O dia em que foi selada a derrota do ódio


Barbárie X Civilização diz um cartaz na manifestação de São Paulo.



Fernando Brito

Passeando com mais calma pelas imagens dos atos de ontem, mais certeza tive do que escrevi antes: as mulheres e os jovens selaram ontem o fim da liderança de Jair Bolsonaro nas intenções de voto para o próximo domingo.

Havia lugar para nós, os “coroas”, claro. Mas a festa era delas e deles, e festa de bom motivo para jovens e mulheres: a liberdade.

Estava demorando: era uma eleição sem ruas, quase, exceção feita ao Nordeste, onde ainda se pôde ver bandeiras e marchas no domingo passado, enchendo as avenidas e pontes do Recife.

A maré humana acabou vindo sem candidatos,sem televisão, sem organicidade. Mas veio.

Encheram-se as ruas de jovens e mulheres – aos quais, perdoem-me as radicais, homens adultos sempre devem dar passagem cortês – da melhor maneira que se pode juntar gente: todos diferentes, com candidatos, partidos, escolhas, em suas próprias naturezas, para fazer a escolha mais legítima e verdadeira: a do que não se quer, mais do que a que se quer.

Porque não é, afinal, este o grande critério: o de ser capaz de aceitar tudo no outro, menos o inaceitável, que é o mal?

Talvez, de verdade, não haja entre as coisas que desejamos, nada que saibamos tanto quanto aquelas que não queremos: ódio, morte, violência, opressão, miséria, degradação, perda do respeito ao que cada um é e tem o direito de ser.

Não foi assim que criamos nossos filhos, os seres mais queridos que temos? O que cada um vai fazer da vida é problema deles, o nosso foi e é zelar e prover para que possam fazer escolhas como quiserem. Cedo ou tarde nos ouvem, se agimos assim, porque todo furor amaina, todo inconvencional se ajusta às durezas da vida.

Quanto nos custa, sendo tão amados ensinar-lhes que não são especiais senão para nós, que não são melhores que os outros ou que têm mais direitos que eles, porque seres humanos produzem o que seria, nos números, um paradoxo, no qual os diferentes são, essencialmente, iguais.

Inevitável que, à beira dos 60, voltem as imagens da juventude que não se foi, quando enchemos as ruas para outra causa tão generosa quanto a da democracia, a anistia política, em 1977/78.

Talvez não tivéssemos a clareza de expressar, mas queríamos que estivessem ali nossos pais e avós, como muitos estavam ontem. Não estavam, a maioria, porque a ditadura a muitos perseguiu, prendeu, matou e a todos, muito ou pouco, amedrontou e fez descrer da ressurreição da liberdade sepultada há tantos anos.

Mas nos prepararam para entender como se deveria viver. Romper o medo era tarefa de nossa juventude, fase em que temos forte como nunca o sentimento do mundo.

Escrevemos com tinta humana a história de um tempo e estamos vendo outro tempo ter sua história escrita. E só os mesquinhos, os odientos não têm prazer em ver a trajetória destas linhas, sinuosa e, por vezes,de difícil decifração.O futuro não se escreve com ideias duras e inflexíveis.

Elas não estão exorcizadas, estão fortes, ainda, capazes de ir às ruas conjurar seus demônios.

Ontem, porém, as ruas mostraram que há um Brasil disposto a se livrar do ódio.

De nada sabemos o fim, mas dos princípios podemos ter certeza.

Ditaduras, torturas, espancamentos, tiroteios, mortes, sangue, tiranias, eles não.



Postado em Tijolaço em 30/09/2018



O Brasil se deparou neste sábado, 29 de setembro, com a maior manifestação de rua desde o auge da crise política do impeachment, em 2016. Atendendo a uma convocatória das mulheres que rejeitam o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro, centenas de milhares saíram às ruas sob a consigna #EleNão. A ofensiva foi seguida por vários grupos sociais e um dos maiores pontos de concentração foi o Largo da Batata, em São Paulo. Os organizadores falam em 150.000 pessoas, mas a Polícia Militar não quis estimar público.


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Outra grande concentração aconteceu no centro do Rio de Janeiro. Na imagem, manifestantes, com suas crianças, na praça da Cinelândia. Um dos motes do movimento é o repúdio a frases de Bolsonaro misóginas e de incitação ao estupro (pelo qual ele é réu no Supremo Tribunal Federal), homofóbicas ou racistas (ele já foi condenado a nível cível, mas o STF rejeitou a denúncia por racismo).


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Crianças com a consigna #elenão no Rio.


Mulher em São Paulo exibe um cartaz #EleNão.


Mulheres levantam o punho em ato no Rio.


Mulheres no protesto em São Paulo.


Um grupo também marchou contra Bolsonaro, a comunidade LGBTQ. Bolsonaro já deu diversas declarações homofóbicas.




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Adivinha quem é a vice mais popular de todas ?





399 mil menções na internet não podem ser à toa, né?


Até 2016 era normal as pessoas não saberem muito bem quem eram os vices dos candidatos. Era só um nomezinho pequeno ali que ninguém dava muita bola. Só que depois do golpe, ficou claro o poder e a importância que essas pessoas têm, né?

É por isso que Lula escolheu muito bem e agora até pesquisa de popularidade de vice os institutos estão fazendo. E adivinha quem é a candidata à vice-presidente mais popular de todas? 

Ela, Manu. 

Com 399 mil referências, Manuela D’Ávila, a vice do Haddad, é a mais mencionada nas redes sociais. 

Nem a sua comunidade predileta do Orkut tinha tanta gente quanto essa mulher tem menção.

E isso não é post de robô igual certos candidatos fazem, não. É amor mesmo.




Mas também, né? Dá uma olhada na biografia dessa mulher! Você vai sair do post seguindo ela no Twitter, Instagram, Facebook e até querendo amizade com ela na vida real.









Postado em  # O Brasil Feliz de Novo  em 26/09/2018


Tendências para o Verão 2019 com Camila Gaio


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Bella Ciao : hino de luta e resistência por ideais libertários !




Bella Ciao é uma canção popular da Resistência italiana na Segunda Guerra Mundial. A música foi hino da resistência contra o fascismo de Benito Mussolini e das tropas nazistas durante o período da Guerra.






Versão para " Bella Ciao " do Movimento Mulheres Contra Bolsonaro





Construindo um bom dia !











Geração mimimi? Por que adolescentes e jovens se matam?


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Conheça o Pentatonix, o grupo à cappella que conquistou o mundo com o cover de Aleluia !



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Adriana Helena

... Fenômeno na internet, a história dos Youtubers que integram o grupo Pentatonix começou como uma brincadeira. Formado inicialmente pelos amigos de escola Kirstie Maldonado, Mitch Grassi, e Scott Hoying, eles somam milhões de views e seguidores com covers alucinantes de diversos artistas.



O trio, que era super fã do seriado "Glee", decidiu participar de um concurso para conhecer o elenco de perto. Sem pensar duas vezes, gravaram a música "Telephone", de Lady Gaga , para enviar à rádio local nos Estados Unidos, que estava promovendo o encontro.

Apesar da performance incrível, eles não levaram a melhor, mas acabaram virando a sensação da escola onde estudavam. Pronto, bastou alguns milhares de cliques e amigos compartilhando o vídeo que os meninos resolveram investir em fazer versões de músicas famosas. E deu certo!


De uma brincadeira de escola a viral no mundo inteiro



Pouco depois, com os três já na faculdade, Kevin Olusola e Avi Kaplan acabaram se juntando ao grupo, o que deu ainda mais força às vozes potentes dos meninos. O número de músicas publicadas começou a ganhar visibilidade como um furacão.

Imagine Dragons, Lorde, Nicki Minaj, Justin Bieber, Ariana Grande, Beyoncé e outros artistas passaram a ver suas músicas estourarem nas vozes dos cinco jovens de maneira avassaladora.

O sucesso foi tamanho que hoje, com seis anos na internet, eles já emplacaram cinco EP's (incluindo especiais de Natal), uma turnê de sucesso, mais de 200 milhões de views em seu canal oficial e claro, fãs espalhados pelo mundo inteiro.


Origem do Nome Pentatonix


Pentatonix, como sugerido por Scott Hoying, que - em termos de música - é uma referência a escala pentatônica (denominação dada ao conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons).

O grupo acreditava que as cinco notas da escala combinavam com eles por eles serem um quinteto. Eles substituíram a última letra por um x para tornar o nome mais atraente. O quinteto deriva suas influências em música pop, dubstep, electro, country, reggae e hip-hop .

Pentatonix no cover incrível para a música "End of Time," de Beyonce




O grupo venceu a terceira temporada do programa The Sing-Off, da rede de televisão norte-americana NBC em 2011, cantando um arranjo a cappella da canção "Eye of the Tiger", originalmente gravada pela banda de rock Survivor como sua canção da vitória. O grupo ganhou US$ 200.000 e um contrato de gravação com a Sony.

Seu EP de estréia saiu em 2012, PTX Vol. 1, alcançou o 14º lugar na Billboard 200, e sua versão de 2013, PTX Vol. 2, estreou em 10º lugar na Billboard 200. Eles já venderam mais de 500.000 cópias. 

Seu álbum que estreou em 2015 'Pentatonix' chegou a alcançar o 1º lugar na Billboard 200. Seu álbum mais recente 'A Pentatonix Christmas' lançado em 21 de Outubro de 2016, estreou em 3º lugar na Billboard 200.

Pentatonix no cover incrível do Dafft Punk




No dia 12 de maio de 2017, Avi Kaplan anunciou sua saída do grupo e foi substituído por Matt Sallee. Mas as melhores performances são as do Quinteto original!

O mais legal de tudo é ver que cada um tem uma voz muito única, que somadas ficam muito legais. Não existe nenhum instrumento, só vozes! ...




Hallelujah é uma canção lindíssima e emocionante interpretada pelo grupo Pentatonix.

É uma música do cantor canadense Leonard Cohen, gravada em 1984. Ela entrou na lista das 500 melhores músicas de todos os tempos (2004), segundo a revista Rolling Stone.

O autor levou 1 ano para compor, alegando ser o processo de elaboração mais difícil de sua vida. Mais de 300 artistas já gravaram, em diferentes interpretações.

Esta é a versão do grupo Pentatonix, lançada em 2016. A música faz menção a personagens bíblicos, como o rei David e Bathsheba, Sansão e Dalilah. Eu traduzi a canção do inglês para o português e publiquei na página Vivendo Bem Feliz no Facebook pois o YouTube bloqueou o vídeo no Meu Canal. Assista no Facebook! 






Nota





por José Maria da Costa


A capela ou À capela?


Um leitor envia a seguinte indagação ao Gramatigalhas:


1) Um leitor pergunta se o correto é escrever "Cantar o hino a capela" ou "Cantar o hino à capela".

2) Esclareça-se, de início, que, com a mencionada expressão, quer-se dizer daqueles cantos em coro, que são executados sem acompanhamento algum de instrumentos musicais.

3) Ao depois, num primeiro aspecto, importa anotar que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, veículo pelo qual a Academia Brasileira de Letras exerce sua função de listar oficialmente as palavras que integram nosso idioma, registra, de modo expresso e taxativo, o vocábulo capela e lhe confere a condição de substantivo feminino.

4) Como, todavia, seguindo o que é usual, não se fixa ali o respectivo significado, não há certeza se o registro feito se refere à palavra no sentido da dúvida ora apreciada, ou se capela apenas fica com o significado de pequena igreja de um só altar.

5) Mas não é só: nesse panorama, a dúvida se torna ainda mais pertinente, porque nossos dois mais importantes dicionaristas da atualidade se põem em divergência quanto ao assunto.

6) Assim, Antônio Houaiss não considera o vocábulo já aportuguesado e, por isso, confere à locução a grafia italiana, tal como é escrita na língua de origem: a capella.

7) Já Aurélio Buarque de Holanda Ferreira aportuguesa a expressão e a torna parte integrante do vernáculo, escrevendo-a a capela.

8) Com essas ponderações, parece possível e oportuno extrair as seguintes ilações: a) a ABL, que tem autoridade para resolver a questão por meio do VOLP, deixou-a sem definição, contrariando posição dela própria em diversos outros vocábulos; b) e, nesse ponto, espera-se da Academia uma melhor definição sobre a matéria em uma próxima edição do VOLP; c) ante essa indefinição do órgão oficialmente incumbido, é possível aceitar as duas posições, tanto a do aportuguesamento da expressão, como a da sua manutenção no idioma de origem; d) assim, em primeira possibilidade, pode-se considerar a expressão ainda estrangeira e não integrada ao vernáculo; e) nesse caso, deve ela ser escrita como na língua de origem (a capella); f) e, como expressão não integrante do português, deve ser grafada em itálico, ou negrito, ou entre aspas, ou sublinhada, para destacá-la das demais que integram nosso idioma; g) também pela indefinição do órgão oficialmente incumbido de solucionar a questão, é defensável seu emprego na forma já aportuguesada; h) nesse caso, porém, contrariamente ao dicionarista que defende essa posição, deve haver o sinal indicativo da crase no a (à capela); i) e isso porque o sinal indicativo da crase é obrigatório em toda locução adverbial formada por palavra do feminino (exatamente o caso apreciado).

9) De modo prático e direto para a indagação do leitor: ante as circunstâncias já explicitadas na fundamentação, admitem-se as grafias a capella e à capela, mas não a capela.




A arte e a natureza se unem para saudar a Primavera !






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Gente genuína que elogia de verdade e que ouve com interesse


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Gosto de gente genuína, que elogia de verdade, pergunta com motivo e ouve com interesse


A verdade não é para qualquer um. Ser verdadeiro, em meio ao rebanho, requer uma coragem absurda.



Por Marcel Camargo


Em tempos de aparências regendo as relações humanas, a verdade parece cada vez mais relegada a segundos e terceiros planos, adormecida e assustada. O interesse se sobrepõe ao convívio natural, ao encontro casual, às surpresas gostosas e descomprometidas com o outro. Ser de verdade, nesse contexto, pode doer muito.

Quanto mais autênticos formos, menos compreendidos seremos. Muitas pessoas estão acostumadas com a mentira, pois ela é cômoda, não pede enfrentamento, nem luta. A verdade não é para qualquer um. Ser verdadeiro, em meio ao rebanho, requer uma coragem absurda. Quem foge à verdade irá diminuir qualquer um que a contenha dentro de si.

Por isso, gosto de gente que elogia com verdade, que vê o que temos de melhor, que enxerga o que temos de bom e de ruim e, mesmo assim, fica junto. Gente que não inveja, porque se sente bem o suficiente para conseguir ficar feliz quando o outro conquista algo, quando o outro avança e ganha na vida.

Gosto de gente que pergunta com motivo, que se interessa sem interesse próprio, sem maldade, sem ser movida por pura curiosidade mórbida. Gente que consegue olhar para o mundo à sua volta, saindo de si, para além do próprio umbigo, enxergando o mundo com os olhos do outro, enxergando a si mesma com os olhos alheios. Gente que pratica a empatia naturalmente.

Gosto de gente ouve com interesse, que se dispõe, que acolhe e se compromete afetivamente. Gente que não julga, porque entende que a dor do outro somente foi sentida por quem vivenciou o fato de dentro. Gente que olha nos olhos e escuta, demora-se na vida que não é sua, pois sabe que ninguém é uma ilha isolada do todo. Gente que consegue perceber quando o outro somente necessita de um bom ouvinte.

Abençoadas aquelas pessoas que nos salvam sem nem perceber, retirando-nos de nossas escuridões, salvando-nos, enfim, da vida. O mundo precisa de pessoas assim e nós também sempre precisaremos, porque são elas a luz que nos guia e nos motiva a prosseguir, cada vez mais verdadeiros e felizes. Desse jeitinho.



Postado em Conti Outra 



A vida não é curta, o problema é que começamos a vivê-la muito tarde





Com frequência nos queixamos de que a vida é curta, quando na verdade o problema é que começamos a vivê-la muito tarde. Somente quando deixamos as máscaras caírem, os pesos e os vínculos obsoletos, damos o passo: abrimos finalmente a porta dessa bela criatura que, como um lobo faminto, emerge livre em busca do seu próprio território.

Okot p’Bitek foi um maravilhoso poeta e escritor da Uganda que dedicou grande parte da sua carreira para exaltar a cultura tradicional africana. Segundo ele, as pessoas nunca serão completamente livres. Todos ocupamos um lugar na nossa sociedade: somos filhos, irmãos, mães, ou pais. Contudo, todos esses vínculos não são mais do que pontos de origem. Porque também temos a oportunidade de criar novos horizontes, mesmo preservando raízes comuns.

“A liberdade significa responsabilidade; por isso a maioria dos homens a teme tanto.”  - George Bernard Shaw -

Todos viemos livres a este mundo. Contudo, a vida, nossas famílias e o próprio contexto social que nos cerca vão nos moldando pouco a pouco com suas diversas mãos e sutis encorajamentos. Longe de assumir cada traço inscrito e cada forma, somos nós mesmos os verdadeiros artesãos, nós mesmos que em um determinado momento teremos que escolher o que aceitar dessa transferência de valores e ensinamentos e o que rejeitar.

Okot p’Bitek nos deixou uma grande sabedoria em livros como “Son of Lawino”. Nunca deixaremos de ser filhos de alguém, irmãos de alguém ou nativos de um certo lugar… Contudo, mesmo sabendo quais são nossas próprias origens temos o pleno direito de DESPERTAR e construir o tipo de vida que desejarmos.

E você, já começou a viver de verdade?

É possível que o conceito “viver de verdade” seja uma coisa que abale muitas pessoas. Não estamos todos vivos? Não gozamos do dom da vida simplesmente por temos nascido e respirarmos neste exato momento? A verdade é que existe uma clara diferença entre existir e alcançar uma vida plena onde realmente aproveitamos o que somos, temos e fazemos. Porque entre o momento em que nascemos e aquele em que partimos deste mundo existe um tempo precioso chamado vida que merece ser aproveitado com intensidade.

Mas, como fazer isto? Como propiciar esse despertar? Erich Fromm, célebre psicanalista, psicólogo social e humanista alemão, costumava dizer que o ser humano passa grande parte da sua existência se adequando ao que a sociedade rotula como normal pensando que isso é “o bom e o correto”. Contudo, na maioria das vezes acabamos presos a certos vínculos, comportamentos e atividades que vão contra nossos verdadeiros desejos.

Engolimos nossas amargas frustrações e escondemos os desejos nas profundezas do nosso ser como navios enferrujados, como tristes relíquias que é melhor não olhar porque a vida diária nos arrasta. Porque é preciso cumprir, encaixar e fazer parte dessa engrenagem que forma o pensamento único onde, obviamente, não existe liberdade. Despertar desse triste pesadelo requer coragem. Porque só quem está disposto a iniciar a sua própria revolução pessoal começará a viver como deseja de verdade.

Como iniciar o seu despertar em 5 passos

Pode parecer uma ironia. Contudo, são muitas as pessoas que avançam nos seus percursos de vida com o coração apagado e a mente dirigida por um piloto automático programado para se deixar levar. É uma existência mais fácil, mas sem dúvida, menos feliz, menos autêntica e realizadora.

A alquimia essencial para favorecer esse despertar ou essa transformação está baseada em cinco simples passos sobre os quais podemos refletir por alguns instantes. São os seguintes.

“ Não permita que o barulho afogue a sua própria voz interior. Ela já sabe o que você realmente quer ser.” - Steve Jobs -

Dicas para começar a viver a vida que você deseja

Voltemos agora para esse dado do qual falamos no início do artigo citando o escritor Okot p’Bitek. Atualmente existem diversos aspectos que sem dúvida o caracterizam, quer você goste ou não. Você é filho de alguém, é irmão e é colega ou amigo. Por sua vez, você também tem uma determinada posição nesta sociedade marcada pelo seu desempenho profissional.

Essas coisas o vinculam a certas entidades, mas não devem defini-lo a ponto de vetar a sua capacidade de decisão. Você controla o tipo de conexão que deseja manter: próxima se lhe traz felicidade, distante se lhe causa sofrimento.

Pare de fingir. Este aspecto é fundamental; precisamos ser capazes de parar de aparentar que estamos bem quando o que nos cerca nos queima por dentro. Pare de dizer “estou ótimo” quando você não se sente assim. Não vire o rosto quando você não gostar de alguma coisa. Seja autêntico, que seus pensamentos estejam em concordância com seus atos e que a sua voz soe com firmeza.

Aprenda a renunciar. Entenda que para começar a viver a existência que você deseja de verdade, talvez precise deixar para trás muitas coisas, muitas pessoas.

Viva o momento presente, pratique uma atenção plena e lembre-se de que o melhor momento para tudo sempre é AGORA.

Siga a sua intuição. Aprenda a se ouvir, a dar valor a essa voz interior que diz antes de qualquer um o que vale a pena e o que não.

Para concluir, lembre-se de que na verdade não se trata de viver muito ou pouco, trata-se apenas de dar significado a cada momento e valorizar a própria vida pelo que é: um presente que não se deve desperdiçar.






Dj Alok revela a belíssima experiência que o fez crer na existência divina






Na África, Alok conheceu uma senhora de 90 anos que há 3 dias não comia nada. Cega dos dois olhos. O contato com essa senhora e o desencadear dos acontecimentos fizeram com que ele ponderasse: “não foi Deus que abandonou essas pessoas, nós é que abandonamos”.




Por Conti Outra


O vídeo do DJ Alok já tem mais de 5 milhões de visualizações.

Trata-se de uma fala do artista em que ele relata uma bonita experiência sua em um de seus projetos sociais. Primeiramente ele afirma ter questionado a existência divina, em especial quando visitou a África, participando do projeto “Fraternidade sem Fronteiras”. “Se Deus exite, por que ele abandonou essas pessoas?”, se questionava.

Mas certo dia ele conheceu uma senhora de 90 anos, que há 3 dias não comia nada, cega dos dois olhos. O contato com essa senhora e o desencadear dos acontecimentos fizeram com que ele ponderasse: “não foi Deus que abandonou essas pessoas, nós é que abandonamos”.

O relato é forte e emocionado, capaz de fazer com que venhamos a refletir sobre as nossas vidas, nossas prioridades, nossa essência.

“Eu percebi que o miserável alí era eu. Eu senti uma força muito grande de Deus sobre mim. Eu então percebi que não foi Deus que abandonou eles, fomos nós. É Deus que os mantém fortes”, afirmou Alok.

Confira:





Via: Revista Pazes 



Postado em Conti Outra







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Dilma lança vídeo mostrando que golpe começou antes de 2014. Veja





Fernando Brito

Um vídeo de 27 minutos, muito bem produzido, foi lançado pela campanha de Dilma Rousseff ao Senado em Minas Gerais, mostrando, com fartas evidências, que o golpe de 2016 começou antes de sua eleição para o segundo mandato na Presidência.

É uma peça inusualmente longa para campanhas eleitorais mas por isso mesmo preciosa para que se recordem os detalhes da ruptura da democracia no Brasil.

Separe um tempo e assista, agora ou depois, o documentário.

Sua memória merece, nossa memória merece e a História merece que Dilma seja minimamente desagravada com a eleição para o Senado.





Postado em Tijolaço em 13/09/2018



9 Coisas que terapeutas fazem quando querem ficar mais felizes



terapeutas fazem ficar feliz paz ansiedade



O que fazem os terapeutas quando estão deprimidos? Eles são as pessoas que geralmente nos aconselham quando estamos com esses problemas. Aprenda com os profissionais.




Você pode ser um especialista quando se trata da busca pela felicidade, mas, mesmo assim, pode precisar de um pouco de ajuda.

“Temos os mesmos problemas que nossos pacientes“, disse o psiquiatra clínico David D. Burns, autor do best-seller de psicologia Feeling Good: The New Mood Therapy. E às vezes isso exige lidar com pensamentos negativos, ansiedade e mau humor.

Então, o que fazem os terapeutas quando estão deprimidos? Eles são as pessoas que geralmente nos aconselham quando estamos com esses problemas. O HuffPost ouviu Burns e outros especialistas para saber quais são as suas dicas.

Veja abaixo algumas das coisas que os próprios terapeutas fazem quando querem se sentir mais felizes:

Aplique a “regra dos 30 segundos”

Recomendação de Burns: se você tem uma responsabilidade a assumir, uma lista de tarefas a cumprir, um conflito a resolver ou outra coisa que lhe parece difícil demais de encarar e está consumindo totalmente seu estado de ânimo, experimente começar lidando com apenas uma parte pequena desta tarefa.

“Eu escolho fazer algo que eu possa completar em 30 segundos“, ele explicou. “Desse modo, não tenho desculpas para adiá-la.”

Por exemplo, sempre existem aqueles dias em que estamos desanimados com as pilhas de papeladas sobre sua mesa que precisamos ler e organizar. Que tal tirar 30 segundos – enquanto espera ao telefone para falar com alguém – para juntar alguns papéis, grampeá-los e arquivá-los no lugar correto?

É absurdamente simples, mas Burns disse que sentiu uma melhora nítida e imediata em seu humor. “Você sente uma pequena injeção de ânimo cada vez que faz isso“, comentou.

Respire fundo

Esta dica é uma das mais antigas e conhecidas, e por uma boa razão. Segundo Habib Sadeghi, especialista em saúde holística e autor de “The Clarity Cleanse“, fazer algumas respirações profundas ativa nosso sistema nervoso parassimpático, parte do sistema nervoso que é responsável por desacelerar nossos batimentos cardíacos e reduzir a pressão sanguínea. E, segundo ele, fazer algumas respirações profundas “é uma maneira de sair da sua cabeça e mergulhar em seu corpo“.

Para ele, um exercício de respiração profunda pode ser uma maneira fácil de desacelerar e mudar o modo como estamos pensando e nos sentindo.

Comece expirando com força para expulsar parte do ar de seus pulmões. Segure a respiração por 1 ou 2 segundos e depois inspire profundamente, deixando seu abdome expandir. Conte até 7 ao inspirar e segure a respiração pelo mesmo tempo. Depois expire lentamente, levando 14 segundos. Repita isso por 10 vezes, de preferência sentado na borda da cadeira e com os olhos fechados.

Não fuja do baixo astral

Pode ser tentador reprimir seu mau humor, sufocando aquela negatividade toda, mas na realidade isso não vai ajudá-lo. Em vez disso, dizem os especialistas, deixe que as emoções venham à tona, sejam elas quais forem.

“Não mande suas emoções se calarem. Em vez disso, pergunte a elas ‘o que está acontecendo?‘”, recomendou a terapeuta e oradora motivacional Heidi Ligouri. Ela explicou que ignorar um sentimento muitas vezes agrava a situação.

Tirar o tempo necessário para processar sentimentos também ajuda a fazer você voltar a um estado de ânimo feliz mais facilmente. Para a psicoterapeuta Kathleen Dahlen deVos, de San Francisco, não há razão para se sentir mal pelo fato de estar se sentindo deprimido ou de mau humor. Para ela, aceitar nossos sentimentos negativos é “fluência emocional“, ou seja, viver as emoções “sem apego nem julgamento“. Com isso, você pode aprender com elas, usá-las ou deixá-las para trás mais facilmente.

Pare para se dizer algo gentil

A autocrítica é algo que as pessoas sempre fazem, especialmente quando estão de mau humor. Mas que tal dedicar um pouco de gentileza e carinho a você mesmo?

“Tendemos a ser brutais com nós mesmos. Não apenas ficamos nos obrigando a não sentir, como, quando percebemos uma emoção, nos julgamos por estar tendo essa emoção. Quando você tomou consciência da emoção negativa, pratique a autocompaixão.”

Se o seu mau humor foi causado por um erro que você cometeu, interrompa esse fluxo de consciência: escolha uma coisa que gosta em você mesmo. Simplesmente pense sobre alguma coisa pela qual você possa se dar crédito. Pode soar como um exercício besta, mas pode funcionar.

“Desenvolver a prática de autocompaixão consciente é algo que me ajudou a viver mais feliz, mais saudável e alegre“, disse Dahlen deVos. “Essencialmente, a autocompaixão é o reconhecimento de que, independentemente do que possa estar acontecendo em nossa vida, somos inerentemente pessoas de valor, que merecem ser amadas e que têm uma conexão com toda a humanidade. ”

A psicoterapeuta Jodi Aman, autora de “You 1, Anxiety 0“, disse que pratica a autocompaixão. “Como todo o mundo, sou criticada e as pessoas me decepcionam“, ela disse. “Já me treinei a sentir compaixão por meus próprios sentimentos, e isso me ajuda a não me julgar tanto. Com isso, minha mente e minha alma ficam menos magoadas.”

Ainda não está convencido de que essa técnica não é bobagem? Pesquisas mostram que essa prática também pode ajudar a nos proteger contra ansiedade e depressão.

Pergunte-se o que você deve fazer – e faça

Digamos que você compareceu a uma reunião com 20 minutos de atraso e na metade da apresentação importante que está fazendo, percebeu que está com uma grande mancha de café na blusa. Você consegue chegar até o fim da reunião, mas mais tarde fica furiosa com o que aconteceu. Nessa situação, Ligouri diz que, para decidir qual será seu próximo passo, ela se pergunta o que você realmente precisa.

“Pergunte-se: quero continuar aqui, chateada e constrangida? Quero me comprometer a viver uma vida saudável e feliz? Será que só estou precisando de um cochilo? Será que estou querendo desabafar com uma amiga?“, disse Ligou. Em outras palavras, defina o que você quer fazer a seguir, mesmo que seja apenas algo simples, e então faça.

Saia para caminhar

No mínimo, saia ao ar livre. Todos os especialistas dizem que recorrem sempre a essa atividade para combater o baixo astral.

“Faço questão de sair ao ar livre e incorporar o movimento físico ao meu dia, todos os dias“, disse Dahlen deVos. “Às vezes faço uma aula de ioga, mas muitas vezes apenas saio para caminhar pela manhã com meu cachorro ou passeio a pé pelo bairro em uma horinha livre que eu possa ter à tarde.” E sua arma secreta para melhorar de humor é não levar o celular quando ela vai caminhar.

Jodi Aman disse que, para ficar mais feliz, costuma fazer caminhadas longas. “Faço caminhadas longas no bosque“, ela disse. “As pesquisas são unânimes. Caminhar faz bem para o corpo, a alma e a mente.”

Além disso, falou Habib Sadeghi, o exercício físico por si só já melhora nosso estado de ânimo.

“O exercício físico é uma das melhores maneiras de combater o estresse e a tristeza“, ele explicou. “Mesmo um treinamento de resistência ou uma partida puxada de tênis ou raquetebol – alguma coisa que obrigue você a focar intensivamente sobre o corpo, seus movimentos e sensações.”

Encontre um mantra que funciona

Dahlen deVos disse que guarda um livrinho de mantras no bolso e recomenda a seus clientes fazerem o mesmo. “Crie um mantra de autocompaixão: um conjunto de frases fáceis de decorar para repetir quando você precisa de uma injeção de compaixão ou para estar mais consciente de uma situação“, ela aconselhou.

Ela recomendou que repitam frases como estas: “Estou passando por um momento difícil, mas todo o mundo passa por isso de vez em quando. Que eu seja gentil comigo mesma e lembre que estou bem e em segurança.”

Dance para expulsar os demônios

Sadeghi contou que ele, pessoalmente, opta por dançar, “uma ótima maneira de expulsar a ansiedade acumulada ou a energia depressiva“.

Ponha para tocar uma playlist de “canções alto astral que você adora” e encontre um espaço para dançar livremente. “Deixe seus movimentos aleatórios, mas intencionais e fortes. Mexa seu corpo inteiro“, ele recomendou. “Imagine a energia negativa saindo de seu corpo pelas pontas dos dedos enquanto você se mexe.”

Brinque com seu cachorrinho (ou outro pet)

Há uma razão por que as pessoas que têm animais de estimação tendem a ter vida mais longa. Passar tempo com um cão, gato ou outro animal pode ser algo que acalma e tranquiliza profundamente.

David Burns disse que uma das coisas que ele mais gosta de fazer para melhorar de humor é passar tempo com sua gatinha Misty.

“Isso realmente me ensina algo em um nível profundo“, ele disse. “Misty não é especial, é apenas uma gatinha abandonada. Eu também não sou especial. Mas a vida fica especial quando estamos juntos.”

Dominique Astorino, HuffPost




Postado em Pragmatismo Político em 10/09/2018



Canais Púrpura e Botando Pilha : É absurda a intromissão dos militares nas eleições 2018, desestabilizando a democracia e contribuindo para o caos político



Datafalha: <BR>Bolsonaro 24 vs 13 Ciro




Rodrigo Pilha fala sobre a absurda intromissão dos militares nas eleições de 2018, desestabilizando a democracia e contribuindo para o caos político. 






Renato Almeida, candidato pelo PT, agredido e sequestrado pela guarda municipal



O candidato a deputado estadual pelo PT-PR, Renato Almeida Freitas Junior foi atingido a queima roupa com balas de borracha pela Guarda Municipal de Curitiba durante uma panfletagem na Praça do Gaúcho. 













Fracassa a Intervenção Militar no Rio de Janeiro ! 

Abaixo fotos da Intervenção. Constrangimentos e falta de liberdade. 

Se Bolsonaro ou seu vice ganharem a eleição 2018, os militares voltam a governar o Brasil. 

Aí serão anos de trevas, fascismo, corrupção, violência, preconceitos, perseguições e falta de liberdade ! 



Resultado de imagem para militares nas eleições 2018


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