Caiu a casa tucana
Do
jeito que deveria
E
agora nem resta pó
Pois
tudo na luz do dia
Está
tão claro e exposto
E o que ninguém sabia
Surge revelado em
livro
Sobre a tal
privataria.
Amauri Ribeiro Junior
Um
jornalista mineiro
Em
mais de 300 páginas
Apresenta
ao mundo inteiro
A nobre arte tucana
De assaltar o
brasileiro
Pondo o Brasil à venda
Ao capital estrangeiro.
Expondo
a crua verdade
Do
Brasil privatizado
O
livro do jornalista
Não
deixa ninguém de lado
Acusa Fernando
Henrique
Gregório Marin
Preciado
Serra e suas mutretas
E o assalto ao
Banestado.
Revelando em detalhes
Uma
quadrilha em ação
O
relato jornalístico
Destrói
logo a ficção
De que político tucano
É homem de correção
Mostrando que entre
eles
O que não falta é
ladrão.
Doleiros e arapongas
Telefone
grampeado
Maracutaias
financeiras
Lavagem
por todo lado
Dinheiro que entra e
sai
Além de sigilo
quebrado
Obra de gente tucana
Na privatização do
Estado.
Parece
mas não é
Ficção
esse relato
Envolvendo
tanta gente
E
homens de fino trato
Que pra roubar
precisaram
Montar um belo aparato
Tomando pra si o
Estado
Mas hoje negam o fato.
Tudo
isso e muito mais
Coisas
de uma gente fina
Traficantes
de influência
E
senhores da propina
Mostrando como se
rouba
Ao pivete da esquina
E a cada negócio
escuso
Ganhando de novo na
quina.
Se tudo isso não der
Pra
tanta gente cadeia
Começando
por Zé Serra
Cuja
conta anda cheia
O Brasil fica inviável
A coisa fica mais feia
Pois não havendo
justiça
O povo se desnorteia
Com CPI já pensada
Na
câmara dos deputados
Não
se fala outra coisa
No
imponente senado
Onde senhores astutos
E tão bem engravatados
Sabem que o bicho pega
Se tudo for
investigado.
Por
isso, temos tucanos
Numa
total caganeira
No
vaso se contorcendo
Às
vezes a tarde inteira
Mesmo com a velha
mídia
Sua indiscreta
parceira
Pelo silêncio
encobrindo
Outra grande roubalheira.
São eles amigos da Veja
Da
Folha e do Estadão,
Da
Globo e da imprensa
Que
distorce a informação
Blindando tantas
figuras
Que tem perfil de
ladrão
Mostrando-os
respeitáveis
Como gente e cidadão.
Pois essa mídia vendida
Deles
eterna parceira
E
que se diz democrática
Mas
adora bandalheira
Ainda não achou
palavras
E silenciosa anda
inteira
Como se fosse possível
Ignorar tanta sujeira.
Ela que tanto defende
A
liberdade de imprensa
Mas
somente liberdade
Pra
dizer o que compensa
Não ferindo interesses
Tendo como recompensa
Um poder exacerbado
Que faz toda a
diferença.
Mas neste livro a figura
Praticamente
central
Sujeito
rei das mutretas
Um
defensor da moral
É o impoluto Zé Serra
Personagem que afinal
Agora aparece despido
Completamente venal.
É
o próprio aparece
Sem
retoque nem pintura
Tramando
nos bastidores
Roubando
na cara dura.
É o Zé Serra que a
mídia
Esconde e bota censura
Para que o povo não
veja
A sua trágica feiúra.
E
ele sabe e faz tudo
No
reino da malandragem
Organiza
vazamentos
Monta
esquema de lavagem
Ensina a filha e o
cunhado
As artes da
trambicagem
E como bandido
completo
Tenta preservar a
imagem.
Mas agora finalmente
Com
a casa já no chão
E
exposta em detalhes
Tão
imensa podridão
Que nosso país invadiu
Com a privatização
Espera-se que Zé Serra
Vá direto pra prisão.
E pra não ficar sozinho
Que
ele vá acompanhado
Do
Fernando ex-presidente
Mais
o genro dedicado
Marido da filha Mônica
E outro homem devotado
Ricardo Sergio
Oliveira
E também o Preciado.
Completando o esquema
Deixando
lotada a prisão
Ainda
cabe o Aécio
Jereissati
e algum irmão
Nunca esquecendo o
Dantas
Que só rouba de bilhão
E traz guardado no
bolso
O tal Gilmar
canastrão.
Como estamos em época
De
Comissão da Verdade
Que
se investigue a fundo
E
não se tenha piedade
Dos que usaram o
Estado
Visando a finalidade
De praticar tanto
crime
E ficar na impunidade.
Tanto roubo descarado
Provado
em documento
Não
pode ser esquecido
E
ficar sem julgamento
Pois lesou essa nação
Provocando sofrimento
A quem sofre e
trabalha
Por tão pouco
vencimento.
Que
o livro do Amauri
Maior
presente do ano
Seja
lido e comentado
Sem
reservas nem engano
Arrebentando o esquema
Desse grupo tão insano
Abrindo cela e cadeia.
Pra todo bandido
tucano.
(de Silvio Prado / fortaleza.ceará)
Postado no blog O
Cachete em 24/09/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário