Candidatos da RBS, filiada da Tv X no RS : " agora sabemos com quem estamos falando " !





LASIER MARTINS É CONDENADO PELA JUSTIÇA POR OFENDER SERVIDOR PÚBLICO




Se passou por bonzinho na TV gaúcha por mais de 30 anos. Agora começam a aparecer as várias faces do Lasier Martins que passou o tempo todo que teve na TV, metendo o pau em políticos e na política.


Naquela época, era quase como ser da Juventude hitlerista, pois a tal Juventude da ARENA dava sustentação ao Regime Militar, que perseguiu, matou e torturou milhares de pessoas no Brasil. 

Pois agora a gente descobre também que este sujeito que há poucos dias chamou a polícia por que uma gurizada resolveu pregar um trote nele na Expointer, é na verdade reincidente em atitudes ditatoriais. 

Mas teve pelo menos uma destas atitudes que ele teve “que engolir” na justiça. 

Ofendeu e destratou um funcionário público. E o argumento do Lasier foi o velho “Sabe com que tu estás falando?”, do tempo dos generais e da ditadura militar. 

Mas neste caso ele estava dizendo que como funcionário da RBS tinha que ter “tratamento especial”. 

Esta gente da RBS se acha dona do Rio Grande. Por isto usam o tal “Sabe com quem tá falando?” seguidamente para amedrontar inclusive blogueiros. 


Os tempos mudaram. E já faz algum tempo. E o Lasier pagou uma multa pelas ofensas e impropérios que jogou sobre a honra de um funcionário público. Mas não aprendeu nada. 

Por que até hoje acha que por ser da RBS, é o dono da verdade. Não é não. E nem o patrão dele, o Sirotsky, é dono da verdade. E muito menos dono do Rio Grande.

Vai matéria do Cloaca News dando conta de uma das histórias “ditatoriais” do Lasier:

O candidato ao Senado Lasier Martins (PDT-RS), ex-funcionário da  RBS e ex-integrante da Mocidade da ARENA, foi condenado em última instância a indenizar o agente da Polícia Federal Gilnei da Costa Carvalho por ofensas pessoais no exercício de suas funções. 

A ação já transitou em julgado e o pagamento da indenização foi feito no início deste ano. A imprensa corporativa gaúcha fez questão de ocultar o caso da opinião pública.

Tudo começou quando o porta-voz das oligarquias guascas compareceu a um posto da Polícia Federal, no bairro Azenha, em Porto Alegre, para pedir dois passaportes em nome de suas filhas menores de idade. 

A certa altura do procedimento, o agente federal que o atendia solicitou que Lasier apresentasse seu RG, como determina a lei. Sem portar o documento, Lasier tentou isentar-se deste quesito, alegando que todo mundo sabia quem ele era.

Diante da irredutibilidade do funcionário em relevar a exigência legal de apresentar a cédula de identidade, Lasier Martins rodou a baiana e surtou, passando a ofender o servidor, aos gritos.

De acordo com os depoimentos de Gilnei Carvalho e de mais duas testemunhas, Lasier proferiu frases chulas, como “Burocrata, vagabundo, filho da puta, recalcado, vai à merda”, entre outros impropérios. 

Não contente com o discurso injurioso no local de trabalho do agente federal, naquele mesmo dia, Lasier ocupou o microfone da Rádio Gaúcha, durante seu programa Gaúcha Repórter, e passou toda a tarde difamando e achincalhando o servidor público, citando seu nome no ar.

O processo teve início em 1998, com três ações judiciais, sendo duas delas no âmbito da Justiça Federal. 

Graças ao poder econômico e a uma inacreditável sequência de chicanas jurídicas, Lasier safou-se delas, sendo beneficiado acintosamente pela ex-ministra tucana do STF (na época, ainda no TRF-4) Ellen Gracie

A ação indenizatória, no entanto, prosperou, a despeito das dezenas de recursos protelatórios impetrados pelos rábulas do radialista.

Em sua sentença, o juiz Luís Gustavo Pedroso Lacerda, da 13ª Vara Cível de Porto Alegre, fez a seguinte alusão: “Destaco que foi oportuna a menção à expressão “Você sabe com quem está falando?”, bordão infelizmente incrustrado em nossa sociedade de “pessoas” e não “indivíduos iguais perante a lei”, sabiamente abordado na magistral obra do antropólogo Roberto da Matta (in Carnaval, Malandros e Heróis).”

A condenação judicial também alcançou a Rádio Gaúcha, do Grupo RBS. O valor da indenização, corrigido, atingiu a casa dos R$ 100 mil, para cada um, mais os honorários advocatícios.

Se tiver paciência para ler a íntegra dos processos, clique aqui, aqui, aqui, aquiaqui e aqui.


Postado no blog Luiz Muller em 23/09/2014





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