A musa e a cachorra nas cachoeiras de Brasília




A mídia adora reis, rainhas e musas.
Basta ser bonitinha para ser musa.
Pode ser bonitinha e ordinária.
E como tem!
O repertório da mídia é limitado.
Sempre tem uma fantasia erótica de bordel de quinta categoria embutida.
A pornografia acontece em outro lugar, longe da cama.
A tal Andressa, mulher do Cachoeira, tentar engavetar um juiz.
Na cara dura. Na base do:
– Você solta o Carlinhos e nós não soltamos o dossiê.
Segundo o juiz, que recusou a proposta obscena, feita certamente em tom sensual, a musa cachorra teria dito que o dossiê contra ele e outros estaria pronto, preparado por Policarpo Jr., jornalista da Veja, a pedido de Cachoeira.
Fica assim:
1) Andressa falou a verdade e a Veja está atolada na lama.
2) Andressa mentiu, mas sua mentira revela o que Cachoeira pensa da Veja  e possivelmente traz à tona marcas de suas relações incestuosas com a revista e com o tristemente famoso Policarpo, o homem dos grandes furos e das grandes furadas.
3) O juiz mentiu – hipótese absolutamente improvável.
Veja, claro, desmentiu qualquer relação com Cachoeira e com o suposto dossiê.
Podemos exclamar: o rei está nu.
Uma descerebrada bonitinha, mulher de um contraventor, permite-se tentar corromper um juiz sem a menor cerimônia, no melhor estilo cruzada de perna fatal, na lata, sem medo, sem respeito, sem corar, sem temer um par de algemas.
Daria manchete: A musa algemada.
A República de Goiás é impudica.
Brasília é um grande bordel.

Postado no blog Juremir Machado da Silva em 31/07/2012
Imagem inserida por mim

Nenhum comentário:

Postar um comentário