Eu acho que é uma série muito completa. O mecanismo, deve dividir opiniões. O motivo é que, nos dias de hoje, tudo no Brasil que se relaciona a política tende a polarizar e a produção retrata os desdobramentos da operação Lava-Jato no Brasil, ação da Polícia Federal que denunciou um esquema de corrupção envolvendo políticos e empreiteiros. Apesar disso, o diretor e produtor-executivo, gosta de ressaltar que a série está fora de ideologias. A série estabelece uma boa narrativa e consegue prender o espectador. A promessa é de ainda mais agilidade, pelo menos foi o que garantiu o diretor Daniel Rezende (Bingo), que comandou o set nos dois últimos episódios. Apesar de não ser um protagonista óbvio e ter mais ar de vilão, Enrique Diaz é o grande destaque da série. Com uma bela atuação, ele entrega um Ibrahim ao mesmo tempo cínico, empático e até engraçado. O núcleo do personagem é o alívio cômico da série, que tem um ar de seriedade, afinal de contas, retrata um tema bastante sério para a história do país. Não tem jeito é quase impossível não comparar O mecanismo com Narcos e Tropa de elite 1 e 2, todos projetos de José Padilha — o que não é ruim se você é fã (como eu) dessas produções. Os motivos são o estilo narrativo escolhido pelo diretor — com uma narração a cada episódio — e também pela mensagem que ele quer passar sobre a política no Brasil, que ele mesmo explicou em entrevista à imprensa: “que só tem bandido, resumindo”.
Eu acho que é uma série muito completa. O mecanismo, deve dividir opiniões. O motivo é que, nos dias de hoje, tudo no Brasil que se relaciona a política tende a polarizar e a produção retrata os desdobramentos da operação Lava-Jato no Brasil, ação da Polícia Federal que denunciou um esquema de corrupção envolvendo políticos e empreiteiros. Apesar disso, o diretor e produtor-executivo, gosta de ressaltar que a série está fora de ideologias. A série estabelece uma boa narrativa e consegue prender o espectador. A promessa é de ainda mais agilidade, pelo menos foi o que garantiu o diretor Daniel Rezende (Bingo), que comandou o set nos dois últimos episódios. Apesar de não ser um protagonista óbvio e ter mais ar de vilão, Enrique Diaz é o grande destaque da série. Com uma bela atuação, ele entrega um Ibrahim ao mesmo tempo cínico, empático e até engraçado. O núcleo do personagem é o alívio cômico da série, que tem um ar de seriedade, afinal de contas, retrata um tema bastante sério para a história do país. Não tem jeito é quase impossível não comparar O mecanismo com Narcos e Tropa de elite 1 e 2, todos projetos de José Padilha — o que não é ruim se você é fã (como eu) dessas produções. Os motivos são o estilo narrativo escolhido pelo diretor — com uma narração a cada episódio — e também pela mensagem que ele quer passar sobre a política no Brasil, que ele mesmo explicou em entrevista à imprensa: “que só tem bandido, resumindo”.
ResponderExcluir