Tuka Pereira
Nem todas as pessoas que realizam trabalhos incríveis e que deveriam ser reconhecidas por eles recebem Oscar, Pulitzer, Emmy, Nobel ou são capas de revistas e destaque em jornais.
Por conta disso, fizemos uma lista de 10 mulheres maravilhosas que desenvolvem trabalhos diversos que vão desde combate ao racismo, machismo tortura e assédio, a incentivo à leitura, empoderamento na terceira idade, representatividade, maternidade e outros assuntos imprescindíveis ao mundo. Se você ainda não as conhece, já passou da hora faz tempo.
1. Täo Porchon-Lynch
Aos 98 anos de idade, a professora de ioga serve de inspiração para qualquer pessoa que ouse abrir a boca para dizer que é velho demais para fazer qualquer coisa. Nascida na Índia, mas vivendo nos EUA desde muito jovem, Täo prática a modalidade há 90 anos. E olha… ela poderia reclamar se quisesse, pois possui três próteses de quadril. Mesmo assim usa saltos e ainda dirige. Confira seu Instagram: @taoporchonlynch
2. Jesz Ipólito
Jéssica Ipólito é militante do movimento negro e adepta do feminismo interseccional – que reconhece as diferenças entre as mulheres e respeita todas as lutas: de gênero, de raça e de classe social. Ela é autora do blog Gorda e Sapatão onde discute temas importantes como quebra de estereótipos, diversidade, entre outros assuntos imensamente relevantes. Confira seu Instagram: @jeszzipolito
3. Luiza Junqueira
Luiza Junqueira é uma das principais vozes de combate à gordofobia na internet. Dona do canal “Tá, querida!“, que hoje conta com cerca de 100 mil assinantes no YouTube, ela aborda de maneira bem humorada temas como roupas justas, estrias, amor próprio, receitas e fala basicamente sobre o que bem entender. Confira seu Instagram: @luizajunquerida
4. Ana Paula Xongani
Ao lado de sua mãe Cris, uma costureira de mão cheia, Ana Paula criou a Xongani, marca especializada na venda de brincos, colares, turbantes e outras peças inspiradas nas cores, estampas e cultura africanas. Cada item é desenhado para exaltar a beleza da mulher negra e são produzidos com materiais importados do Moçambique e de outros países africanos.
Ana também possui um canal no YouTube onde discute sobre empoderamento da mulher negra, autoestima, dá dicas de beleza e, obviamente, moda. Confira seu Instagram: @anapaulaxongani
Dona de uma voz poderosa, a baiana de Salvador ficou conhecida quando esteve à frente do bloco afro Ara Ketu. Ao decidir partir para carreira solo, pôde explorar novas vertentes para sua música e passou a abordar temas importantes em seu repertório. Hoje, usa suas próprias experiências para cantar contra o racismo, o patriarcalismo e o assédio, incentivar a representatividade e exigir respeito. Confira seu Instagram: @larissaluzeluz
Ionete da Silveira Gama foi professora de história e se aposentou na profissão dando aulas nas escolas do Pará. Começou a cantar carimbó (que sempre foi sua paixão) como passatempo, mas sua carreira foi tomando ‘vida própria’. Hoje, aos 77 anos, dona Onete, como ficou conhecida, se transformou num dos maiores talentos da música popular brasileira. Ela é reconhecida no Brasil e no exterior e é a prova viva de que não há idade limite para praticamente nada nesta vida. Confira seu Instagram: @ionetegama
Nátaly Neri tem apenas 23 anos e, através de seu canal no Youtube, Afros e Afins, discute de maneira simples e direta assuntos que vão desde beleza a empoderamento. Com mais de 190 mil inscritos, ela utiliza a plataforma sobretudo para conscientizar sobre questões raciais importantes que não podem mais ser ignoradas. Confira seu Instagram: @natalyneri
8. Tatiana Feltrin
Em um mundo onde youtubers discutem sobre assuntos tão diversos, Tatiana escolheu um segmento que pode ser considerado bastante inusitado para ser debatido nesta plataforma: a literatura. No canal Tiny Little Things ela possui mais de 230 mil assinantes que esperam ansiosamente pelas resenhas que faz de clássicos a best sellers e até quadrinhos. Conteúdo inteligente, criativo e imperdível. Confira seu Instagram: @tatianafeltrin
9. Maria Clara de Sena
Negra, pobre e mulher transexual, ela passou por muitas dificuldades e chegou a recorrer à prostituição para sobreviver. Hoje, por meio de seu trabalho no projeto Fortalecer para Superar Preconceitos, da ONG de direitos humanos Grupo de Trabalhos em Prevenção (GTP), ela ajuda mulheres trans detentas. Ela ainda é funcionária do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, órgão pernambucano que segue recomendações da ONU. Confira seu Instagram: @mariaclaradesena.
10. Helen Ramos
No canal Hel Mother, Helen fala sobre maternidade sem papas na língua. De maneira descontraída e bem-humorada ela ajuda outras mães discutindo situações que ainda são consideradas tabus – como criar filhos sem a presença de um homem – e desromantiza a maternidade debatendo também o lado ruim de ser mãe. Confira seu Instagram: @helmother
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