz Sergio Moro", declarou Glenn.
"Não tem nada mais perigoso pra uma democracia do que deixar uma facção como a Lava Jato exercer poder sem ser investigada. E só uma imprensa livre faz isso", prosseguiu o jornalista.
Neste sábado 19, o Intercept publicou um novo capítulo da Vaza Jato, no qual revela que Moro chegou a ordenar ações de busca e apreensão sem ser solicitado pelo Ministério Público, o que é ilegal. Ao responder, Moro ignorou a autoria do Intercept e acusou o portal UOL de fazer "mau jornalismo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário