In-Felicidade Virtual



Roberto Tostes

Não dá para adivinhar um bom futuro com tanta gente agindo como se corresse para lugar nenhum. Muita pressa e pouco foco.

Perguntamos sobre tudo ao google em texto, imagens e vídeos mas parece que sabemos cada vez menos sobre as coisas mais comuns.

Com nossa memória facebook mal curtimos ou compartilhamos algo e já vamos atrás de outra coisa. Sem falar nas centenas de amizades que na prática pouco significam.

Com nossa urgência de twitter corremos atrás de mais novidades e novas noticias sempre exigindo uma internet ainda mais rápida.

Os sonhos de consumo são computadores e smartphones que possam executar mais tarefas por nós.

Fotografamos tudo porque que não olhamos mais nada direito. Mas gostamos de retocar nossa imagem no photoshop ou aplicar efeitos no instagram.

Nas redes sociais compartilhamos sucesso e elogios. Pouca gente se mostra triste ou infeliz. Não cai bem. Como se fugíssemos da realidade comum, do equívoco, da repetição, do tédio.

Nunca fomos tão bem sucedidos, lindos e originais, como nas redes sociais. Com nossa angústia e fome de aparecer filmamos tudo o que for possível para poder colocar na web em busca de milhares de views, downloads ou comentários.

A tecnologia sem fio está nos prendendo numa ratoeira digital. É a pressão e o excitamento deste circo acelerado que nunca para mas pouco acrescenta de verdade.

Nos tempos atuais o que vemos mais é muita ansiedade e pouco sonho. Muita fala solta e pouca ação.

É viral: estamos nos tornando algo indefinido que cada vez menos parece o que realmente somos  —  ou que poderíamos ser.

Nos tempos atuais desconectar e largar um celular sem culpa  —  mesmo que por um tempo  —  já é uma luta, uma dor, um esforço absurdo para vencer um vício visceral.

Mas quem insistir verá a vontade passar e os sentidos e emoções voltarem a aparecer. Tudo vai parecer funcionar melhor, sem drogas ou aditivos.

Conectar com o que realmente importa e descobrir quem é você: isto nenhum aplicativo ou sistema vai fazer por você.


Postado no site Made in Brazil 



Looks para a Copa do Mundo de 2014 !


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Look verde e amarelo

look homem copa 8 Look e Camisetas masculinas para a Copa do Mundo 2014

look copa do mundo helena bordon Looks para a Copa do Mundo: como se vestir para torcer pelo Brasil

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look copa do mundo supervaidosa 1 Looks para a Copa do Mundo: como se vestir para torcer pelo Brasil


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LOOKS PARA COPA 2014_01


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Dia Mundial Sem Tabaco













Paródia com a música We Are The World de Michael Jackson 



Porque os verdadeiros amigos nos fazem chorar ?





Letícia Thompson

Antes eu pensava que os verdadeiros amigos jamais deveriam nos fazer chorar. Sim, deveria ser proibido. Até porque, ver um amigo chorar, nos faz chorar também e a vida é feita pra ser vivida com alegria.

Mas vou aprendendo no dia-a-dia que ainda tenho um longo caminho de aprendizado pela frente. E então vou descobrindo devagarinho, tal qual a madrugada vai descobrindo o dia, porque os verdadeiros amigos nos causam lágrimas.

Eles são, nessa forma de amor universal e múltipla, as pessoas que conseguem entrar dentro do nosso coração e tocá-lo. E tocam assim, com tanta sutilidade e fineza, que é nossa alma que atingem, é nossa sensibilidade que vem recebê-los. Daí as lágrimas... porque tudo o que é grande, inestimável e incompreensível no mundo arranca de nós esse sentimento de espanto.

Ah, sim... eles nos fazem chorar quando a saudade é tão grande que não encontramos palavras para explicá-la. Ou ainda, quando queremos imensamente estar na sua presença e tudo o que encontramos são as lembranças do passado. Ou quando nos arrancam bruscamente risos e lágrimas ao mesmo tempo lembrando do tempo bom e do que a vida carregou.

Os verdadeiros amigos distanciam-se, mudam-se, casam-se, mas continuam insistentemente e maravilhosamente, diria eu, a habitar nosso coração. E as lágrimas que nos invadem como chuvas repentinas não são de tristeza, elas são a forma como nosso coração se expressa para mostrar o quanto o outro ainda está vivo e eternamente apegado à nossa alma.

Lágrimas que nascem assim são benditas. São parte da nossa oração de agradecimento a Deus por ter transformado em amigos esses anjos que vêm iluminar nossa existência.




 


O assombro do craque Iniesta e a intolerância fascista das “elites” brasileiras



Davis Sena Filho 

Iniesta, um dos craques do Barcelona, igualmente a outras pessoas famosas em suas atividades, diz não compreender tantos protestos no Brasil, porque, para ele, o povo deveria celebrar. 

O craque afirma essas palavras porque ele, sem sombra de dúvida, não desconhece a atuação da imprensa-empresa que viceja no Brasil, controlada por seis famílias bilionárias, sendo que a família mais rica deste País é composta pelos irmãos Marinho, que juntos têm um patrimônio estratosférico e particular de quase US$ 30 bilhões.

Essas pessoas por serem tão ricas e poderosas economicamente e financeiramente são capazes, por exemplo, de boicotar e sabotar durante 12 anos os governos trabalhistas de Lula e Dilma Rousseff, de caracteres populares e eleitos pelo povo sem a menor preocupação com a estabilidade política e a harmonia entre os Poderes da República.

O que está em jogo no pensamento pernicioso e hegemônico dessa gente é a supremacia das classes sociais as quais representam, bem como manter intactos os benefícios e privilégios da Casa Grande, com o apoio incondicional das classes médias tradicionais, de maioria branca, responsável principal pela repercussão dos valores e dos princípios da grande burguesia.

O craque espanhol Iniesta não conhece (e não o critico) a história do Brasil e muito menos a vocação destrutiva, a língua ferina, o preconceito latente e o imenso desprezo que as classes dominantes e, por sua vez, privilegiadas sentem, demonstram e praticam contra o Brasil e a maioria de sua população. 

Desde que o Brasil conquistou o direito de realizar a Copa do Mundo e também as Olimpíadas aconteceu uma grande festa popular no País, inclusive com o apoio e a cobertura da Rede Globo, que, por exemplo, cobriu jornalisticamente a grande festa que houve nas areias das praias de Copacabana.

Com o passar do tempo e a demonstração de força do crescimento do Brasil, em todos os campos e segmentos econômicos e sociais — uns mais e outros menos —, os magnatas bilionários de imprensa ou de todas as mídias, à escolha, perceberam que apoiar a Copa, celebrá-la e dar um enfoque positivo para tal evento histórico, a ser realizado no Brasil, poderia prejudicar seus interesses políticos. Até porque os econômicos, realmente, vão ser atendidos, pois os lucros gigantescos que essas corporações midiáticas privadas vão auferir é para fazer com que os outros setores da economia sintam inveja e vontade de mudar de ramo.

A verdade é que o jogador Iniesta, instintivamente, sabe que uma Copa é momento de celebração, independente de questões sociais e econômicas que determinado país enfrenta, afinal todas as sociedade e nações enfrentam problemas, inclusive as consideradas ricas e desenvolvidas. 

Os EUA e os europeus ricos da Europa ocidental realizaram, no decorrer das décadas, inúmeros eventos, e em muitos desses países foram observados pela imprensa e pelos governos atrasos em obras, falhas em determinados setores e, evidentemente, que aconteceram protestos e enfrentamentos entre policiais e manifestantes.

Se algum leitor duvida, que pesquise e verifique. Contudo, transformar a Copa de 2014 em um evento desprezível e que por isso não deveria acontecer no Brasil é um desejo de uma minoria radical, insuflada há sete anos ininterruptamente por uma mídia venal e historicamente golpista, que, apesar de encher seus cofres com bilhões de reais por causa dos jogos, considera que desacreditar ou infamar a Copa é a opção plausível para que a direita brasileira, uma das mais perversas do mundo, conquiste pontos junto ao eleitorado desavisado, e, obviamente, conservador.

A imprensa que luta para atrair os incautos e ignaros, principalmente os jovens, que conhecem pouco da história do Brasil e quase nunca estão dispostos a ler, além de se transformar em massa de manobra de uma imprensa burguesa, a que eles têm acesso e que somente ouve um lado, porque tem preferência partidária e cor ideológica. 

A imprensa-empresa do jornalismo meramente declaratório e evidenciado por intermédio de offs — o que é por de mais questionável. A imprensa alienígena, de péssima qualidade editorial, que se recusa a discutir e a debater o País de forma séria, para que a sociedade brasileira possa crescer e se desenvolver, e, por seu turno, conquistar definitivamente a sua emancipação política e econômica. 

Às vezes fico a rir. E explico. É sobre a frase que virou bordão nas redes sociais, na imprensa e nos protestos. “Quero o padrão Fifa!” Não há nada mais ridículo e equivocado.

Os grupos de extrema esquerda exemplificados em militantes do PSTU e, principalmente, no que tange aos integrantes do PSOL, além dos Black Blocs, que cometem, sim, senhor, atos de terrorismo — explodir coquetéis molotovs em recintos fechados, públicos e privados, ônibus, ruas e praças ocupadas por pessoas é uma temeridade, além de ser crimes que não deveriam ser tolerados e punidos exemplarmente com a força da lei —, estão a exigir o “padrão” Fifa, juntamente com os coxinhas de classe média, que detestam esses grupos, mas os apoiam pelas redes sociais porque desejam a derrota do PT e do Governo Trabalhista nas eleições presidenciais, que acontecerão em outubro.

Como afirmei antes, o bordão é ridículo e sem sentido, porque a Fifa é considerada por essas pessoas, mascaradas ou não, uma instituição corrupta, criminosa, uma verdadeira máfia, que só pensa em lucro, além de não ter quaisquer compromissos com países, governos e sociedades. 

Enfim, a Fifa é um “covil de ladrões e bandidos”, como apregoam esses mesmos grupos radicais e que são financiados pela extrema esquerda, com a participação da direita, que utiliza “seus” meios de comunicação privados (televisões, rádios, internet, redes sociais etc.) para disseminar notícias negativas contra o Governo Trabalhista e apoiar os movimentos de rua.

Uma imprensa comercial e privada detestada pelos movimentos de classe, os sociais e reivindicatórios, que, temendo ser agredida, bem como ouvir palavras de ordem e palavrões resolveu realizar suas coberturas jornalísticas por intermédio de helicópteros, porque sabe e compreende que os mesmos grupos, que atacam o Governo Federal, também conhecem o papel da imprensa corporativa e sectária, que jamais vai estar, de fato, ao lado dos trabalhadores, como nunca esteve em toda sua nada honrada história.

Entretanto, com o propósito de derrotar o Governo Dilma, os magnatas bilionários, além de dar voz às greves de categorias que ocupam as ruas, de forma autoritária, a prejudicar a rotina das grandes e médias cidades, porque a verdade é que as greves se tornaram não mais um meio para forçar o diálogo e conquistar benefícios junto aos patrões e governantes, mas, evidentemente, muitas delas se transformaram apenas em luta política, o que é um erro, sendo que o brado mais ouvido é sobre a queda, a derrubada de governantes eleitos dentro de um processo democrático, a ter a Constituição e as leis eleitorais como inspiração.

Todo trabalhador tem direito à greve. Mas, nem toda greve é direcionada para os legítimos direitos de o trabalhador viver com dignidade e respeito. O que eu mais faço em décadas é defender o trabalhador. Todavia, é visível a intenção de algumas poucas categorias no que diz respeito a paralisar as cidades por meio da ocupação de suas principais vias. 

Como também é visível, mas nem sempre transparente as ações violentíssimas dos Black Blocs e de grupos menos expressivos no que concerne à violência, a exemplo dos coxinhas fantasiados com máscaras do anonymous, a portar cartazes ridiculamente e que praticamente sumiram das ruas.

E por quê? Porque coxinha gosta de reclamar, falar mal e demonstrar sua violência e seus preconceitos de classe, de credo, de raça e de nacionalidade por intermédio da internet. Lá, o coxinha reacionário, egoísta e presunçoso se agiganta, e, geralmente, de maneira anônima, porque coxinha de classe média que se preza não mostra sua cara, porém, evidencia, com prazer e brutalidade, sua língua ferina, sua mente corrompida e seu coração perverso. 

O coxinha é o black bloc em online — virtual. Trata-se de um covarde e oportunista. Tanto o é que logo no início das primeiras manifestações de junho de 2013, a classe média tradicional saiu à ruas, a aproveitar a oportunidade que o Movimento Passe Livre (MPL entidade de esquerda) “proporcionou” a eles.

Explico melhor: quando o MPL saiu às ruas e foi atacado pela polícia, os meios de comunicação privados cobriram o episódio de forma a fazer com que houvesse mais do que uma questão reivindicatória, mas, sim, de ordem emocional. Quando grupos da esquerda radical saíram para apoiar, os coxinhas, antes mesmo de os black blocs aderirem ao movimento, saíram às ruas, com cartazes e algumas máscaras do anonymous. A partir da intervenção dos grupos vestidos de preto e mascarados, o pau quebrou.

A classe média que é tão violenta, sectária e reacionária em pensamento e na internet recuou e foi dar continuidade ao que ela já faz há muito tempo, que é xingar, ofender e demonstrar todo seu descontentamento com a ascensão de brasileiros pobres, remediados ou cuja origem é a classe média baixa. 

Além disso, como já afirmei várias vezes, a classe média tradicional se considera a porta-voz dos valores ocidentais, ou seja, da sociedade estadunidense e dos ricos do Brasil.

Além de ela ser portadora de um incomensurável e inenarrável complexo de vira-lata, a classe média tradiconal se considera também a responsável pelos valores cristãos, apesar de Deus ou Jesus pregarem que a intolerância, o racismo, a violência, o preconceito de classe e o ódio às minorias e aos desiguais e diferentes são pecados, o que, indubitavelmente, não foi compreendido pelos coxinhas, que, no fundo, são ideologicamente mais violentos que os black blocs. Que o digam suas mensagens intolerantes e rastaqueras veiculadas pelas redes sociais. Fascismo na veia. 

O craque do Barcelona e da Seleção da Espanha, Iniesta, tem razão, mas se ele conhecesse a sociedade brasileira com profundidade não ficaria tão surpreso. 

Aqui vicejam os que reclamam com a barriga cheia, mas não querem que todos os brasileiros enchem as suas. O Brasil tem uma “elite” acostumada a ter tudo somente para ela e por causa disto não está acostumada a dividir. Apesar dos avanços formidáveis nos últimos 12 anos, ainda somos um sociedade injusta e desigual. Uma Nação que ao mesmo tempo foi vítima e algoz da escravidão de quase 400 anos.

A maioria dos burgueses e dos pequenos burgueses é um retrocesso quando se trata de compreender historicamente e politicamente o Brasil para que se possa construir uma sociedade humanitária e solidária. 

Eles reagem fortemente mesmo sabendo que dividir, promover a igualdade e a justiça social vai favorecer e beneficiar a sociedade. 

Sempre me surpreendo e fico indignado com tanta intolerância e ausência de senso crítico por parte de grupos sociais que há cerca de 150 anos frequentam as universidades brasileiras e estrangeiras. É um contrassenso total. 

Iniesta é grande jogador e não compreende. Não poderia ser diferente. 

Eu compreendo e por isto é mais do que necessário que o campo da esquerda e trabalhista vença as eleições de outubro. 


Postado no blog Contraponto em 30/05/2014



Sorrir faz bem ! Candidato pede estátua para Fernandinho







Propagandas antigas que hoje são incorretas !


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