Há tempo para dizer que ama,
e até tempo para pedir um tempo.
Há tempo para fazer planos.
e tempo para construir sonhos.
Há tempo para correr sem parar,
e tempo de parar para pensar.
Há tempo para o nascer e comemorar,
e tempo para o morrer e chorar.
Há tempo de vigiar a noite,
e tempo para dormir sem se preocupar.
Há tempo de saúde que se esbanja,
e tempo de doenças que paralizam.
Há tempo para orar e adorar,
outro para trabalhar sem cessar.
Há tempo de admiração e desejos,
e há tempo para ouvir críticas e agir.
Há tempo para contar histórias e fazer rir,
e tem que haver tempo, para ouvir e refletir.
Há tempo para o trânsito e para o trabalho,
mas devemos buscar tempo para o invisível.
Há tempo para plantar e outro para colher,
tempo de escolher novas sementes, mudar rumos,
tempos de chuva e tempos de secas absurdas.
Em tudo o tempo é neutro, nós é quem julgamos
se o tempo é bom ou ruim de acordo com a nossa métrica.
Se estamos bem, o tempo está bom, mesmo no maior dilúvio.
Se estamos mal, nem o dia de sol nos conforta.
Que haja tempo para viver os dias que lhe cabem,
de maneira harmoniosa, corpo, mente e espírito.
Buscando a união do que é natural e visível,
com que chamamos de sobrenatural e invisível,
pois só assim, escreveremos o nosso tempo,
com letras que não se apagam,
marcando-o como único,
rico e cheio de boas lembranças,
como as brincadeiras dos tempos de criança.
Porque somos eternos,
mas devemos ser muito mais,
fazendo todo o bem possível,
sem deixar de ser eterno,
torne-se INESQUECÍVEL!
Paulo Roberto Gaefke
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