Carlos Motta
2014 acabou, mas o Brasil não, embora muita gente tenha desejado o seu fim.
2015 será um ano difícil, como quase todos.
Mesmo assim o Brasil e o eu povo sobreviverão. Haverá dificuldades para a grande maioria. Alguns poucos continuarão no bem bom.
Mensagens de fim de ano são, quase todas, protocolares. Quase ninguém acredita que seus votos de prosperidade e felicidade se concretizarão.
De toda forma, e para que este maravilhoso país continue em sua trajetória de desenvolvimento, com diminuição da iníqua desigualdade econômica e social que nos envergonha perante as outras nações, não custa nada desejar que todos aqueles que carregam dentro de si o preconceito e o ódio de classes, essa doença que tanto mal faz à humanidade, sejam, ao menos, um pouco mais tolerantes, um pouco menos violentos, a partir deste ano novo.
O Brasil não acabou em 2014, mas foi por pouco.
A semente da intolerância germinou e deu frutos como nunca antes.
Sempre haverá discordâncias - isso é da natureza humana.
Elas, porém, não devem desencadear ondas de veneno ou desejos de destruição.
Ainda há pessoas guiadas pela razão nos cargos institucionais da nação. Cabe a elas, portanto, a dura tarefa de coibir eventuais excessos que possam comprometer o florescimento desta nossa jovem e promissora democracia.
2015 será um ano difícil, todos sabemos. Cabe exclusivamente a nós, povo, torná-lo um bom ano para todos.
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