MORTE E VIDA SEVERINA, POEMA DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO, EM UMA BELA VERSÃO EM DESENHO
As festas renovam o ritmo da vida, mas a vida em si já é uma festa, já é explosiva e renovada desde sempre, concedendo aos homens o gosto de serem eternos, mesmo quando esta eternidade é assim franzina, mesmo sendo a eternidade de uma vida severina. Boas Festas!
…“E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida
como a de há pouco, franzina
mesmo quando é a explosão
de uma vida Severina”.
Postado no blog Barão de Itararé em 24/12/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário