De fato, não poderemos pensar em desenvolvimento, sem pensar na sustentabilidade. Não podemos colocar lucro acima de tudo, passando por cima de qualquer coisa.
Fábio Valentim
Desde o princípio, a partir do dia em que o homem deixou de viver nas cavernas, para se tornar um homem social, ele tinha uma questão de evoluir. Ele passou a usar a sua inteligência para superar as dificuldades da natureza, e até mesmo para facilitar o seu dia a dia, como caçar, se alimentar e até mesmo construir sua moradia, longe das cavernas. Ele passou a visar o seu conforto, e foi a partir daí que ele passou a se desenvolver. O homem deixou de ser uma criatura dominado pela natureza, deixou de ser uma criatura dependente da natureza, e passou a ser dominador da natureza. Hoje somos praticamente responsáveis por todo o clima e a biomassa do planeta, causando benefícios e malefícios para a humanidade e para o planeta em si.
Não podemos negar que os dois últimos séculos anteriores, além do atual, foram os tempos em que o ser humano mais evoluiu tecnologicamente, e até mesmo moralmente, mas com objeções. É nesta época que vivemos, que se tornou mais acentuada, a ganância e o consumismo. Deixamos de dar importância para o ser, dando mais importância para o ser. Passamos a ser uma máquina de consumo, e por consequência disso, acabamos a causar danos ao nosso planeta, seja através dos desmatamentos das florestas, seja através de poluição do ar, da água, do solo. Acabamos afetando drasticamente a nossa biomassa, correndo a pôr em extinção várias especiarias importantes para a nossa alimentação, para a nossa sobrevivência. Como resultado disso, acabamos gerando fome e miséria também em toda a humanidade.
E se continuarmos como consumidores vorazes, chegará o dia em que não sobrará nada para consumirmos e chegará à nossa fatídica extinção. Não será preciso cometas, meteoros saraivadas. Quem vai destruir o nosso planeta, vai ser nós mesmos, com essa ganância toda, pois estamos agindo exatamente como vírus causadores de doenças. Mas ainda há como reverter o quadro e eliminar essa possibilidade. Pode parecer impossível, para muitos, mas com o trabalho constante, é possível mudar as mentes poderosas. É preciso portanto promover um consumo com qualidade e aliado a sustentabilidade, para garantir a estabilidade da biomassa, que já é instável naturalmente, se tornando ainda mais instável, com as ações do homem.
Promover um desenvolvimento aliado à sustentabilidade é a melhor forma para o desenvolvimento de um planeta como todo. Claro que continuaríamos da mesma forma, influenciando na biomassa e no clima do planeta, mas deixaremos de ser vírus causadores de doenças, em vírus essenciais para o organismo vivo. Uma das melhores formas é a tecnologia de reuso de recursos renováveis, como água, plástico, alumínio, reaproveitando tudo, sem causar impactos ao meio ambiente, sem poluir os rios e o ar, tendo mais recursos naturais a nossa disposição por longos séculos. A sociedade precisa se reorganizar para que a distribuição do alimento seja mais justa e que a natureza seja beneficiada como todo, não somente o ser humano em si.
Postado no blog Baú do Valentim em 19/09/2012
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