No Oscar (vitrine de propaganda do pensamento e estilo de vida americanos), quase sempre, não ganha, Melhor Filme, aquele que realmente merece este título. A Teoria de Tudo é merecedor, mas ...







Se eu fosse jurada, neste Oscar 2015, votaria em 


A Teoria de Tudo !


( Rosa Maria - editora deste blog )



Filme que concorre nas 5 principais categorias artísticas: Melhor Filme, Ator, Atriz, Roteiro Adaptado e Trilha Sonora. Sabe-se lá porque não foi nomeado a Melhor Fotografia, pela qual também merecia uma indicação. 

O filme narra a vida do cientista e físico Stephen Hawking, responsável pela teoria sobre Buracos Negros, portador de Esclerose Lateral Amiotrófica – a doença para a qual foram angariados fundos com a recente brincadeira do desafio do balde de gelo.


O ator Eddie Redmayne (Os Miseráveis) está absolutamente impecável no papel do físico. Ele passa a maior parte do filme mudo, por conta da evolução da doença do personagem, mas adota um repertório de trejeitos e postura incrivelmente semelhantes aos de Hawking. 


O filme não só foi aplaudido no final da sessão da imprensa, como o próprio nome do ator recebeu uma nova salva de palmas quando apareceu nos créditos.

James Marsh (vencedor do Oscar de melhor documentário com O Equilibrista) soube aproveitar com sensibilidade e leveza o extenso material da vida do estudioso, a partir do roteiro de Anthony McCarten (do ainda inédito A Morte do Super-Herói) que, por sua vez, foi baseado nas memórias da própria (primeira) esposa de Stephen Hawking, Jane Hawking – interpretada com delicadeza e profundidade pela atriz Felicity Jones (O Espetacular Homem-Aranha 2 - A Ameaça de Electro).

Estreia no Brasil dia 29 de Janeiro de 2015.
















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