Helena Cecília de Fraga Verhagen
Como ser feliz cuidando mais do carro do que o que se come? Como ser feliz “comprando e jogando coisas fora” e todo dia se deparar no caminho do trabalho com um rio sujo? Como ser feliz usando toneladas de maquiagem diariamente e antes de dormir, se olhar no espelho se achando feia?
Nós não somos responsáveis pelas catástrofes do mundo, mas somos 100% responsáveis por nós e nosso estilo de vida.
Fazer as coisas só “para ser bacana com o mundo” também não se sustenta. Agora, alterar a própria consciência e transformar sua ligação consigo mesmo e consequentemente, com o meio onde vive, faz todo sentido.
Se você topar olhar para dentro, para sua mente e seu próprio “lixo interno”, naturalmente, encontrará soluções que te levarão a atitudes pequenas que causarão um grande impacto na sua vida e em tudo ao seu redor.
Devido “ao famoso vazio interno” e doenças crônicas, fui aos poucos, mudando minha consciência. Abaixo, listo algumas coisas que podemos adaptar ao nosso dia-a-dia e que fazem parte da macro tendência Lowsumerism:
Reciclar lixo em casa; deixar luz acesa apenas onde está; não ter mais carro; comprar somente o necessário de comida; roupas e cosméticos (de preferência orgânico ou que conheça os produtores); comprar algo novo somente quando o outro já acabou; optar por comidas frescas (portanto ir mais vezes ao supermercado comprando menos cada vez); usar “moon cup”(coletor menstrual) ao invés de absorventes; consertar mais sapatos e roupas (sapateiro e costureira) ao invés de jogar fora e comprar novas peças; cozinhar mais do que comer fora; estar mais perto da natureza assim se sentindo integrado com o planeta e com o todo, optar por remédios naturais (aromaterapia, florais, chás, musicoterapia); enxergar o sofisticado no simples e literalmente viver o “menos é mais”.
Ao invés de pensar: “não tenho” aprender a trocar, substituir coisas que farão bem para você, em primeiro lugar, e consequentemente, para o planeta.
Pensando que esta é uma macro tendência para as próximas décadas, faz todo sentido o aumento de medicinas alternativas. É no caminho alternativo que pode estar algumas ferramentas que ajudem a nos conectarmos mais com nós mesmos mesmos.
A indústria farmacêutica também faz parte “da massa do consumo”. A medicina salva vidas, mas não te dá saúde. Já as medicinas orientais focam em aumentar a nossa longevidade e assim, melhorar nossa saúde a cada dia.
Deixo aqui o convite para colocarmos na balança nossas prioridades. O que queremos viver e consumir de verdade. O marketing sabe de tudo isso, então prestem atenção… não é um selo verde que ajuda a resolver o problema, mas sim nossa consciência interna.
Por fim, gostaria de recomendar este breve documentário, da Box 1824, a maior empresa de pesquisa em tendência de consumo brasileira. “The rise of Lowsumerism” (em tradução livre, “A chegada do baixo consumo”) ilustra brilhantemente essa necessidade de nos transformarmos.
Por fim, gostaria de indicar este breve documentário.
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